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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Centro de conservação, reprodução e divulgação de espécies animais
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Descrição
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Edifício de planta rectangular, numa sequência de diversos corpos, de cronologias distintas, acompanhando o crescimento das necessidades programáticas do aquário. O edifício, que se caracterizava pela sua planta simétrica, |
Acessos
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Rua Direita do Dafundo. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,699191; long.: -9,238178 |
Protecção
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MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 862/2023, DR, 2.ª série, n.º 246 de 22 dezembro 2022 |
Enquadramento
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Urbano, destacado. De implantação paralela ao rio Tejo, este edifício está encaixado entre a estrada marginal e a linha de comboio, a S., e prédios de habitação nas restantes frentes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: aquário |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: aquário |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Ministério da Defesa Nacional |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: Charles Vieillard e Fernand Touzet; AZULEJO: Mestre Jorge Colaço (1868-1942) |
Cronologia
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1897, Dez. - início das obras de construção do aquário, instituição de carácter científico e pedagógico, patrocinada o rei D. Carlos I, no âmbito das comemorações do 4.º Centenário do Descobrimento de Caminho Marítimo para a Índia; a responsabilidade da construção ficou a cargo da Comissão Executiva das comemorações do referido 4.º Centenário; 1898 - inauguração do aquário, que contou com a presença da Família Real; o seu primeiro director foi Alberto Girard. A esta dada o aquário ainda não se encontrava devidamente equipado, e as espécies em exposição resultavam das expedições oceanográficas de 1896 e 1897; 1899 - uma vez concluídas as comemorações, o aquário passou para a tutela do Estado, sob administração e exploração da Sociedade de Geografia, com o acordo da Comissão de Pescarias; 1901 - o Aquário passou para a tutela da Marinha Portuguesa; 1909 - administração e orientação técnica do Aquário passou a ser da responsabilidade da Direcção da Sociedade Portuguesa de Ciências Sociais; 1911 - Câmara Municipal de Oeiras cedeu terrenos para que fossem construídas novas instalações, dedicadas à investigação científica; 1914 - a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais pretendia que o aquário passasse para a tutela da Universidade de Lisboa, mas o Ministério da Marinha opôs-se, e fez menção de o entregar à Comissão Central de Pescarias; 1919 - passou a ser conhecido como Estação de Biologia Marítima, com autonomia científica e administrativa. O Conselho de Administração presidido por um oficial da armada e dois naturalistas como vogais, apoiados por uma Comissão Oceanográfica; 1935 - a Colecção Oceanográfica de D. Carlos I e a respectiva Biblioteca, foi doada ao Aquário pela Liga Naval Portuguesa; 1940 - para a construção da Estrada Marginal, foi cortada a ala sul deste imóvel e alguns terrenos anexos foram destinados para a nova via; como consequência, houve necessidade de separar o aquário propriamente dito da Estação de Biologia Marítima, permanecendo instituições distintas e foi feita uma nova fachada lateral; 1950, década - obras de conservação e ampliação do edifício, construção de novos aquários. 1950 - as duas instituições foram efectivamente separadas, tendo sido criado por decreto-lei o Instituto de Biologia Marítima e o Aquário Vasco da Gama; 1971 - aquário passou para a tutela do Instituto Hidrográfico da Marinha, tendo sido criados os Serviços de Aquariologia e o Gabinete de Educação e Divulgação; 1976 - passou a ter como missão o estudo da produção em cativeiro de fauna e flora aquáticas; 2021, 04 maio - publicação da abertura do procedimento de classificação do Aquário Vasco da Gama, incluindo o jardim, em Anúncio n.º 89/2021, DR, 2.ª série, n.º 86. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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ARCHER, Maria e Branca de Gonta Colaço, Memórias da Linha de Cascais, P.A.M.P., 1943; Guia do Aquário Vasco da Gama, C.M.Oeiras, 1990; MECO, José, Azulejaria no Concelho de Oeiras - O Palácio Pombal e a Casa da Pesca, Oeiras, C.B.O.O.,1982; "Aquário Vasco da Gama, Séc. XIX, XX e XXI" in Revista da Armada, n.º 369, No. 2003; Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras, C.M.Oeiras /DPGU, Oeiras, 1999; www.aquariovgama.marinha.pt, Julho 2007; MARQUES, Paulo de Serpa Pinto, "A Estrada marginal e a auto-estrada", Boletim da Ordem dos Engenheiros, Ano IV, n.º48, dezembro de 1940, pp.507--542. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DRELisboa/DRC/DIE, DGEMN/DSARH |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO Orientação técnica do projecto a cargo de Alberto Girard, que fora conservador do Museu do Paço das Necessidades e do Museu de Zoologia da Escola Politécnica. |
Autor e Data
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Helena Rodrigues 2005 / Sofia Diniz 2007 |
Actualização
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