|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
|
Descrição
|
Planta longitudinal simples com cobertura de telha a 1 e 2 águas. Frontespício com embasamento e parastáticas que o subdividem em 3 corpos; o central é mais alto e termina em empena ladeado por 2 fogaréus. Portal de verga sensivelmente curva, emoldurada, e cornija curva pouco saliente, liga-se a janela de avental com o mesmo tipo de cornija e sobrepujada por frontão triangular ondulado; entre o portal e janela. Lápide datada *1. Nos corpos laterais, janela inferior de avental, com verga curva e tipo guilhotina. Nave com lambril de azulejos de cercadura polícroma e recortada, com cenas bíblicas identificadas por filacteras e superiormente com legendas em castelos. Coro-alto pintado. Capela-mor com lambril de azulejos, pequeno altar trono enquadrado por friso dourado e nos ângulos 2 imagens sobre mísulas. |
Acessos
|
Rua da Casa de Repouso dos Motoristas. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,800708; long.: -9,127897 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
|
Urbano. Insere-se na Quinta de Nª Sª da Vitória, erguida junto à estrada, tendo adossado, do lado direito, outra construção e, do lado esquerdo, um muro alto. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: capela |
Utilização Actual
|
Religiosa: capela |
Propriedade
|
Privada: pessoa colectiva |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1769 - construção da capela, inserida na Quinta da Ribeirinha, constituída por 3 propriedades contíguas; 1885 - Manuel de Jesus Serrano vendeu a quinta por 2 contos de reis ao Conselheiro José Paulino de Sá Carneiro Junior; 1952 - com a morte de seu filho, Coronel Sá Carneiro, a propriedade passa ao abandono; 1957 - adquirida por 440 contos pela Associação dos Motoristas Portugueses, tendo sido então restaurada e passando o orago da capela a denominar a quinta. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes. |
Materiais
|
Alvenaria rebocada e cantaria. Calcário, azulejos; cobertura de telha. |
Bibliografia
|
SIMÕES, J. M. dos Santos, Azulejaria em Portugal no séc. XVIII, Lisboa, 1979; STOOP, Anne de, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Barcelos, 1986; AAVV, Património Cultural Construído. Concelho de Loures, Loures, 1988. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
1979 - Obras de conservação e reparação; 1982 - Obras de conservação. |
Observações
|
* Na lápide reza: "Nomina meo ascribatur / Victória / Deo autem gratias / Qui dedit nobis victoriam / anno MDCCLXIX". Tradução: "A Victória foi atribuída ao meu nome mas é a Deus que rendo graças, por no-la ter concedido, 1769". Exaltam a omnipotência de Deus através de mulheres: Lia é "exaltada", Judite "foi guardada da sua empresa", o pedido de Ester é "atendido de antemão", a Bem amada do Cântico de Salomão é exaltada como a mais bela, etc. |
Autor e Data
|
Paula Noé 1991 |
Actualização
|
|
|
|