Igreja Paroquial de Rio Tinto / Igreja de São Cristóvão
| IPA.00022701 |
Portugal, Porto, Gondomar, Rio Tinto |
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Arquitectura religiosa, neoclássica. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por nave única, ladeada por duas torres sineiras quadrangulares e capela-mor profunda, tendo adossada a N. sacristia rectangular. Fachada principal e torres sineiras revestidas a azulejos monocromos azuis sobre fundo branco com paineis figurativos representado Santos, e rematada por frontão triangular. Fachada principal resgada por vãos de verga recta, dispostos simetricamente, tendo ao centro portal de verga recta encimado por janelão de verga curva sobrepujado por frontão também curvo. Fachadas laterais ritmadas por pilastras, com portas travessas de verga recta e várias janelas. |
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Número IPA Antigo: PT011304080015 |
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Registo visualizado 385 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave única e capela-mor rectangular, um pouco mais baixa e estreita, a que se adossa do lado esquerdo sacristia. Volumes escalonados de dominante horizontal, quebrada pelo verticalismo das torres sineiras da fachada principal. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro águas e em cúpula nas torres sineiras. Fachadas com embasamento proeminente de cantaria, a principal e as laterais das torres sineiras, revestidas a azulejo monocromo azul sobre fundo branco, com painéis decorativos representado as imagens de santos, e as restantes fachadas rebocadas e pintadas de branco. Fachada principal orientada a O., de três panos enquadrados por pilastras toscanas, suportando entablamento. Corpo central rematado em frontão triangular, encimado por cornija e coroado por cruz latina de cantaria sobre plinto. No eixo, portal de verga recta encimada por frontão triangular, saliente, e janela de verga curva que se estende até ao entablamento interrompido e alteado sobre esta. Lateralmente, de forma simétrica, abrem-se quatro janelas engradadas, duas de cada lado, encimadas por painéis de azulejos representado da esquerda para a direita, São Nuno Álvares Pereira, São Cristóvão, São Bento e Santo António. |
Acessos
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Rua da Igreja, Largo do Mosteiro, Rua de São Cristóvão |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Implanta-se em amplo adro sobranceiro, murado, pontuado por árvores e canteiros ajardinados, acedido por escadaria fronteira à fachada principal. A N. desenvolve-se o cemitério da freguesia. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: António Menéres. FUNDIDOR: Fundição de Rio Tinto |
Cronologia
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1062 - D. Diogo Tructezendes e seus filhos fundam, no local onde hoje se encontra a igreja e cemitério, um mosteiro de freiras eremitas de Santo Agostinho; 1141 - D. Afonso Henriques coutou o mosteiro e suas dependências, pela quantia de 500 maravidis de ouro, que lhe deu a abadessa D. Hermezinda Guterres, da família dos fundadores; 1535 - foi o mosteiro de Rio Tinto unido ao de São Bento da Ave Maria, do Porto, levando todas as suas propriedades e rendas, e mudando a regra agostiniana para a beneditina; nesta data era abadessa D. Inês Borges; 1735. 17 maio - contrato para a feitura da tribuna, a pagar pela população, sem as religiosas de São Bento das Avé Maria terem que pagar algo; 1758 - nas inquirições o Reitor António Ferreira Nobre refere que as ruínas do mosteiro, ainda existentes testemunham a grandeza do referido mosteiro e que a igreja é antiga; 1768 - reedificação da igreja; 1830 - obras de alteração; 1933 - novamente alterada; 1947 - inauguração do carrilhão*1 com dezassete sinos e quatro toneladas; 2000, Maio - Encontra-se em fase de conclusão da construção da cripta, com projecto de autoria de António Menéres e financiamento da Câmara Municipal de Gondomar; 2011 - Substituição dos altares e imagens; a escadaria de acesso á Igreja foi destruída para fazerem parque de estacionamento automóvel. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria de granito com paramentos rebocados e pintados de branco e fachada principal e torres sineiras revestidas a azulejos; elementos estruturais, embasamentos, molduras de vãos, pilastras, frisos, cornijas, pináculos, cruzes e escadas interiores em granito; pavimento em lajeado granítico e mármore, pias de água benta, pia baptismal e degraus em mármore, gradeamento e portões do adro em ferro forjado; retábulos, púlpitos e sanefas em talha policroma e dourada; portas, guardas do coro-alto e dos retábulos, guarda-vento, balaústres e órgão em madeira; janelas com vidros simples; cobertura de telha cerâmica, sinos de bronze. |
Bibliografia
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BRANDÃO, Domingos de Pinho, Obra de talha dourada, ensamblagem e pintura na cidade e na Diocese do Porto - Documentação, Porto, Diocese do Porto, 1986, vol. III; PINHO LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Dicionário Geográfico, Estatístico, Corográfico, Heráldico, Arqueológico, Histórico, Biográfico, Etimológico de todas as cidades, vilas e freguesias de Portugal e grande número de aldeias, Lisboa, 1873, VOL. 8, pag. 211-212; PACHECO, Helder, O Grande Porto, Gondomar. Maia. Matosinhos. Valongo. Vila Nova de Gaia, Lisboa, 1986; Cripta da Igreja de Rio Tinto, espaço de religião e cultura, in Jornal de Notícias, p. 8, 10 de Maio 2000; CAPELA, José Viriato, MATOS, Henrique, BORRALHEIRO, Rogério, As Freguesias do Distrito do Porto Nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2009, pp. 282-284. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Para o transporte dos sinos e restantes acessórios, foram necessários dezoito carros de bois. |
Autor e Data
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Ana Filipe 2011 |
Actualização
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