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Edifício e estrutura Estrutura Político e administrativo Estrutura de delimitação territorial Marco Marco de couto
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de um único degrau, onde assenta fuste cilíndrico liso, com c. de 3,4 m de altura, formado por cinco tambores, encimada por capitel simples, tendo numa das faces a inscrição "Era de 1729". |
Acessos
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Verdoejo, Lugar de Telheira, Quinta de Sanfins, marginando a EN 101 ao Km 6. WGS84 (graus decimais) lat.: 42.044958; long.: -8.580684 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, junto à Capela do Senhor dos Passos (v. PT011608160112), num adro murado e sobrelevado à estrada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Política e administrativa: marco de couto |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. 23 122 de 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1729 - data de construção; 1758, 10 Maio - segundo o vigário encomendado Manuel Felgueira do Cabo nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia ao rei, integrava-se no couto de São Fins e, quanto ao secular, pertencia à comarca de Valença; tinha 114 vizinhos e 290 pessoas; no lugar de Portuzelo estava o foral do couto de São Fins, paço do concelho, com cadeia, nela se fazendo as audiências às 2ª feiras de cada semana e os actos da câmara; o couto tinha juiz ordinário e câmara por eleição do corregedor de Viana, que também estava sujeito à provedoria da mesma câmara; os escrivães que serviam no couto eram os do auditório do concelho de Coura, tal como o inquiridor e distribuidor; o vigário refere ainda que havia memória de antigamente se fazerem as audiências no castelo de Farão ou da Turna, por ser na época o couto pouco povoado; posteriormente, com o aumento populacional no mesmo, conseguiu-se do rei a colocação de um juiz ordinário e os oficiais da câmara. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CAPELA, José Viriato, As freguesias do distrito de Viana do Castelo nas Memórias Paroquiais de 1758, Braga, Casa Museu de Monção / Universidade do Minho, 2005; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos do Distrito de Viana do Castelo; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; OLIVEIRA, A. Lopes de, Valença do Minho, Póvoa do Varzim, 1978; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viana do Castelo, Viseu, 2001; VIEIRA, José Augusto, O Minho Pittoresco, 1, Lisboa, 1886, p. 83. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - Segundo Malafaia, é provável que o pelourinho seja oriundo de Sanfins, que antigamente foi vila e couto de São Fins de Friestas, que D. Afonso Henriques coutou em 1172, em proveito dos frades. D. João III, deu todos os bens e o couto de Sanfins aos padres da Companhia de Jesus para com as rendas fundarem o Colégio de Coimbra. *2 - A Casa da Câmara encontra-se actualmente a funcionar como escola primária. |
Autor e Data
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Paulo Dordio e Paulo Amaral 1995 |
Actualização
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