|
Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo centralizado
|
Descrição
|
Fonte central de coluna decorada por folhas de acanto, apoiada num plinto quadrangular, apresentando cada face um rosto feminino em alto relevo. A encimar, duas taças centrais, circulares sobrepostas, de perfil curvo e tendo distribuidas radialmente no mesmo alinhamento seis bicas sugerindo carrancas em alto relevo. O remate superior, tipo pinha, semelhante a um fogaréu, é decorado com as mesmas carrancas, de tamanhos diversos. No topo deste uma esfera armilar metálica. O tanque circular e de bordo liso está apoiado num soco também circular de quatro degraus. O degrau em contacto com o pavimento da praça é de perfil simples e recto. |
Acessos
|
Ponte de Lima, Largo de Camões. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,768484; long.: -8,584216 |
Protecção
|
Incluído na Zona Especial de Proteção da Ponte sobre o Rio Lima (v. IPA.00000424) |
Enquadramento
|
Urbano, isolado e destacado, no centro da placa pavimentada do Lg. de Camões *1, de planta em U, voltado para o Rio Lima a poente. Nas proximidades, a cerca de 40 m para nordeste, localiza-se o acesso nascente (margem esquerda) da ponte sobre o Rio Lima (v. IPA.00000424). Junto ao chafariz, a cerca de 10 m para S. encontra-se assente uma lápide retangular, em granito, na qual estão inscritas as penas a aplicar a quem sujasse as águas da fonte *2. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: fonte ornamental |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETO: Baltazar de Castro (1929). MESTRE: João Lopes, o Moço (séc. 16, conjetural). |
Cronologia
|
1578 - decide-se construir o chafariz, com o rendimento de uma finta (imposto) sobre alguns bens de consumo, nomeadamente o tão precioso sal; séc. 16 - 17 - construção do chafariz, na proximidade da torre e porta da Ponte *3; 1603 - conclusão do chafariz, talvez com intervenção do mestre João Lopes, o Moço; 1929, 16 novembro - nomeação do arquiteto Baltazar de Castro para integrar a Comissão para dar o parecer sobre as obras a efetuar na Praça de Camões (Portaria de 13 novembro, DG n.º 268, 2.ª série); desmontagem, transferência e reconstrução do chafariz no atual local. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autoportante. |
Materiais
|
Estrutura em granito. |
Bibliografia
|
ALMEIDA, José António Ferreira de - Tesouros Artísticos de Portugal. Lisboa: 1988; GOY, Ana - «A influência dos Modelos de João Lopes o Velho em terras Galegas nos Albores do Barroco». In Cadernos Vianenses. Viana do Castelo: 1995, vol. 19, p. 137 - 154. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
*1 - Anteriormente este largo era designado por praça. *2 - A lápide estaria originalmente no local onde o chafariz foi construído inicialmente e refere que da primeira vez em que uma pessoas fosse apanhada a sujar a água era punida com três dias de cadeia, e da segunda a pena seria em dobro. *3 - Este chafariz quando a cidade era muralhada localizava-se no local onde é hoje o Largo Dr. António de Magalhães, em frente e para nascente do antigo Asilo da Infância Desvalida D. Maria Pia (v. IPA.00021106), junto à Torre e Porta do Souto, demolida em 1815, que se localizava na extremidade sudoeste da atual Rua do Souto, e à Capela de São Benedito, demolida já no século 20. |
Autor e Data
|
Paulo Dórdio e Isabel Sereno 1996 |
Actualização
|
João Almeida (Contribuinte externo) 2019 |
|
|