Pelourinho de Angeja

IPA.00000220
Portugal, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Angeja
 
Memória de pelourinho de bloco prismático construída no séc. 20 com soco quadrangular de três degraus, onde assenta alto plinto paralelepipédico e a coluna toscana, de onde arranca o remate, em bloco, com elementos heráldicos nas faces. Ostenta uma coroa e vestígios dos ferros de sujeição.
Número IPA Antigo: PT020102030002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Comemorativo  Memória de pelourinho    

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, de pedra de Ançã, composta por soco quadrangular de dois degraus, alto pedestal com inscrição elevado por base chanfrada quadrangular, coluna com base pseudo-ática, fuste cílindrico e capitel toscano com marcação inferior em gola. O remate é constituído por estrutura cúbica com cornija tripartida e bloco com quatro faces armoriadas e coroa real no topo. Apresenta argola de sujeição ao nível da base da coluna.

Acessos

EN 16, Largo da República.

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado e erguido lateralmente em amplo largo frondosamente arborizado, circundado por balaustrada, harmoniosamente integrado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comemorativa: memória de pelourinho

Utilização Actual

Comemorativa: memória de pelourinho

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - integrava as Terras de Santa Maria (Terras da Feira); 1325 - era senhor de Angeja Vasco Martins da Cunha; 1514, 15 Agosto - concessão de foral por D. Manuel I, na sequência do qual se deve ter erguido o pelourinho primitivo; 1708 - a povoação com 700 vizinhos pertence ao Conde de Vila Verde; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador do concelho, escrivão da câmara, um juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães, inquiridor, distribuidor e contador; 1714, 21 Janeiro - carta de criação do Marquês de Angeja, doada por D. João V; 1758, 01 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Barradas de Ferreira Couto, é referido que a povoação pertence ao Marquês de Angeja, que exercia o poder através do ouvidor almoxarife; a povoação tem 466 vizinhos, um juiz oridnário ecamara sujeita ao donatário; 1855 - extinção do concelho; 1902 - data esculpida no pedestal, revelando a data de construção.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário (pedra de Ançã).

Bibliografia

CORREIA, Azevedo de, Arte Monumental Portuguesa, vol. 1, 1975; p. 33; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; GONÇALVES, Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro, VI, Lisboa, 1959, pp. 56 - 58; MALAFAIA, E.B. Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1997, p. 96; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73766 [consultado em 1 agosto 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 4, n.º 9, fol. 45-52)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - A reconstrução não deixa inferir nada sobre o seu aspecto primitivo. No entanto, a base e pedestal poderão ainda ser originais e neste caso tratar-se-ía de um pelourinho da tardo-renascença. *2 - DREMC, 1963: "Em bom estado de conservação, situa-se no jardim da povoação à margem da estrada nacional. Só é necessária limpeza do local".

Autor e Data

Margarida Alçada 1983 / Carlos Ruão 1996

Actualização

 
 
 
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