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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Memória de pelourinho
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, de pedra de Ançã, composta por soco quadrangular de dois degraus, alto pedestal com inscrição elevado por base chanfrada quadrangular, coluna com base pseudo-ática, fuste cílindrico e capitel toscano com marcação inferior em gola. O remate é constituído por estrutura cúbica com cornija tripartida e bloco com quatro faces armoriadas e coroa real no topo. Apresenta argola de sujeição ao nível da base da coluna. |
Acessos
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EN 16, Largo da República. |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado e erguido lateralmente em amplo largo frondosamente arborizado, circundado por balaustrada, harmoniosamente integrado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Utilização Actual
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia Local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 12 - integrava as Terras de Santa Maria (Terras da Feira); 1325 - era senhor de Angeja Vasco Martins da Cunha; 1514, 15 Agosto - concessão de foral por D. Manuel I, na sequência do qual se deve ter erguido o pelourinho primitivo; 1708 - a povoação com 700 vizinhos pertence ao Conde de Vila Verde; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador do concelho, escrivão da câmara, um juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães, inquiridor, distribuidor e contador; 1714, 21 Janeiro - carta de criação do Marquês de Angeja, doada por D. João V; 1758, 01 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Barradas de Ferreira Couto, é referido que a povoação pertence ao Marquês de Angeja, que exercia o poder através do ouvidor almoxarife; a povoação tem 466 vizinhos, um juiz oridnário ecamara sujeita ao donatário; 1855 - extinção do concelho; 1902 - data esculpida no pedestal, revelando a data de construção. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário (pedra de Ançã). |
Bibliografia
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CORREIA, Azevedo de, Arte Monumental Portuguesa, vol. 1, 1975; p. 33; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; GONÇALVES, Nogueira, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro, VI, Lisboa, 1959, pp. 56 - 58; MALAFAIA, E.B. Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1997, p. 96; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73766 [consultado em 1 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 4, n.º 9, fol. 45-52) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - A reconstrução não deixa inferir nada sobre o seu aspecto primitivo. No entanto, a base e pedestal poderão ainda ser originais e neste caso tratar-se-ía de um pelourinho da tardo-renascença. *2 - DREMC, 1963: "Em bom estado de conservação, situa-se no jardim da povoação à margem da estrada nacional. Só é necessária limpeza do local". |
Autor e Data
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Margarida Alçada 1983 / Carlos Ruão 1996 |
Actualização
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