Igreja da Memória
| IPA.00002185 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Ajuda |
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Arquitetura religiosa, barroca. Igreja de planta em cruz latina, composta por nave, transepto pouco saliente, com cruzeiro circular, pela existência de estreitos corredores nos braços, e capela-mor, com a torre sineira adossada à fachada posterior, com o interior dividido em tramos por pilastras toscanas duplas, que sustentam as coberturas em abóbadas de lunetas, amplamente iluminada por enormes janelões que se rasgam nas fachadas do imóvel e pelo tambor, olhos de boi e lanternim da cúpula que cobre o cruzeiro. Fachada principal rematada em frontão triangular, bastante elevada, composta por dois registos divididos por entablamento, o inferior com portal axial de verga recta, flanqueado por consolas que sustentam o remate em frontão triangular, encimado pelo amplo janelão do coro-alto, com remate em frontão semicircular. As fachadas têm tratamento semelhante, com dois registos, o superior recuado, dando origem a um terraço, protegido por guarda balaustrada, que protege o imóvel, possuindo duas ordens arquitectónicas distintas, toscana no piso inferior e de inspiração coríntia no superior, remetendo para modelos clássicos. A torre sineira apresenta vários registos, com ventanas em arcos de volta perfeita e remate em coruchéu campaniforme. Interior com coro-alto, com guarda de madeira, possuindo, nos braços do transepto tribunas, com guardas semelhantes, sendo rasgada por vãos sobrepostos, portas no piso inferior e janelas de varandim no superior. Capela-mor simples, seguindo as normas pombalinas, possuindo um simples painel pintado, envolvido por uma moldura de talha, com altar paralelepipédico, tendo pilastras volutadas adossadas aos costados. Igreja de cunho erudito, totalmente construída em cantaria de calcário, erigida como voto gratulatório pela sobrevivência do monarca D. José I a um atentado sofrido naquele local, hesitando entre os modelos clássicos que se faziam sentir e esquema enraizados de cunho barroco e pombalino. A planta é bastante simples, formando um rectângulo, com os ângulos côncavos, permitindo rasgar janelas nesta zona, no qual se inscreve uma nave, um transepto pouco saliente e a capela-mor. As fachada possuem um tratamento semelhante, com terraço na zona superior e ostentando várias janelas de varandim, que as dinamizam, havendo um jogo entre fenestrações rectilíneas no corpo saliente e em arco abatido ou de volta perfeita no registo superior, estas mais declaradamente barrocas, com a adopção de modinaturas recortadas, encimadas por falso fecho e por cornija contracurva, de influência borromínica, sendo frequente o aparecimento, nos panos de muro, de almofadados com lacrimais na base, típicos da época. A torre sineira ocupa a zona posterior, num esquema recorrente no Barroco, mas que recupera ideais medievais, que a situavam junto à sacristia; possui fogaréus nos ângulos, tipicamente barrocos. O interior procura ser unificado, com todos os elementos a convergir para o cruzeiro do transepto, onde surge enorme cúpula, assente em pendentes, tudo ornado com elementos almofadados azuis e rosa, criando uma policromia interna; contudo, forma enormes ângulos nos braços da cruz, apesar de aligeirados por corredores que correm lateralmente. As coberturas são do tipo barroco, com os arcos de abóbada ornados por rosetões. |
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Número IPA Antigo: PT031106010041 |
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Registo visualizado 5231 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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Planta em cruz latina composta por nave rectangular, com os ângulos fundeiros curvos, formando um pequeno endo-nártex, e com transepto pouco desenvolvido, e capela-mor mais estreita, com anexos e sacristias adossadas, possuindo uma torre sineira na fachada posterior, com o interior cortado por pequeno transepto, com acesso por dois corredores laterais, que acedem, por escadas, aos pisos superiores e ao coro-alto. De volumes articulados, possui coberturas diferenciadas em terraço, cúpula sobre o cruzeiro do transepto e em coruchéu campaniforme na torre sineira. Fachadas em cantaria de calcário aparente em aparelho isódomo, percorridas por amplo embasamento do mesmo material, flanqueadas por cunhais apilastrados, toscanos na zona inferior e de capitéis coríntios no superior, rematadas por entablamento. Fachada principal virada a O., com corpo central longilíneo, dividido em dois registos por entablamento do tipo dórico, flanqueado por duas ordens de duplas pilastras, sendo o registo inferior rasgado por portal de verga recta e moldura almofadada, rematado por friso, cornija e frontão triangular que assenta em duas consolas; sobre este, evolui painel em cantaria, de perfil recortado, com lacrimais na base, flanqueado por elementos galbados e decorados por motivos fitomórficos, que se ligam ao entablamento, que sustenta enorme janelão, envolvido por dupla moldura, a exterior recortada e com meandro na base, com verga alta e encurvada, possuindo painel recortado, com pingentes, sobrepujado por frontão semicircular. O corpo é flanqueado por duas alas côncavas, semelhantes, rasgadas por dois vãos em eixo, o inferior formando uma porta de verga recta e o superior uma janela de varandim com guarda de cantaria vazada, formando falsos balaústres, com moldura almofadada e recortada, rematada por espaldar, que possui falso fecho estriado; são rematados por platibanda balaustrada, que protege o terraço. As fachadas laterais, viradas a N. e a S., são semelhantes, formando dois registos, o superior reentrante, com amplo terraço protegida por balaustrada. O piso inferior é marcado por três panos na nave, o central ligeiramente saliente, e um na capela-mor, flanqueados por pilastras toscanas colossais, dois deles e o da capela-mor rasgados por janela rectilínea com moldura simples de cantaria, encimadas por janela de varandim, semelhantes às dos flancos da fachada principal; o pano do extremo direito, possui, no piso inferior, uma porta de verga recta. No nível superior, surgem três panos na nave, um no transepto e dois na capela-mor, divididos por pilastras; os da nave e capela-mor possuem janelões em arco abatido, com molduras almofadadas, rematadas por frontão sem retorno, com cornija contracurva, de inspiração borromínica, possuindo frontão almofadado e com falso fecho; o transepto tem ampla janela ovalada, rematada por cornija angular, ornada por elementos almofadados. Sobre o cruzeiro do transepto, ampla cúpula circular, rasgada por oito janelas em arco de volta perfeita, com moldura de cantaria e fecho ornado por motivo fitomórfico, flanqueadas por parastase; remata em entablamento, sobre o qual surge a calote da cúpula, com os contrafortes visíveis, tendo os panos rasgados por olhos de boi; lanternim com oito janelas rectilíneas, flanqueadas por pilastras e rematando em pequeno bolbo, sobrepujado por esfera e cruz latina em bronze. Reentrante e ligado por duas ilhargas côncavas, semelhantes às da capela-mor, o corpo da torre sineira, com a zona inferior semelhante às fachadas da nave, encimada por balaustrada que protege o terraço, onde surge a sineira, propriamente dita, com três registos, dividido por amplo friso de cantaria, os inferiores cegos e os superiores com sineiras em arcos de volta perfeita, rematando em friso, cornija e com fogaréus nos ângulos, tendo, sobre a cobertura, esfera, cruz latina e cata-vento em bronze. Fachada posterior marcada pelo corpo da sineira, com a face semelhante às descritas anteriormente. INTERIOR em cantaria de calcário aparente, formando três tramos na nave, dois na capela-mor e em cada um dos braços do transepto, através de pilastras coríntias, assentes sobre altos plintos, que também surgem nos ângulos, sustentando os arcos do cruzeiro do transepto, tudo encimado por entablamento, com friso inferior denticulado; os espaços devocionais têm coberturas em abóbadas de lunetas, com os tramos marcados por arcos de abóbada, ornados por rosetões com os panos ornados por almofadas recortadas; pavimento em cantaria de calcário. Cada tramo é rasgado por portas de verga recta, com os ângulos superiores truncados e rematadas em cornija, encimadas por janelas de varandim com os ângulos côncavos, protegidas por falsas balaustradas metálicas e sobrepujadas por frontão semicircular, com volutas na base e ornados por elementos vegetalistas. Coro-alto com balaustrada de talha pintada de branco e dourado, tendo o portal protegido por guarda vento de madeira, ladeado por pias de água benta concheadas. De cada um dos lados, uma porta acede a estreito corredor que liga aos braços do transepto com a cúpula ostentando, na base dos panos, almofadados em cantaria azul e vermelha, assente em pendentes, ornados por almofadados, encimados por motivo vegetalista. Os braços do transepto possuem tribunas com guardas de talha pintada de branco e dourado, para onde abrem portas laterais, com modinaturas e remates semelhantes aos das janelas do interior do templo. Na base destas, uma porta de verga recta acede a um pequeno espaço, surgindo, no do lado da epístola, a urna com os restos mortais do Marquês de Pombal, possuindo uma lápide indicativa do mesmo. Na capela-mor, retábulo-mor de talha dourada, embutido no muro, formando um amplo painel trilobulado, com moldura simples, flanqueado por orelhas recortadas, que se alargam na zona superior, em volutas, que sustentam pequeno espaldar com enorme resplendor, rematado em cornija angular; o banco é marcado por profusa decoração fitomórfica, na forma de festões, flanqueados por plintos galbados, assentando em altar paralelepipédico em cantaria, tendo os costados volutados na zona superior. Sobre este, o sacrário de talha dourada, em forma de templete. |
Acessos
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Largo da Memória |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 8 627, DG, 1.ª série, n.º 27 de 08 fevereiro 1923 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 163 de 14 julho 1960 |
Enquadramento
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Urbano, isolado e destacado, implantado em zona de forte declive, junto à Calçada do Galvão e nas proximidades do Palácio Calheta (v. PT031106320630). Possui um amplo largo fronteiro, que serve de parque de estacionamento e de rotunda aos veículos que ali transitam, separando-se da via pública, pavimentada a alcatrão, por estreito passeio, pavimentado a calçada de calcário. Na zona envolvente, surge um jardim, com vários canteiros relvados, arbustos e árvores de grande porte, onde se destacam algumas palmeiras, com passeios em lajeado de cantaria, pontuados por bancos de jardim em madeira e por candeeiros de iluminação pública. Fronteiro, situa-se o Chafariz da Memória (V. PT031106011297). Na fachada posterior, o Pombal da Travessa da Memória (v. PT031106011207). |
Descrição Complementar
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A urna do Marquês de Pombal surge sobre peanha rectangular, em cantaria, escalonada em dois degraus, o superior, formando galbo, que sustenta um friso ornado por losangos e um tabuleiro, onde assenta a pequena urna, em forma de sarcófago, assente em quatro pés em forma de garra; junto a esta, uma lápide com a inscrição: "RESTOS MORTAIS DE SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO E MELO 1.º MARQUÊS DE POMBAL". |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Patriarcado de Lisboa, auto de cessão de 02 Agosto 1948 |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETOS: Giovanni Carlo Sicinio Bibiena (1760); Mateus Vicente de Oliveira (1762 - 1785); Reinaldo Manuel dos Santos (1781). CANTEIROS: José Raimundo & Filho, Lda (1986-1987). EMPREITEIROS: Agostinho Cabral (1946); Alsifer - Construções Civis, Lda. (1976); Anselmo Costa (1985-1991); António de Jesus da Silva (1991); José de Sousa Camarinha (1947-1950); Presa, Lda. (1975); Rodrigues, Dias & Tomé, Lda. (1952-1954); Ruber & Pinheiro, Lda. (1954); Virgílio dos Santos (1960-1961). ENTALHADOR: Silvestre Faria Lobo (atr., 1781). FUNDIDOR: Serafim da Silva Jerónimo & Filhos, Lda. (1991). PINTOR: Pedro Alexandrino de Carvalho (1785). VIDRACEIRO: João dos Santos Silva (1951). |
Cronologia
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1758, 03 setembro - o Rei D.José escapa com vida, apesar de ter sido atingido num braço, a um atentado, atribuído aos Távoras, no local; 07 setembro - o rei entrega o governo à esposa, por se encontrar incapaz de assumir as tarefas; dezembro - o rei encontra-se livre de perigo; 13 e 14 dezembro - prisão da familia Távora, implicada no atentado; 1759, 12 janeiro - alguns membros da família são sentenciados, outros presos e outros forçados a entrar em casas religiosas; 1760, 16 setembro - lançamento e sagração da primeira pedra da futura igreja de Nossa Senhora do Livramento e de São José, a construir segundo projeto do arquiteto italiano Giovanni Carlo Sicinio Bibiena (1717-1760), a mando do rei, como voto gratulatório por se ter livrado do atentado; 1762 - dificuldades económicas do país implicam a paragem das obras da igreja, que seriam dirigidas pelo arquiteto Mateus Vicente de Oliveira, que assume a obra, na sequência do falecimento do projetista (1706-1786), levando a cabo algumas alterações, como o alteamento da cúpula; 1777 - antes de falecer, o rei recomenda à mulher e à filha que terminassem a obra, que se encontra, sensivelmente, a meio; 1780, 15 dezembro - existem pagamentos para as obras, constando em jornas semanais de 02 de outubro de 1779 a 05 de agosto de 1780; 1781 - discute-se o retomar das obras e a necessidade de conclusão da igreja com Arquiteto das Obras Públicas, Reinaldo Manuel dos Santos, colocando-se a hipótese da cúpula ser terminada em madeira do Brasil, tendo sido rejeitado pela maioria dos presentes numa conferência, organizada para debater o assunto; execução da talha, talvez da autoria de Silvestre de Faria Lobo; 10 março - adiantamento de dinheiro para obras miúdas e transporte de pedraria; 1782 - pagamento das portas e janelas aos carpinteiros; aplicação de sinos reaproveitados de outros imóveis, pois têm a data de 1756; feitura do retábulo, conforme desenho de João Carlos Bibiena; 1785 - ainda decorrem as obras, embora estando estas certamente muito próximas da sua conclusão, com pagamentos de pedraria; pintura de Nossa Senhora do Livramento e o rei D. José por Pedro Alexandrino de Carvalho (1729-1810); 1788, 17 agosto - o bispo do Algarve, D. José Maria de Melo, sagra os dois sinos principais da igreja; 1923 - trasladação dos restos mortais do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, da Igreja das Mercês para a Igreja da Memória, tendo sido colocado numa dependência no lado da Epístola; 1945, outubro - a Fazenda Pública cede, definitivamente, à Câmara Municipal de Lisboa os terrenos envolventes da igreja, para poderem ser reabilitados e ajardinados; 1947 - remoção das maquetes ao monumento a Marquês de Pombal, que ocupava demasiado espaço no local; pensa-se a colocação noutro local da igreja do túmulo do Marquês de Pombal, de forma a não vir a prejudicar o culto; 1948, 25 março - Despacho ministerial, devolvendo a Igreja ao culto; 23 abril - entrega das chaves da igreja ao Pároco da Ajuda; 1949 - na sequência de uma visita dos Amigos de Lisboa, solicita-se a colocação de uma lápide a assinalar o túmulo do Marquês de Pombal, com o texto igual à placa de prata que está na urna de madeira; 1951, 23 dezembro - reabertura da igreja ao público, após encerramento durante muitos anos, servindo de armazém de cereais; 1952, 18 fevereiro - a Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém tem autorização do Patriarca para instalar a sua sede no local, pelo que pede autorização para colocar, nos três óculos, um vitral com as cruzes da sua Ordem; 22 fevereiro - a DGEMN solicita informações sobre as cores a utilizar, recomendando, simultaneamente, que devem ser discretas; 1953 - a ogreja está afeta ao Regimento de Cavalaria 7; 1954 - construção de um altar de madeira para um corredor lateral, que a DGEMN ordena que seja demolido; 1956 - estudo de um sistema que resolva os problemas de infiltrações na igreja; 1985, 23 abril - encerramento de novo, devido á queda de um raio que danificou muito o imóvel, nomeadamente a balaustrada e o zimbório; 1985 - 1986 - levantamento fotogramétrico do imóvel; 1990 - adjudicação da notícia histórica do monumento ao Dr. Joaquim Caetano; 1991, janeiro - é atribuído à DGEMN o "Diploma of Merit" por parte da EUROPA NOSTRA (International Federation of Associations for the Protection of Europe's Cultural and Natural Heritage) pela sua intervenção e restauro; proposta da DGEMN para a colocação do túmulo do Marquês de Pombal no braço do transepto, decidindo-se deixá-la no mesmo local, apesar dos pareceres favoráveis de várias instituições; 1998, setembro - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura, pilastras, entablamento, cornijas, fogaréus, pavimentos, coberturas, cunhais, balaustradas em cantaria de calcário liós; moldura do painel do altar-mor, portas e caixilhos de madeira; janelas com vidros simples e caixilhos metálicos. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, (dir. de) - Tesouros Artísticos de Portugal. Lisboa: Seleções do Reader's Digest, 1976; ATAÍDE, M. Maia, (dir. de) - Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa. Lisboa: Junta Distrital de Lisboa, 1988, tomo III; BERGER, Francisco José Gentil - Lisboa e os Arquitectos de D. João V - Manuel da Costa Negreiros no estudo sistemático do barroco joanino na região de Lisboa. Lisboa: Cosmos, 1994; CAETANO, Joaquim de Oliveira - A Igreja da Memória, Lisboa: Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, 1991; CARVALHO, A. Ayres de - Os Três Arquitectos da Ajuda. Lisboa: Academia Nacional de Belas-Artes, 1979; FRANÇA, José Augusto - Lisboa Pombalina e o Iluminismo. 3ª ed. Venda Nova: Livraria Bertrand, 1987; SALDANHA, Nuno - «O Rei ergueu-se de Pedro Alexandrino. A pintura do altar-mor da Igreja da Memória» in Invenire Revista de Bens Culturais da Igreja. Lisboa: Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, julho - dezembro 2012, n.º 5, pp. 43-48; SANCHES, José Dias - Belém e arredores através dos tempos. Lisboa: Livraria Universal - Editora, 1940; SMITH, Robert C. - A Talha em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte, 1963; «Vária». Monumentos, Lisboa: Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, 2005, n.º 23; VITERBO, Sousa - Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional, 1904, vol. I. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID-001/011-1376 a 1377, DGEMN/DSARH-010-125-0060/01 a 17, 010/125-0060-/03, DGEMN/DSMN-001-0291/11 - 12, 0316/13 e 0342/05, DSID, Carta de Risco |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1946 - colocação de vidros nos caixilhos e arranjo dos mesmos; reparação de uma porta e uma janela; limpeza dos tectos do coro e enceramento das portas e guarda-vento; reparação dos terraços e acabar com as infiltrações, obras adjudicadas a Agostinho Cabral; 1947 - construção de um caixilho e reparação de outros; tomada das juntas nos terraços e reparação dos rebocos, obra adjudicada a José de Sousa Camarinha; 1948 - o mesmo empreiteiro executou obras nas instalações sanitárias, de colocação de soalho no pavimento das salas do piso superior e das sacristias; reparação da talha do altar-mor e restauro da tela, reparação e prateado dos tocheiros e banqueta; reparação das portas e caixilhos; COMPANHIA DAS ÁGUAS: ligação ao ramal de água pública; DGEMN: 1950 - consolidação da balaustrada e arranjo de caixilhos, obra executada por José de Sousa Camarinha; 1951 - substituição dos vidros partidos, pelo vidraceiro João dos Santos Silva; 1952 - arranjo das canalizações das instalações sanitárias, sendo necessário ligá-las à rede de esgotos; 1952 / 1953 / 1954 - arranjo da instalação eléctrica, pela firma Rodrigues, Dias & Tomé, Lda.; 1953 - reparações urgentes dos terraços, por António Ferreira de Almeida; 1954 - estudo para as lanternas a colocar nas igrejas da Memória e de Alcochete, a serem executadas pela firma Ruber & Pinheiro, Lda., de Vila Nova de Gaia; 1955 - obras para impedir as infiltrações da cúpula, com abertura e refechamento de juntas e impermeabilização dos terraços; picagem de rebocos e feitura de um novo, com respectiva pintura; 1956 - com a continuação das infiltrações, verificam-se novas obras na cúpula, terraços e pintura de paredes; reparação de caixilhos; colocação de uma porta-alçapão junto aos sinos, para evitar a entrada de água; 1960 - reparações e impermeabilizações dos terraços, obra executada por Virgílio dos Santos; 1961 - reparação e pintura das caixilharias e portas, substituição da rede das janelas e limpeza de cantarias, adjudicada a Virgílio dos Santos; CML: 1969 - iluminação do exterior do monumento; DGEMN: 1975 - reparação de caixilhos e portas, tratamento de juntas dos terraços e do lanternim, assentamento de porta de ferro, rede metálica e aros de ferro, pintura das paredes e panos das coberturas, adjudicada à firma Presa, Lda.; 1976 - aplicação de novo reboco e pintura, assentamento de peças de cantaria nos pináculos da torre, adjudicada à firma Alsifer - Construções Civis, Lda; 1985 - estabilização dos danos causados pela queda de um raio, por Anselmo Costa, Lda., com levantamento de silhares da cúpula e impermeabilização da mesma; 1986 / 1987 - reparação do zimbório e do lanternim, com substituição de cantarias, fornecidas por José Raimundo & Filho, Lda., adjudicada a Anselmo Costa; 1989 - instalação de um pára-raios; 1990 - remodelação da instalação eléctrica; substituição de algumas cantarias; reparação do coro e de portas e caixilharias interiores, colocação de vidro nos óculos do zimbório, adjudicada a Anselmo Costa; 1991 - reparação dos interiores, com arranjo dos estuques, dos rebocos e pinturas, da zona de habitação do padre capelão, enceramento do pavimento, obra adjudicada a Anselmo Costa; arranjo da instalação eléctrica e colocação de projectores interiores, adjudicada a António de Jesus da Silva; reparação de quatro sinos e colocação de um novo sino, fundido em Braga, por Serafim da Silva Jerónimo & Filhos, Lda.; arranjo dos pilares e capitéis interiores, obra adjudicada à Anselmo Costa; 2004 / 2005 - recuperação das juntas. |
Observações
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Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1993 / Paula Figueiredo 2008 |
Actualização
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