Capela da Fervença / Capela de Nossa Senhora dos Remédios
| IPA.00021521 |
| Portugal, Vila Real, Mondim de Basto, União das freguesias de Ermelo e Pardelhas |
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| Capela barroca de planta retangular simples e interior de espaço único, coberto por tecto de estuque. Fachada principal terminada em empena de cornija, rematada por cruz no vértice e com sineira sobre o cunhal, rasgada por portal de verga recta, datado, sobrepujado por janela, rectangular. Fachadas laterais com portas de verga recta, tendo na voltada a S. janela ao nível do retábulo-mor. Interior com coro-alto, pias de água benta semicirculares, e estrutura retabular de madeira policroma revestindo a parede testeira, de execução novecentista. |
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| Número IPA Antigo: PT011705040085 |
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| Registo visualizado 131 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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| Planta retangular de corpo único, rectangular, com sacristia, também rectangular, adossada a N. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na capela e uma na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco e embasamento em cimento encarapinhado pintado de castanho, com cunhais de pedra, de juntas tomadas e pintadas de branco. Fachada principal virada a O., terminada em empena de cornija moldurada, coroada por cruz, de secção quadrangular, sobre acrotério, e tendo sineira, em arco de volta perfeita, sobrepujada por cornija recta, no cunhal esquerdo. Portal de verga recta, com a data de 1756 inscrita na verga, sobrepujado por janela, rectangular, cerrada por relógio, com cartela e data de 1900 inscrita no lintel. Fachada lateral S. com porta de verga recta, gravada com a inscrição "RAD MDCCLVI", servida por escadaria e balcão de pedra e janela, rectangular. Fachada lateral N., marcada pelo corpo da sacristia, com porta para o coro-alto, de verga recta, com a inscrição da data de 1990 pintada. Fachada posterior terminada em empena de cornija, coroada por cruz, de secção quadrangular, sobre acrotério. INTERIOR rebocado e pintado de branco, com silhar de azulejos de padrão industriais de estampilha azul, laranja e branca, percorrendo a nave e coro-alto, iluminado pela janela na zona do altar-mor. Coro-alto sobre placa de betão, revestida a madeira envernizada, com balaústres torneados de madeira; sub-coro com pia de água benta semicircular encimada por nicho do lado da Epístola. Colateralmente, dispõem-se quatro mísulas com imaginária, e duas portas, sendo uma para o exterior, ladeada por pia de água benta igual, e outra para a sacristia. Parede testeira com estrutura retabular de madeira policromada em rosa, amarela e cinza, com marmoreados fingidos, formando retábulo-mor e dois retábulos colaterais. Retábulo-mor de planta recta e um eixo delimitado por pilastras toscanas de fuste almofadado decorado com elementos fitomórficos assentes em plintos paralelepipédicos com faces almofadadas e orelhas; ao centro abre-se nicho em arco abatido com moldura saliente e fundo pintado de azul, flanqueado por mísulas, sendo sublinhado por arco abatido, de onde arranca o espaldar recortado em volutas; sacrário embutido sobre o nicho central com as iniciais XP. Retábulos colaterais semelhantes, de planta recta e um eixo, com nicho de perfil curvo integrando mísula e rematado com frontão triangular sobrepujado por cruz. Os três retábulos são rematados por amplo apainelado adaptando-se ao perfil da cobertura. Altares paralelepipédicos de apainelado central com elementos fitomórficos no centro ou ladeando-os. Pavimento em tijoleira cerâmica e tecto de perfil curvo, em estuque pintado de azul com a imagem do Sagrado Coração de Maria, ao centro. Sacristia rebocada e pintada de branco com pavimento em tijoleira cerâmica. |
Acessos
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| Lugar de Fervença |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Rural, numa encosta sobranceira à ribeira da Fervença, afluente do rio Olo, isolada, num pequeno largo, empedrado a cubo granítico, no centro da aldeia, rodeada por casas e palheiros. A capela implanta-se em terreno desnivelado e junto dela existe uma casa, arruinada, tendo gravada na verga da porta principal a data de 1724. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: capela |
Utilização Actual
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| Religiosa: capela |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| 1756 - edificação da capela; 1757, 23 Abril - bênção da capela; 1758, 20 Março - concedida licença para ser colocado um confessionário "na cappella de n. Srª dos Remedios e S. Amaro"; 1758 - o abade de Ermelo, Pe. Paulino de Leão Cabral, refere a existência da capela de Santo Amaro "no Povo da Fervença"; 1761 - data inscrita na verga do portal lateral S.; 1783, 11 Abril - pedido dos moradores do Barreiro e de Assureira para serem sepultados os seus defuntos na capela da Fervança; 1900 - data inscrita no vão da fachada principal, assinalando obras de beneficiação; séc. 20 - execução da estrutura retabular; 1990 - data inscrita na verga da porta travessa N.; construção da sacristia. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura de granito; portas e coro-alto de madeira; retábulo de madeira policroma; nave com silhar de azulejos; pavimento em tijoleira cerâmica; tecto em estuque; cobertura exterior de telha. |
Bibliografia
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| LOPES, Eduardo Teixeira, Ermelo, Mondim de Basto, 1996, p. 16; Mondim de Basto Memórias Históricas, Mondim de Basto, 2000, pp. 230 - 231. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| Proprietário: 1990 - construção da sacristia, substituição do pavimento e colocação de silhar de azulejos; 2001 - pintura do tecto e repinte do retábulo. |
Observações
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Autor e Data
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| António Dinis 2003 |
Actualização
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