Convento de Nossa Senhora da Piedade / Palácio dos Viscondes da Gandarinha / Casa Cor de Rosa / Centro Cultural de Cascais
| IPA.00021501 |
Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril |
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Arquitectura religiosa, seiscentista. Convento carmelita composto por igreja e zona conventual no lado esquerdo, desenvolvido em torno de claustro quadrangular com cinco arcadas de volta perfeita. A igreja tem planta em cruz latina, com fachada principal em frontão triangular, marcada inferiormente pelo acesso à galilé, composto por três arcos de volta perfeita, encimada por nicho e pelo janelão do coro. O interior tem coberturas em abóbadas de lunetas, provavelmente de construção pós-terramoto. Tem nave marcada por capela lateral e pelos confessionários embutidos na parede, no lado do Evangelho. O cruzeiro do transepto tem falsa cúpula, tipicamente maneirista, abrindo para capela-mor pouco profunda, com retábulo-mor do estilo barroco nacional, hoje desaparecido. No lado do Evangelho, o acesso à zona conventual. No piso superior, a enfermaria. |
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Número IPA Antigo: PT031105030127 |
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Registo visualizado 612 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem dos Irmãos Descalços de Nossa Senhora do Monte do Carmo - Carmelitas Descalços
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Descrição
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Planta rectangular irregular, composta por vários corpos construídos em datas distintas, com coberturas diferenciadas em duas e quatro águas. Fachadas rebocadas e pintadas. Fachada principal virada a E., composta por dois corpos pintados de rosa, percorridos por soco cinza, a ladear a fachada da primitiva igreja, o do lado esquerdo de maiores dimensões. Este possui seis empenas sucessivas, a do extremo esquerdo de maiores dimensões e ladeada por duas chaminés em tijolo. Possui porta e janela em arco de volta perfeita, encimados por duas janelas de peitoril com o mesmo perfil. No topo da empena duas janelas de varandim em arco de volta perfeita e com guarda metálica. Os panos imediatos possuem quatro portas em arco de volta perfeita, a do lado direito de maiores dimensões, encimadas por duas linhas de cinco janelas de peitoril, as superiores integradas nas empenas. A igreja, rebocada e pintada de amarelo, remata em frontão triangular simples, ladeado por cunhais em cantaria, de ordem colossal. Inferiormente, três arcos de volta perfeita acedem à galilé, tendo ao centro, nicho em abóbada de concha, encimado por janelão rectilíneo. No lado direito, um pano de pequenas dimensões, composto por porta e janela em arco de volta perfeita, encimado por duas janelas de peitoril com o mesmo perfil; o remate é interrompido por duas trapeiras rectilíneas, cada uma delas com janela de peitoril. Fachada lateral esquerda, virada a S., com três panos rematados em empena. A do extremo esquerdo é rasgada por porta em arco de volta perfeita, encimada por duas janelas de peitoril rectilíneas e por trífora. O corpo intermédio, de maiores dimensões, possui uma porta e duas janelas de peitoril em arco de volta perfeita, encimadas por sacada corrida, para onde abrem cinco portas janelas em arco de volta perfeita, sustentadas por pilastras toscanas e totalmente envolvidas por cantaria e rematadas por cornija; tem guarda metálica vazada, pintada de verde. No terceiro piso, duas janelas de peitoril rectilíneas. O pano do lado direito tem três vãos em cada piso, compondo portas de volta perfeita no primeiro, janelas de peitoril rectilíneas no intermédio e janelas de varandim, com guardas metálicas vazadas no superior. Fachada lateral direita, virada a N., com dois pisos, o inferior com quatro janelas de peitoril rectilíneas e porta em arco de volta perfeita, encimadas por sete janelas de peitoril, surgindo, ainda, três trapeiras, semelhantes às da fachada principal. INTERIOR com acesso pelo extremo esquerdo, que leva a um vestíbulo amplo, o qual serve de distribuição para as salas de exposição, as quais integram alguns elementos do primitivo espaço conventual, para uma zona de restauração e para o auditório, a antiga igreja. No extremo direito, os gabinetes de trabalho. Organizam-se em torno de um pátio interno, o antigo claustro, com cobertura envidraçada, permitindo a iluminação directa do espaço, para onde abrem várias portas e janelas rectilíneas. A antiga igreja é rebocada e pintada de branco, com pavimento de madeira, tendo a nave dividida em quatro tramos definidos por pilastras toscanas, que se prolongam em arcos formeiros na abóbada de lunetas. O coro-alto ocupa todo o primeiro tramo, assente em arco abatido, com acesso pelo lado da Epístola, tendo várias filas de cadeiras de madeira. No lado do Evangelho, no sub-coro, amplo vão de volta perfeita, de acesso a uma capela paralela ao templo, surgindo, ainda, quatro vãos rectilíneos, os antigos confessionários. No lado da Epístola, uma antiga capela lateral, com amplo arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas. O transepto é marcado por duas arcadas, que acedem aos braços, totalmente revestidos a azulejo de padrão e com coberturas em abóbadas de lunetas, actualmente entaipadas, envolvido por enxaquetado *1, contendo várias filas de cadeiras de madeira. No topo do lado da Epístola, sacrário de cantaria embutido na estrutura da parede. Sobre o cruzeiro, cobertura em falsa cúpula. Capela-mor pouco profunda, com cobertura em abóbadas de lunetas e com silhar de azulejos enxaquetados, verde e branco. Nela, está instalado o palco. |
Acessos
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Avenida Rei Humberto II de Itália. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,694082, long.: -9,421342 |
Protecção
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Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta da Cidadela de Cascais (v. IPA.00006052), Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e Torre Fortificada de Cascais (v. IPA.00006026), Forte de Santa Marta (v. IPA.00006053), Palácio dos Condes de Castro Guimarães (v. IPA.00006066), Marégrafo de Cascais (v. IPA.00006055) Casa de Santa Maria (v. IPA.00022905) e Jardim da Casa de Santa Maria (v. IPA.00030557) / Parcialmente incluído na Zona de Protecção da Cidade de Cascais (v. PT031105030006) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, na orla marítima, implantado numa zona privilegiada de Cascais, junto à Cidadela (v. PT031105030006), abrindo directamente para a via pública, aberta no final do séc. 19, para facilitar o acesso à Boca do Inferno e às casas de veraneio que se localizavam neste local. Abre directamente para uma ampla rotunda que estabelece a ligação entre a Avenida D. Carlos I e a Avenida Rei Humberto II de Itália, tendo fronteiro amplo passeio público, protegido por pinos metálicos. Confina com o Parque Marechal Carmona (v. PT031105030283) e com o Condomínio da Gandarinha. |
Descrição Complementar
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Inscrição: "ESTA CAPELA HE DE FRANCISCO GOMES E DE DOMINGAS MENDES SVA MOLHER NATURAIS DESTA VILLA TEM OBRIGAÇÃO DE MISSA PERPETVAE ANNO DE 1646 QVOTIDIANA". No cunhal fronteiro, a inscrição: "ESTA CAPELLA HE DE FRANCISCO MANSO BAIÃO E DE SVA MOLHER MARIA MRZ E POR SVA MORTE DE QUEM ELLES NOMEAREM EM SEV TESTAMENTO ESTE CONVENTO E OBRIGAÇÃO DE LHE DIZER HUA MISSA QUOTIDIANNA". Tem a inscrição "LOVVADO SEIA O SANTISSIMO SACRAMENTO E A EMMACVLADA COMCEICÃO DA VIRGEM SENHORA NOSSA CONCEBIDA SEM PECADO ORIGINAL". |
Utilização Inicial
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Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: edifício multiusos |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 19 / 21 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Jorge Silva (2000). CONSTRUTOR: Rodrigo Berquó (1878-1879). PEDREIRO: António Céguinho (séc. 19). PINTOR: Josefa de Óbidos (1673). |
Cronologia
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1572 - gravura de castelo de Georgius Branius na obra "Civitates Urbius Terrarum" mostra umas casas no sítio do Convento; 1594, 25 Agosto - autorização papal e do arcebispo de Lisboa, D. Miguel, para a construção de um convento de carmelitas descalços por D. António de Castro, quarto Conde de Monsanto, e a mulher D. Inês Pimentel, estando prevista uma ampla cerca; 29 Agosto - doação do terreno pelos padroeiros; 19 Setembro - colocação da primeira pedra da igreja; 01 Dezembro - colocação da primeira pedra do convento, pelo padroeiro, no local onde existiam umas casas no sítio das Courelas; 1596, 08 Fevereiro - cerimónia da entrada do Santíssimo no edifício ainda inacabado; 1598, 10 Fevereiro - o filho dos fundadores, D. Luís de Castro, manda que as obras prossigam, com a condição de colocar as suas armas sobre o portal e que se rezassem missas pela alma do pai; 1600-1603 - as obras foram embargadas por Cristóvão de Moura, com o pretexto da necessidade de ampliar a fortaleza, conforme os estudos de Filipe Terzi; 1607 - o padroado passa para os herdeiros de Beatriz da Veiga; 1616, 13 Junho - com ordem superior de D. Filipe III, D. Álvaro Pires de Castro ordena o prosseguimento das obras; contudo, o padroeiro recusa dar a esmola de 500 cruzados, solicitada pelos freires, tendo renunciado ao padroado; recomeço das obras decorreram com esmolas da população; 1641 - conclusão do espaço de culto; nele funciona um colégio de Filosofia; 1646 - data numa sepultura; 1673 - pintura de vários quadros com temática alusiva a Santa Teresa, por Josefa de Óbidos; 1697 - instituição de capela com missa por sufrágio de Garcia da Costa; séc. 18 - tinha incorporado na cerca a Capela de Santo Aleixo, que for a anteriormente do povo; 1721 - instituição da Capela de Santa Ana, pelo Padre João Franco Ribeiro com obrigação de missa quotidiana por sua alma e pela da irmã, Ana Teresa; 1731 - acordo com a Câmara para o fornecimento de água; 1755, 1 Novembro - o edifício fica bastante abalado com o sismo; 1756, 20 Maio - Frei António do Espírito Santo escreveu sobre os efeitos do terramoto de 1755 em Cascais, referindo que as paredes mestras do edifício estavam inclinadas, que as abóbadas e fachada da igreja haviam ruído, bem como grande parte do claustro, celas, ficando a cozinha e o refeitório em ruína; o muro da cerca tinha 23 palmos de altura, o que não impediu que o conjunto fosse afectado pelo marmoto; durante a hecatombe, o claustro abriu boqueirões, de onde se via lava; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo reitor Manuel Marçal da Silveira refere-se que o Convento tinha capacidade para 35 religiosos e vivia das esmolas da vila e arredores; a igreja tinha uma só nave, com cruzeiro, possuindo silhar de azulejo; no altar-mor, a imagem de uma Pietà, surgindo, nos colaterais, Nossa Senhora do Carmo (Evangelho) e São José (Epístola); no cruzeiro, uma capela dedicada a Santa Ana, da família dos Franco, fundada pelo Padre João Franco e pela irmã Ana Franco; na nave, a Capela das Almas, que inicialmente era dedicada a São José e pertencia aos Manço, surgindo, ainda a de Santo Cristo, pertencente à família "Bajoens"; na portaria, a Capela de Santa Elias e um oratório na sacristia com várias relíquias; o claustro tinha um altar em cada ângulo, painéis da Via Sacra e, no acesso à igreja, uma pequena capela dedicada a Santo António; a cerca foi aumentada com a compra à Misericórdia da Quina do Regalo, deixada por D. Catarina Saraiva e o seu enteado, o Padre Manuel de Ana; refere que o edifício funcionou, por três vezes como Noviciado, sendo o primeiro mestre Frei António do Espírito Santo; funcionou como Colégio de filosofia, tendo como primeiro mestre Frei Pedro de Jesus; 1759, 9 Novembro - falecimento de Pedro Miguel de Almeida, marquês de Alorna, sepultado na igreja; séc. 19 - construção de um cemitério para sepultar os prisioneiros de guerra, atacados pela peste; 1777, 07 Março - o hospital estava mal provido, mas em relativo bom estado; tinha uma botica que partilhava com o Convento da Piedade; 1819, 27 Março - é dado o privilégio aos frades da venda exclusiva da Água de Inglaterra, distribuída pelos quartéis; 1821 - inventário dos bens do Convento; 1833, 09 Agosto - extinção do Convento pela Junta da Reforma Geral Eclesiástica, ficando o edifício e cerca abandonados; na sequência, o edifício foi colocado em hasta pública, com a avaliação de 2:300$000, com a cerca, composta por terras de trigo, vinha, pomar, horta e mata, avaliado em 3:117$000; a zona de culto ficava na posse da Fazenda Pública, que se obrigava a tapar as suas ligações ao espaço conventual; vendido sucessivamente a Joaquim Raposo, José Maria Eugénio de Almeida e a um senhor arquitecto chamado Evaristo; 1864, 31 Maio - numa planta da Praça de Cascais, de J.A. de Esteves Vaz o Convento vem referido com o não estando utilizado; 1873 - o convento não fora reconstruído; a igreja tem 5 altares e o claustro com 20 arcos, tendo uma cruz no centro; varanda com 5 arcos de pedra, virada à cerca e ao mar; 1874 - sobre as ruínas e cerca do Convento, foi edificado o palácio dos Viscondes da Gandarinha, cujo projecto é atribuível a Rodrigo Cantagalo; trabalha no local António Ceguinho; 1878 - o construtor Rodrigo Berquó requer licença para alinhar o muro fronteiro à casa; 1879 - pedido de licença para a construção de uma cavalariça junto à casa; 1940 - reforma das fachadas da capela e da ala N.; séc. 20, meados - aquisição do conjunto pela família Espírito Santo; 1969 - capela reconstruída por Manuel Espírito Santo Silva, proprietário do edifício; 1974, após Abril - o proprietário é desalojado do espaço, oferecido à Câmara e ocupado por retornados das ex-colónias; 1977, Agosto - passa para a posse da Câmara de Cascais, por escritura de doação da Sociedade Casas da Gandarinha SARL, ficando a capela sob a gestão da autoridade eclesiástica; 1988 - projecto de criação no local de instalações para recreio e cultura de jovens; 1991 - o projecto foi reprovado pelo IPPAR; 1992 - escavações arqueológicas a cargo da Associação Cultural de Cascais, achando-se o espaço do antigo claustro e as paredes-mestras, verificando-se quais os acrescentos dos Viscondes da Gandarinha; lançamento de concurso público para a remodelação do imóvel, sendo uma verba disponibilizada pelo Fundo de Turismo; 1993 - o projecto volta a ser reprovado pelo IPPAR; 1994 - ideia de transformar as Casas do Visconde da Gandarinha em Centro Cultural; início de obras de impermeabilização de terraços e cúpula da capela; 1994, Março - início da remodelação do imóvel que decorreria em três fases; 1997 - conclusão das escavações por José de Encarnação e Guilherme Cardoso; 1997-1999 - a ala N. estava concluída e começa a ser utilizada para exposições temporárias, com gestão da Fundação D. Luís I; 2000, 15 Maio - inauguração do Centro Cultural de Cascais, com centro de exposições e auditório na antiga capela, feito conforme coordenação do arquitecto Jorge Silva, acompanhado por Rui Mário Gonçalves; 2002, 03 Maio - apresentação do projecto do Centro Cultural da Gandarinha. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural portante. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria rebocada e pintada; pilastras, nichos, pavimentos, cornijas, nichos, guardas em cantaria de calcário; portas, caixilharias, escadas, pavimentos, mobiliário de madeira; estrutura das coberturas metálica; guardas em ferro forjado; janelas e portas com vidro simples; cobertura em telha. |
Bibliografia
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ANDRADE, Ferreira de, Cascais - Vila da Corte - oito séculos de história, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1964; BARRUNCHO, Pedro Lourenço de Seixas Borges, Apontamentos para a história da Villa e Concelho de Cascais, Lisboa, Typographia Universal, 1873; Cascais em 1755 - do terramoto à reconstrução, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2005; Centro Cultural de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2000; COSTA, António José Pereira da, Cidadela de Cascais (pedras, homens e armas), Lisboa, Estado-Maior do Exército Direcção de documentação e História Militar, 2003; ENCARNAÇÃO, José de, Cascais - Guia para uma visita, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1983; ENCARNAÇÃO; José de, Cascais e os seus cantinhos, Lisboa / Cascais, Edições Colibri / Câmara Municipal de Cascais, 2002; Exposição Patrimónios de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2003; Monografia de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1969; QUINTÃO, José C. Vasconcelos, A Cascais para nunca mais...?, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 6-23; SERRÃO, Vítor, A História da Arte em Portugal novas perspectivas teóricas e metodológicas. O panorama de estudos do património cascalense, in Património, Território e Sociedade - X Cursos Internacionais de Verão de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2004, pp. 75-89; SILVA, Raquel Henriques da, Cascais, Lisboa, Editorial Presença, 1988; SOUSA, Maria José Pinto Barreira Rego, Cascais 1900, Lisboa, Medialivros, 2003; Um olhar sobre Cascais através do seu património, vols. II e III, Cascais, Câmara Municipal de Cascais / Associação Cultural de Cascais, 1989. |
Documentação Gráfica
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CMC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA; CMC |
Documentação Administrativa
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CMC |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 21 - adaptação do espaço a zona cultural, com a construção de três núcleos destinados à exposição, ligados por escadaria na zona posterior, zona de lazer, com o aproveitamento do antigo claustro para a criação de um espaço com luz natural; transformação da igreja em auditório e de um anexo, antiga casa de habitação, em zona de gabinetes de trabalho; tratamento de rebocos e pinturas, de coberturas e de caixilharias. |
Observações
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*1 - a nave e cruzeiro eram revestidos a azulejo e a cerca era murada, confinando com o jardim de D. Diogo de Meneses, a N., onde se erguia a Capela de Nossa Senhora do Rosário, ligando a S. com Santa Marta; este terreno fazia parte da Quinta de Regalo, vendida por D. Catarina Saraiva e o seu enteado, Manuel de Roma, que o vendeu aos religiosos; a igreja tinha cinco altares e o claustro com 20 arcos de cantaria, com cruz no centro e varanda com cinco arcos de pedra, com vista para o mar. |
Autor e Data
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Helena Rodrigues 2005 / Paula Figueiredo 2010 |
Actualização
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