Capela de Nossa Senhora das Salvas / Ermida de Nossa Senhora das Salas

IPA.00002137
Portugal, Setúbal, Sines, Sines
 
Arquitectura religiosa, manuelina, barroca, rococó. Ermida que segue uma tipologia muito popular no Alentejo, fixada no séc.15, de grande popularidade ao longo de todo o séc. 16, com uma só nave coberta por três tramos de abóbada de cruzaria de ogivas, capela-mor mais estreita também com cobertura de ogivas. Partindo de sóbrios modelos que caracterizaram a construção dos novos templos na fase de reconquista e consolidação do território e que são patentes na simplicidade e clareza da planta, os edifícios religiosos edificados ou renovados em torno de 1500 denotam a popularização das coberturas em abóbadas de cruzaria de ogivas, o que para além de um enriquecimento do interior irá obrigar ao desenvolvimento de grossos contrafortes destinados a suportar peso destas abóbadas. Ermida fortemente ligada à figura de Vasco da Gama, particularmente devido aos contratempos que envolveram a sua construção atribulada pelas divergências deste com a Ordem de Santiago, que ocupam um importante capítulo da sua biografia. Da sua estrutura arquitectónica destaca-se o portal, que apresenta uma escala e riqueza raras numa ermida e que pela utilização da brecha da Arrábida e flagrante semelhança estilística se pose filiar no estaleiro do Convento de Jesus em Setúbal, com cujo arco triunfal tem grandes semelhanças. Os azulejos que revestem os alçados interiores constituem um dos ciclos mais extensos que se conservam no Baixo Alentejo. As intervenções arquitectónicas de gosto barroco caracterizam-se por uma grande austeridade característica do perdurar do gosto "chão" mas desenvolve-se nos retábulos de estilo nacional, com as suas colunas pseudo-salomónicas e a profusão de folhagens de acanto e de vide, povoadas por cachos de uva e aves fénix, de simbolismo eucarístico. As obras de recuperação efectuadas após o terramoto de 1755 procuraram reconstruir o primeiro tramo da abóbada o mais fiel possível, no entanto no que toca à fachada principal nota-se uma preocupação de enriquecimento decorativo e de movimentação da silhueta recorrendo a soluções muito populares de gosto rococó, como a empena polilobada, as urnas de argamassa, as molduras ondulantes de argamassa. Revestimento azulejar pombalino, onde se destacam as intrincadas molduras de concheados, asas de morcego e flores, separadas por estípides encimadas por vasos com flores.
Número IPA Antigo: PT041513010001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Capela / Ermida  

Descrição

Planta longitudinal escalonada, orientada, composta por nave rectangular, capela-mor mais estreita a que se adossam de cada lado da nave uma capela lateral, junto ao arco triunfal, sendo a da esquerda mais profunda e a da direita pouco saliente; adossadas à capela-mor, a N. a sacristia e a E. as escadas de acesso ao trono. Volumes articulados, com cobertura diferenciada, em telhado de duas águas, na nave e na capela lateral esquerda, de três águas na capela-mor, de uma só água na sacristia, capela lateral direita e escadas de acesso ao trono. Fachada principal de um só pano definido por pilastras de argamassa, rematado superiormente por empena contracurvada, contornada por cornija e encimada por cruz de betão pintada a branco; no coroamento das pilastras urnas de argamassa assentes em plintos; o pano é dividido em dois registos por barra de argamassa relevada que se sobrepões às pilastras; portal principal em cantaria de brecha da Arrábida, em arco canopial, assente em colunelos com capitéis de turbante e bases escalonadas, enquadrados por arco canopial dado em toro, rematado por cogulho em forma de flor-de-lis, assente em colunelos com capitéis de turbante e bases escalonadas; a ladear o portal, duas colunas torsas com capitéis de turbante decorados com meias esferas, coroados por pináculos torsos e assentes em bases escalonadas; dos pináculos partem duas barras de argamassa relevada polilobadas que ligam à base do janelão; o portal é ladeado por janelas quadradas com molduras de cantarias e grades de ferro, encerradas por janelas com portadas interiores de madeira; sobre as janelas duas lápides de lioz enquadradas por molduras de argamassa; na da esquerda destacam-se as armas de Vasco da Gama, enquadradas por torçal de loureiro e na da direita, de formato idêntico, uma inscrição; no registo superior rasga-se um janelão de verga curva com moldura de cantaria com pequenas orelhas, coroado por cornija curva encimada por registo de azulejos representando Nossa Senhora da Assunção elevando-se aos céus ente nuvens e anjos segurando palmas e rosas, pintado a azul e branco com moldura polilobada polícroma, tendo na base um medalhão com uma lua pintada a azul e branco, enquadrado por moldura de argamassa; a N. adossa-se um contraforte escalonado e a S. um contraforte rampeado. Fachada S. com nave de três panos definidos por contrafortes rampeados, rematados por pináculos cónicos; cada pano é rematado por platibanda, sendo o primeiro cego, o segundo rasgado por uma fresta em arco de volta perfeita com moldura de cantaria e o terceiro com o volume da capela lateral rematado por beirado; capela-mor recuada, de um só pano definido por contraforte rampeado diagonal, encimado por pináculo piramidal, assente em plinto e coroado por esfera, rematado por platibanda perfurada. Fachada E. com a capela-mor de um só pano definido por contrafortes diagonais, encimados por pináculos piramidais rematados por esferas e assentes em plintos; remate superior em platibanda perfurada; volume adossado do acesso ao camarim rematado por beirado; à direita adossa-se a sacristia de um só pano rematado em meia empena e rasgado por porta com moldura de cantaria. Fachada N. com nave de três panos separados por contrafortes escalonados em três registos, sendo o superior cilíndrico, coroados por pináculos cónicos; no terceiro pano adossa-se capela lateral de pano único, cego, rematado em empena; sacristia destacada, de pano único, cego, rematado por beirado; em segundo plano eleva-se a capela-mor de pano único, definido por contrafortes diagonais, encimados por pináculos piramidais rematados por esferas e assentes em plintos; remate superior em platibanda perfurada. INTERIOR: de uma só nave, coberta por três tramos de abóbada de cruzaria de ogivas, de cinco chaves de cantaria e nervuras de argamassa assentes em mísulas de cantaria; alçados revestidos por azulejos recortados, figurando temática mariana. Do lado do Evangelho, no segundo tramo, púlpito com bacia de cantaria e balaustrada de madeira torneada, tendo gravada na base o cronograma " 1712 ", no terceiro tramo rasga-se um arco de volta perfeita, com moldura de cantaria com chave saliente, assente em pilastras com vestígios de pintura decorativa; é encimado por cartela assimétrica de talha dourada e policromada e nele se integra a capela lateral do " Senhor do Vencimento " com retábulo de talha dourada e policromada de planta recta e um só eixo vertical; ladeiam a capela dois painéis de azulejos muito estreitos, mas seguindo o esquema compositivo geral, onde o elemento figurativo se resume a atributos marianos. Do lado da Epístola, sob a segunda mísula, destaca-se uma pia de água benta de cantaria; no segundo tramo fresta em arco de volta perfeita; no terceiro tramo capela lateral facial, enquadrada por arco de volta perfeita emoldurado e assente em pilastras de argamassa, encimado por cartela de talhas dourada e policromada; retábulo de talha dourada e policromada, de planta plana, com três eixos verticais. Arco triunfal de volta perfeita, com moldura de cantaria assente em pilastras toscanas, encerrado por teia com balaústres de madeira apoiados em dois pilaretes de cantaria e portas centrais perfuradas, encimado por cartela de talha polícroma com cruz, suportada por putti. Capela-mor com acesso por degrau, coberta por abóbada de cruzaria de ogivas de cinco chaves de cantaria e nervuras de argamassa assentes em mísulas de cantaria; as quatro chaves laterais são unidas por nervuras formando um círculo, integrando-se nos espaços em reserva criados em torno da chave central segmentos concheados que formam um rosetão; retábulo-mor de talha dourada e policromada, de planta côncava e um só eixo vertical, com tribuna ladeada por colunas pseudo-salomónicas, ático de arquivoltas sobre colunas e pilastras e camarim de volta perfeita; na parede de lado da Epístola o lambril de azulejos desenvolve-se em torno de uma porta falsa, pintada a manganês, com moldura marmoreada a amarelo; a restante composição a azul e branco apresenta sobre a porta uma cartela com um espelho ladeada por dois anjos; à esquerda um painel figurativo e à direita um painel estreito com a lua; no topo da parede abre-se uma janela e do lado oposto a porta de acesso à sacristia ocupando o centro da composição, com moldura de cantaria, enquadrada por composição azulejar simétrica à do lado da Epístola; pia de água benta de cantaria à esquerda da porta. Sacristia com tecto de madeira pintada a branco e lavabo de cantaria na parede E., tendo à esquerda a porta de acesso à rua; na parede S. abrem-se as portas de acesso à capela-mor e ao camarim.

Acessos

Largo de Nossa Senhora das Salvas.

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 8518, DG, 1.ª série, n.º 248 de 30 novembro 1922 *1 / ZEP, Portaria n.º 258/79, DR, 1.ª série, n.º 128 de 4 junho 1979

Enquadramento

Urbano, isolado, orla marítima, implantado no centro de um vasto largo empedrado, em parte murado, rodeado por moradias e tendo a O. um antigo armazém de aprestos de pesca. Diante da fachada principal adro murado, rectangular, com acesso por cancela de ferro. Eleva-se sobre a falésia que domina o antigo porto de pesca, a O. do centro da cidade, estando ligada à antiga Ribeira por rampas calcetadas, pelo que o local é algumas vezes designado por Ribeira de Cima.

Descrição Complementar

AZULEJARIA: azulejos da nave: lambril de azulejos até à altura das mísulas, de contorno recortado, com rodapé de dois azulejos, marmoreado a amarelo, e soco de três azulejos polícromos, com almofadas e molduras enquadradas por elementos vegetalistas, asas de morcego e flores, em azul, verde, amarelo e manganês; os painéis figurativos atingem 14 azulejos de altura, azuis e brancos, enquadrados por molduras complexas e recortadas, com elementos vegetalistas, asas de morcego, conchas e flores, igualmente a azul e branco, tendo na base tabelas escritas em português; a separar os painéis, estípides encimadas por vasos com flores; a parede da entrada apresenta o portal com moldura de azulejos marmoreados a amarelo, ladeado por duas janelas com moldura idêntica e janelão sobre o portal; o lambril de azulejos segue o esquema geral descrito, com um painel de cada lado da porta enquadrado por meias estípides e o elemento figurativo substituído pelas janelas; do lado do Evangelho o lambril de azulejos distribui-se de forma regular, com dois painéis por tramo. EPIGRAFIA: inscrição lápide fachada principal: " Esta ca / as de nosa Senhora das / salas mandou fazer o muito / manjfico Senhoro dõ uasco da G / ama conde da vjdjgueira al / mjrante e vjso rej das / yndias " dentro de torçal de loureiro, fora do qual se lê, em baixo " foi feita no ano / de nosso senhoro jhesu christo de . MIL . EBcXXJX ano ". TALHA: retábulo-mor: sotobanco plano decorado com molduras douradas e mesa de altar em forma de urna, sotobanco com composição de folhagens de acanto entalhadas e vazadas, tribuna em arco de volta perfeita delimitada por rendas, ladeada por duas colunas pseudo-salomónicas de cada lado, intercaladas com três pilastras decoradas com folhas de acanto, vides com cachos de uvas e aves fénix, entalhadas e vazadas, que suportam entablamento decorado com flores e folhagens de acanto, onde se apoia o ático constituído por arquivoltas concêntricas que prolongam as colunas e pilastras, seccionadas por volutas e puti, concluindo numa cartela central assimétrica; o camarim apresenta um nicho central em arco de volta perfeita decorado com enrolamentos de folhas de acanto, enquadrado por painéis entalhados e trono de quatro registos decorados com grinaldas; retábulo Capela do Senhor do Vencimento: sotobanco apainelado de que se destaca mesa de altar em forma de urna, marmoreada, banco de dois registos com enrolamentos de folhas de acanto, tribuna em arco de volta perfeita com renda de flores, folhagens e fitas, ladeada por colunas pseudo-salomónicas assentes em mísulas e pilastras de fuste entalhado e vasado com motivos vegetalistas, as colunas e pilastras suportam entablamento com friso de flores onde assenta o ático formado por arquivoltas concêntricas que prolongam as colunas e pilastras, seccionadas por elementos radiais decorados com símbolos da Paixão, no fundo da tribuna destaca-se um resplendor de raios setiformes e ondulados que enquadra um crucifixo de tamanho natural. Retábulo Capela lateral do lado da Epístola: sotobanco decorado com elementos entalhados e mesa de altar em forma de urna, marmoreada, banco com quatro mísulas volutiformes e composição entalhada ao centro, corpo com nicho central de verga curva, com a imágem de Santa Luzia, ladeado por colunas assentes nas mísulas e nos corpos laterais mísulas com as imagens de São Cristóvão e São Benedito, tendo nos extremos estípides assentes nas mísulas, suportando o entablamento interrompido pelo nicho, ático preenchido por uma composição assimétrica e densa de concheados, folhagens, volutas e asas de morcego entalhadas.

Utilização Inicial

Religiosa: ermida

Utilização Actual

Religiosa: capela

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

DRCAlentejo, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009

Época Construção

Séc. 16 / 17 / 18 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Francisco Jorge da Costa (atr.) - azulejos; Joan Joanes, entalhador; Manuel Pereira, pintor dourador

Cronologia

Séc. 16, inícios - construção por ordem de Vasco da Gama, junto do local onde se situava a ermida primitiva, bastante mais pequena e já bastante degradada, que tinha sido construída, segundo a tradição, por Dona Bataça, dama da corte da Rainha Santa Isabel, que aqui teria desembarcado durante um temporal; 1517 - interrupção das obras ordenada por D. Jorge de Lencastre, mestre da Ordem de Santiago, durante a visitação que efectua à comenda, por entender ser escandaloso demolir a primitiva ermida onde Nossa Senhora das Salvas, padroeira dos pescadores, tinha feito muitos milagres; 1529 - provável abertura ao culto e colocação das lápides de fundação; séc. 17 - construção da sacristia adossada a N. da capela-mor; séc. 17, finais ou séc. 18, inícios - retábulo da capela-mor; 1712 - balaustrada do púlpito; 1721, 25 de Agosto - contracto entre o entalhador local, Joam Joanes e o Alferes António Dias Borralho, para a execução do retábulo para a capela do Senhor do Vencimento; 1725, 14 de Agosto - contracto entre o pintor Manuel de São Tiago, ermitão da Igreja de Nossa Senhora dos Mártires em Alcácer, e o Capitão António Dias Borralho, para o douramento da tribuna do Senhor do Vencimento por oitenta e cinco mil réis, este contracto ficou sem efeito como consta da nota escrita à margem; 1726, 2 de Setembro - Contracto entre o pintor Manuel Pereira, morador na Vila do Torrão, e o Capitão António Dias Borralho, para o douramento do retábulo do Senhor do Vencimento, mediante a quantia de oitenta e cinco mil réis e o sustendo do pintor enquanto durar o trabalho; 1755 - ruína do primeiro tramo da nave devido ao terramoto de 1 de Novembro; 1758 - a memória paroquial refere que ainda não se tenham efectuado obras de recuperação, estando a estudar-se a estabilidade da estrutura e a solução técnica; Séc. 18, segunda metade - reconstrução do primeiro tramo da abóbada e recuperação geral, construção da capela lateral de Santa Luzia e revestimentos azulejares de toda a nave e capela-mor; Séc. 19, inícios - alteração dos retábulos com a colocação das mesas de altar em forma de urna; 1862 - os devotos e festeiros promovem a renovação da igreja e o repinte dos retábulos com marmoreados azuis e brancos; 1898 - a escritora Cláudia de Campos descreve a ermida e o seu ambiente devocional no livro " Elle ", camuflando o nome do templo sob a designação de " Senhora da Rocha ", como acontece com outros lugares e pessoas referidos; 1969 - estragos provocados pelo sismo; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126.

Dados Técnicos

Estrutura mista

Materiais

Paredes de alvenaria de pedra e cal, rebocadas e caiadas; telhado de telha de canudo; portal, molduras de vãos e elementos secundários de cantaria de calcário e brecha da Arrábida, lápides de cantaria de lioz; pavimentos de tijoleira, azulejos; molduras de arcos, pias de água benta, lavabo, chaves e mísulas de abóbada, degraus e elementos secundários de cantaria, balaustradas de madeira, retábulos de talha dourada e policromada.

Bibliografia

SANTA MARIA, Agostinho de, Santuario Mariano, e Historia das Imagens Milagrosas de N. Senhora, e das Milagrosamente Apparecidas, vol. 6 - 7, Lisboa, 1716 - 1721; LOPES, Francisco Luiz, Breve Noticia de Sines, Patria de Vasco da Gama, Lisboa, 1850; ARAGÃO, A. C. Teixeira de, Vasco da Gama e a Vidigueira, Estudo Histórico, Lisboa, 1898; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; SANTOS SIMÕES, João Miguel dos, Corpus da Azulejaria Portuguesa, vol. 5, Lisboa, 1979; SOLEDADE, Arnaldo, Sines, Terra de Vasco da Gama, Sines, 1982; FALCÃO, José António, Memória Paroquial do Concelho de Sines em 1758, Santiago do Cacém, 1987; ADÃO DA FONSECA, Luís, Vasco da Gama, o Homem, a Viagem, a Época, Lisboa 1997; FALCÃO, José António e PEREIRA, Ricardo Estevam, A Ermida de Nossa Senhora das Salas, Notícia Histórica in Da Ocidental Praia Lusitana, Vasco da Gama e o seu Tempo, Sines, 1998; CAMPOS, Cláudia, ELLE, Sines, 1997.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML; IPPAR

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML; IPPAR; CMS: DPU

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML; IPPAR

Intervenção Realizada

DGEMN: 1941 - substituição do pavimento; 1961 - demolição de anexos adossados ao lado S.; 1962 - reparação dos paramentos libertos das construções demolidas; reparação da cobertura, reconstrução dos contrafortes danificados, rebocos e caiação; instalação eléctrica; 1964 - iluminação da igreja; 1969 - trabalhos de consolidação dos danos causados pelo sismo: nervuras da abóbada, paredes do alçado lateral S. execução de cintas em betão armado em todo o perímetro; rebocos interiores e exteriores, revisão das coberturas; 1986 - obras de defesa e valorização, rebocos exteriores; IPPAR: 1996-1997 - recuperação geral, substituição de telhado e rebocos, caiação, construção de dreno junto da fachada N., sondagens arqueológicas junto da fachada N., intervenção de conservação dos azulejos; CNCDP: 1998: restauro dos retábulos.

Observações

*1 - DOF... edifício do séc. 16 mandado construir por Vasco da Gama. *2 - Nossa Senhora das Salas ou das Salvas, orago da igreja, é a padroeira dos pescadores e da vila de Sines.

Autor e Data

Isabel Mendonça 1992 / Ricardo Pereira 2001

Actualização

 
 
 
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