Forte do Arpim / Forte da Serra de Arpim

IPA.00021361
Portugal, Lisboa, Loures, Bucelas
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 125) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579).
Número IPA Antigo: PT031107020063
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Fortaleza de planta em polígono irregular de 7 lados, rodeada por fosso. Construída a 227 m de altitude funcionava como fortificação recuada ligando as posições da 1ª Linha no vale de Calhandriz à linha da retaguarda que se iniciava em Forte da Casa. Foi concebida para uma guarnição de 250 soldados. O acesso principal é protegido por um través exterior. Embora seja uma construção em terra, através de escavações arqueológicas foi possível constatar a existência de estruturas em alvenaria e em madeira. No interior, para além das canhoneiras, é ainda visível um paiol em bom estado de conservação. Este forte fazia a ligação da posição de Calhandriz, fortes nº 121 (v. IPA.00034527), nº 122 (v. IPA.00034528), nº 123 (v. IPA.00034529) e nº 124 (v. IPA.00021360) com os três fortes da serra da Aguieira, fortes nº 40 (v. IPA.00034517), nº 41 (v. IPA.00034518) e nº 42 (v. IPA.00034519).

Acessos

Mato da Cruz, estrada Alverca / Bucelas

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Serra d'Arpim a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 250 soldados e teria 4 peças de artilharia de calibre 12; 1979, dezembro - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação, coberto e com um paiol em ruínas; 2005, 15 setembro - despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares); 2010, 30 dezembro - procedimento de classificação prorrogado pelo despacho nº 19338/2010, DR, 2ª série, nº 252; 2011, 5 dezembro - procedimento de classificação prorrogado até 31 de dezembro de 2012 pelo Decreto-Lei nº 115/2011, DR, 1ª serie, nº 232; 2012, 22 outubro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo o arquivamento da classificação; 2012, 20 dezembro - despacho de arquivamento da Diretora da DGPC; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Alvenaria de pedra

Bibliografia

Carta Arqueológica do Município de Loures. Loures: Câmara Municipal de Loures, 2000; Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
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