Pelourinho do Prado
| IPA.00000212 |
Portugal, Braga, Vila Verde, Vila de Prado |
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Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático, com soco quadrangular de dois degraus, fuste cilíndrico e com remate prismático, ostentando elementos heráldicos, e encimado por cones coroados por semi-esferas. O pelourinho possuio coluna de fuste cilíndrico, de inspiração toscana, onde assenta capitel ornado por elementos fitomórficos. No remate, surgem as armas nacionais, a esfera armilar e as armas dos donatários da vila, os Sousa. |
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Número IPA Antigo: PT010313420004 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus, onde assenta base circular com coluna de fuste liso, de secção circular. Capitel com decoração fitomórfica, encimado por ábaco escalonado. Remate prismático, quadrangular, possuindo nas faces as armas reais, a esfera armilar, as dos Sousas, e as do Prado. É encimado por cornija, com cone central coroado por semi-esfera encimada por cruz de ferro e nos ângulos, pequenos cones idênticos ao central. |
Acessos
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Lugar da Ponte, no Largo Conselheiro Sousa Lima. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.597202; long.: -8.463846 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª Série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado em largo calcetado e ajardinado. Na proximidade a Ponte do Prado (v. PT010313420001), sobre o rio Cávado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1260 - D. Afonso III concede foral à vila; séc. 14 - a povoação pertence a Fernão Soares de Albergaria; 1510 - D. Manuel concede novo foral a Pico de Regalados, abrangendo a Vila da Ponte do Prado; construção do pelourinho; séc. 16, final - concessão do título de Conde do Prado a D. Pedro de Sousa; 1706 - segundo Carvalho da Cosra, a povoação com 100 vizinhos, é pertença do Conde do Prado, D. António Luís de Sousa, que nomeia 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador, meirinho, que serve de carcereiro, escrivão da câmara, escrivão da almotaçaria, 4 tabeliães, meirinho do Ouvidor, juiz dos órfãos e respectivo escrivão; o rei nomeia o escrivão das sizas; 1855, 24 Outubro - extinção do concelho; o pelourinho é vendido em hasta pública *1; 1911 - a Câmata Municipal de Vila Verde deliberou a mudança do pelourinho para o Campo do Dr. Lima *2; 1960 - transferência para o Largo Comendador Sousa Lima. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; cruz de ferro. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções do Reader's Digest, 1980; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Braga, Viseu, 2000. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; CMVV: 12. 2 / 88; IPPAR: - 87 / 15 - 13 (1) |
Intervenção Realizada
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CMVV: 1911 - desmontagem e reconstrução no Campo do Dr. Lima; 1960 - desmontagem e reedificação no local onde se encontra hoje. |
Observações
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*1 - as peças foram dispersas por vários compradores, com excepção da cúpula do mesmo, que foi colocada sobre uma base de pedra no local onde, até aquela data, existiram o tribunal e a cadeia do concelho, na antiga Rua Direita; *2 - o Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde deliberou, em sessão camarária, a mudança do pelourinho para o Campo do Dr. Lima, o maior largo da freguesia, onde se realizava a feira anual de São Sebastião; para se reunirem as peças dispersas do pelourinho e se efectuar a sua reedificação, foi nomeada uma comissão, que obteve da Casa da Botica (v. PT010313420009) o fuste e a pedra necessária, além de dívidas públicas de valor avultado, tendo sido resolvido, como agradecimento, montar o pelourinho fronteiro à referida casa. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e João Santos 1994 |
Actualização
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