Igreja de São Nicolau

IPA.00020004
Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
 
Arquitectura religiosa barroca e rocócó. Igreja de nave única e capela-mor de planta longitudinal com volumes mais baixos adossados aos flancos, correspondentes à sacristia nova e sacristia antiga. Telhado de duas águas e cobertura da nave e capela-mor em abóbada de berço com estuques relevados. No exterior, pares de pilastras colossais toscanas nos cunhais da nave e capela-mor, prolongadas sobre a cornija por plintos onde assentam altos corochéus piramidais que conferem ao edifício um forte sentido de verticalidade. Fachada principal revestida a azulejos, com portal ladeado por dois pares de coluna e mísula coríntias sobre pedestais, que sustentam frontão triangular interrompido pela pedra de armas do bispo D. Frei António de Sousa. Sobre o portal, grande janelão moldurado com frontão curvo interrompido por nicho com a imagem do orago e frontão triangular com óculo oblongo. Coro-alto com orgão de tubos e talha neoclássica, desactivado. Nave dividida em três tramos por pilastras nas paredes laterais, com um púlpito em cada tramo central e um retábulo em cada tramo seguinte. Arco triunfal com pedra de armas de D. Nicolau Monteiro e dois retábulos XX. O Retábulo-mor rocócó em talha dourada do mestre entalhador José Teixeira Guimarães é ilustrativo de uma tendência artística própria da região portuense, em que se incluem, da mesma época, os retábulos principais da igreja de Nossa Senhora da Vitória e do convento de São João Novo (GONÇALVES, 1984, pág. 107). Decoração rocócó de auriculares, concheados, costelas e volutas nas molduras dos vãos. A fachada da igreja, fruto da reconstrução empreendida depois do incêndio de 1758 que destruiu parcialmente o edifício, é da autoria do Padre Frei Manuel de Jesus Maria e revela muitas semelhanças com a igreja paroquial de Nossa Senhora da Vitória, no Porto, que pode ser do mesmo arquitecto.
Número IPA Antigo: PT011312130266
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja  

Descrição

Igreja de planta longitudinal com nave única rectangular e capela-mor, também rectangular, mais estreita, em eixo. A E., à capela-mor, adossa-se secretaria de planta rectangular e a O. a sacristia. Volumes escalonados de dominante horizontal, contrariada pelos pináculos que prolongam as pilastras, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na nave e capela-mor e de uma água na secretaria, apresentando a sacristia clarabóia central. Remates em entablamento da ordem toscana sob beiral nas fachadas laterais da nave, em entablamento com arquitrave da ordem compósita sob beiral nas fachadas laterais da capela-mor, e em cornija sob beiral na fachada da secretaria. As fachadas dos topos dos corpos da nave e capela-mor, são em empena elevada acima da cobertura, sendo rematadas por cornija, a do topo posterior da nave revestida a telha, com cruz latina sobre acrotério no vértice da empenas. Os vãos que se rasgam nas fachadas apresentam molduras de granito. Fachada principal, revestida a azulejos de padrão vegetalista policromos a azul, com remate em frontão, sobre entablamento suportado por par de pilastras colossais toscanas que enquadram a fachada nos extremos. Sobre o remate, ao centro, cruz sobre acrotério, e no prolongamento das pilastras, plintos encimados por altos e esguios pináculos piramidais com bola. No tímpano, rasga-se óculo oblongo. Portal de ombreiras e verga rectas, molduradas, enquadrada por colunas sobre pilastras e par de coluna e mísula coríntias sobre pedestais de cada lado, que sustentam frontão triangular interrompido pela pedra de armas do bispo D. Frei António de Sousa rodeada por volutas. Sobrepõe-se ao portal janelão envolvido por moldura e ladeado por pilastras ladeadas por urnas assentes em aletas de volutas. Sobre o janelão, frontão curvo interrompido por nicho ladeado por pilastras jónicas com imagem do padroeiro. Fachada E. composta pelo corpo da nave, dividido em dois registos por friso de granito e com um par de pilastras colossais toscanas no cunhal do lado do frontispício. Registo inferior revestido a azulejos com porta de ombreiras e verga rectas. Registo superior rebocado a branco, com três janelas de rampa gradeadas. Fachada da sacristia nova mais baixa, com embasamento de granito e revestida a azulejos, com duas pilastras a enquadrarem o pano maior, do lado da nave, que ostenta uma porta de ombreiras e verga rectas e duas janelas superiores de rampa gradeadas e quadradas. Pano mais estreito, na extremidade S., com porta de ombreiras e verga rectas sobreposta por janela quadrada e gradeada. Fachada E. da capela-mor recuada, rebocada a branco, com quatro janelões gradeados sobrepostos dois a dois e uma janela gradeada, mais pequena junto ao cunhal S.. Tardoz da nave virado a S. e sobrelevado em relação ao corpo da capela-mor, rebocado a branco, com remate em empena e óculo circular. Fachada S. da capela-mor rebocada a branco com remate em empena. Fachada O. correspondente à nave, rebocada a branco, com um par pilastras colossais toscanas no cunhal do lado do frontispício, porta de ombreiras e verga rectas e três janelas de rampa em registo superior. Sobre o telhado implanta-se volume da sineira, composta por fachada em arco pleno, com frontão curvo interrompido por cruz latina e aletas na base e corpo de planta quadrangular, rebocado e pintado a branco, com telhado de duas águas e três ventanas em arco pleno. Fachada da sacristia antiga virada a N., muito estreita, rebocada a branco, com porta de ombreiras e verga rectas sobreposta por óculo circular com ornato de tranças a envolver a metade superior. INTERIOR de planta axial com nave única dividida em três tramos por pilastras dóricas e entablamento a percorrer as paredes laterais e capela-mor mais baixa e estreita. Pavimento da nave em réguas de madeira divididas em quadrícula por taburnos e pavimento da capela-mor em lajes de granito com supedâneo em estrado de madeira. Paredes rebocadas a branco com terço inferior revestido a azulejos. Tecto em abóbada de berço, decorado em cada tramo por quadrifólios compostos por florões e ladeados por ramagens em estuque relevado. Guarda-vento em madeira, de planta quadrangular com pilastras jónicas a truncar os ângulos. Coro-alto em arco abatido assente em quatro pilastras dóricas sobre pedestais, duas em cada parede lateral do sub-coro. Pavimento do coro-alto em soalho, guarda-corpo de balaústres em madeira e órgão de tubos em talha branca e dourada. No sub-coro, entre as pilastras, nicho em arco de volta perfeita. Do lado da Epístola retábulo em talha branca e dourada com invocação de Nossa Sra. de Fátima, do lado do Evangelho nicho fechado por portão de grade em ferro alberga pia baptismal de granito, em forma de urna e decorada por festões e na parede tela com imagem a óleo do "Baptismo de Cristo". Cada tramo das paredes laterais da nave alberga sucessivamente e em posição simétrica, porta de ombreiras e verga rectas, púlpito assente em mísula de pedra com guarda-corpo em talha dourada e porta com frontão em arco inflectido. Nicho em arco pleno no terceiro tramo, com retábulo em talha dourada de invocação a Santo Elói do lado da Epístola (esta estátua do santo teria vindo da capela da Confraria de Santo Eloi, paga pelos ourives e demolida em 1871 para a abertura da Rua Nova da Alfândega), e a N. Sra. da Conceição do lado do Evangelho. Acesso aos púlpitos através de porta disposta na terceira pilastra com escada no interior da parede. Em cada tramo, janelão de rampa com guarda-corpo de balaústres em talha dourada. Arco triunfal de volta perfeita com frontão curvo interrompido pela pedra de armas D. Nicolau Monteiro, encimada por ostensório dourado e sanefa em talha dourada decorada por festões e cornucópias. Paredes do arco triunfal enquadradas por pilastras colossais dóricas com um retábulo em talha dourada de cada lado, com invocação ao Sagrado Coração de Jesus do lado do Evangelho e Sra. da Boa Nova do lado da Epístola. Sobre os retábulos as paredes são decoradas por estuque relevado com festões e grinaldas, sob fundo amarelo. Capela com abóbada de berço decorada por estuques relevados com florões, ramagens e albarradas, organizadas em campos triangulares e campo quadrifólio ao centro. Paredes laterais da capela-mor com friso inferior em azulejo relevado, amarelo e branco, e divididas em dois panos por três pilastras dóricas interceptadas por cornija muito saliente que serve de varanda, protegida por corrimão em ferro. Cada pano ostenta porta de ombreiras e verga rectas encimada por frontão em arco canopial, estando entaipadas as portas junto à cabeceira. Sobre as portas, janelas de sacada com ombreiras rectas e verga em arco inflectido com guarda-corpo de balaústres em talha dourada e sobre a cornija janelas de ombreiras rectas e verga em arco abatido sobrepujada por cornija. Na face de cada pilastra central, mísula em talha dourada com imagem de Santo António do lado da Epístola e de S. Nicolau do lado do Evangelho. Retábulo-mor em talha dourada de planta côncava e um eixo vertical. Mesa de altar destacada e avançada, com frontal dividido em campos quadrados decorados com auriculares e tampo apoiado em moldura em peanha com a mesma decoração. Sotobanco em pedestal com decoração de auriculares e costelas. Banco com sacrário ao centro rodeado por costelas e auriculares e encimado por frontão contracurvado ostentando na porta imagem policroma do "Bom Pastor". Sobre o sacrário peanha com enrolamentos encimada por crucifixo com "pelicano" na base. A ladear o sacrário, frontões canopiais sobre cabeças de putti e auriculares. Corpo enquadrado por um par de coluna e pilastra pseudo-salomónicas com fuste decorado por ramagens e auriculares. Na base das pilastras peanha com auriculares e cabeça de puti onde assenta imagem de vulto de Sto. António do lado da Epístola e S. Nicolau do lado do Evangelho. Tribuna em arco ultrapassado com cabeça alada no fecho, tecto de ogiva com nervuras, trono de oito degraus rectos encimado por urna semi-hexagonal com as faces espelhadas e assente em peanha, envolvida por círculo de raios lanceolados e sobrepujada por sanefa semicircular. Entablamento e frontão curvo interrompido sobre o qual repousam duas figuras femininas reclinadas e ático formado por teoria assimétrica de auriculares, costelas e volutas ladeada por dois putti e rematada por frontão em arco inflectido. Secretaria adossada à capela-mor, do lado do Evangelho, composta por sala de planta longitudinal e escritório sobrelevado em três degraus a partir do qual se acede a sala de reuniões, situada ao tardoz da capela-mor. Sacristia adossada à capela-mor e parte da nave, do lado da Epístola, com acesso pela sala de reuniões, por porta na parede lateral da capela-mor e para o exterior pela porta na fachada. Possuí planta longitudinal e clarabóia octogonal. Nela encontramos um arcaz de gavetões com puxadores em latão sobre o qual assenta espelho tripartido com molduras em talha dourada. Retábulo em talha encerada na parede S. de planta recta e estrutura vertical tripartida com nichos rematados por arcos contracurvados a albergarem peanhas.

Acessos

São Nicolau, Rua do Infante D. Henrique

Protecção

Incluído no Centro Histórico (v. PT011312140163), na Zona Histórica da Cidade do Porto (v. PT011312070086) e na Zona Especial de Protecção da Igreja de São Francisco (v. PT011312130005)

Enquadramento

Urbano, na proximidade da Ribeira do Porto, flanqueada S. por edifício de habitação de lote estreito e a O. adossada a outros edifícios também de habitação. A ladear a fachada E. encontra-se a Travessa de São Nicolau, que desemboca num pequeno largo. A igreja, ligeiramente elevada em relação ao plano da rua é recuada em relação ao mesmo, formando adro fronteiro, que se prolonga ligeiramente pela fachada lateral E.. O adro é definido por gradeamento entre pilares de granito rematados por pináculos, com acesso frontal ao portal axial, por três degraus. Apresenta pavimento em lajeado. A NE., encontra-se a Praça do Infante D. Henrique, rematada a N. pelo Mercado Ferreira Borges (v. PT011312130055) e a NO. o Núcleo de São Francisco (v. PT011312130005, PT011312130040, PT011312130251) e o Palácio da Bolsa (v. PT011312130051).

Descrição Complementar

TALHA: no sub-coro, lado da Epístola, altar de N. Sra de Fátima em talha branca, dourada e marmoreada. Retábulo de planta recta e um só eixo vertical com nicho central enquadrado por três pilastras pseudo-compósitas e uma coluna avançada da mesma ordem com os terços inferiores dos fustes separados por frisos de acantos. Sotobanco com base alteada em dois registos e mesa de altar com metade superior de secção tronco-cónica, decorada na face e nos ângulos laterais com costelas, aspas e enrolamentos vegetalistas dourados. Banco com sacrário, decorado sobre a porta por asas de morcego e duas cabeças de putti. Pilastras com costelas douradas nos fustes e coluna marmoreada a lápis-lazúli. Capitéis dourados e entablamento compósito. Nicho de recorte mistilíneo com moldura de costelas e volutas a albergar pedestal com imagem de N. Sra. de Fátima. Ático decorado com costelas no alinhamento das pilastras e frontão contracurvado com círculo de raios lanceolados ao centro. Na nave, do lado da Epístola, altar de Sto. Elói em talha dourada, de planta convexa e um só eixo vertical enquadrado por uma pilastra e duas colunas pseudo-salomónicas compósitas de cada lado encimadas por entablamento. Sotobanco dividido em predelas decoradas com teorias de auriculares e costelas. Banco ocupado pelas bases côncavas das pilastras e colunas decoradas com auriculares e sacrário côncavo ao centro com porta em arco canopial com ostensório em relevo, rodeada por auriculares e costelas. Nicho em hemiciclo com arco contracurvado rematado por cartela de enrolamentos com duas cabeças de putti, a albergar imagem de vulto do orago assente em pedestal. Ático convexo de volta perfeita decorado por costelas, auriculares e cartelas e duas imagens femininas reclinadas. Altar de N. Sra. da Conceição semelhante, com imagem do orago em pedestal rodeada por auriculares e sobreposta por dois putti policromados. No arco triunfal, do lado da Epístola, altar de N. Sra. da Boa Nova em talha dourada, de planta recta e um só eixo vertical. Sotobanco com mesa de altar avançada com friso inferior de folhas e face dividida em três campos decorados com coroa ao centro e ramagens nos lados. Banco alteado em dois registos decorados com florões e rosetões no inferior e divido em três campos no superior, com festões nos campos laterais e moldura oval no centro rodeada e ocupada por florões. Nicho em arco pleno com friso perlado ladeado por colunas jónicas de fuste estriado e grinaldas a unir as volutas do capitel. Entablamento com dentídulos e ático formado por cartela rectangular com alto-relevo de putti e círculo de raios lanceolados e frontão curvo onde assentam duas imagens de vulto de putti. Sobre o entablamento e a ladear a cartela, do lado do Evangelho, imagem clássica feminina de vulto. No arco cruzeiro do lado do Evangelho, altar do Sagrado Coração de Jesus, semelhante, mas com os putti da cartela do ático a segurarem sudário e os putti sobre o frontão a ampararem cruz latina.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja

Utilização Actual

Religiosa: igreja

Propriedade

Privada: Igreja Católica

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Frei Manuel de Jesus Maria (1758, 1760). AUTOR DE RISCO: Padre Pantaleão da Rocha Magalhães (atr.) (1677, 17 Setembro). DOURADOR: Manuel Ferreira (1677, 17 Setembro); ENSAMBLADOR: João Manuel (atr.) (1685). ENTALHADOR: Domingos Lopes (atr.) (1677, 17 Setembro), José Martins Tinoco (1747 / 1748), José Teixeira Guimarães (1760, 1762 / 1763), Francisco Pereira Campanhã (1751 / 1756, 1762 / 1763). IMAGINÁRIO: João Ferreira (1747 / 1748), Custódio de Sousa Santos (imagem de Santo Elói). PINTOR: João da Silva e Manuel Taveira (1688), João Glama (autor do painel do retábulo-mor). PINTOR ESTUFADOR: Luís Pinto (1747 / 1748).

Cronologia

1671 - O Bispo do Porto, D. Nicolau Monteiro, manda demolir a primitiva igreja por ser "acanhada" e construir uma nova; 1671, 6 Dezembro - benção da primeira pedra; 1676, 6 Setembro - consagração da nova igreja pelo Bispo D. Fernando Correia de Lacerda; 1677, 17 Setembro - contrato para o douramento do retábulo-mor com Manuel Ferreira, sendo o risco atribuído ao Padre Pantaleão da Rocha Magalhães e a execução atribuída a Domingos Lopes (atr.); 1685 - contrato para a execução de grades, atribuídas a João Manuel; 1688 - douramento e pintura do tecto da igreja por João da Silva e Manuel Taveira; 1747 / 1748 - execução de diversos elementos para a sacristia, nomeadamente de um santuário, peanha e cruz por José Martins Tinoco e das imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São João por João Ferreira, encarnadas e estufadas por Luís Pinto; compra de um espelho para a sacristia; 1749, 18 Maio - a Mesa da Confraria do Santíssimo decide em reunião comprar um arcaz para a sacristia; 1751 / 1756 - execução da talha da capela-mor por Francisco Pereira Campanhã; 1756 / 1757 - execução de um painel para a boca da tribuna do retábulo-mor; 1758, 12 Agosto - um incêndio destruiu parcialmente a igreja; 1758 - início da reconstrução da igreja actual, com planta desenhada pelo Frei Manuel de Jesus Maria, crúzio do Mosteiro da Serra do Pilar; 1760, 6 Abril - contrato para a execução do retábulo-mor, com risco de Frei Manuel de Jesus Maria e executado por José Teixeira Guimarães; 1762, 19 Setembro - abertura da igreja ao culto; 1762 / 1763 - execução dos retábulos laterais, dedicados a Santo Elói e a Nossa Senhora da Conceição, por José Teixeira Guimarães e Francisco Pereira Campanhã; 1765 - douramento do retábulo de Santo Elói; 1816 - execução dos retábulos colaterais, em estilo império; 1817 - compra de três espelhos para a sacristia, vindos de Hamburgo; 1832 - construção de adro para protecção das sepulturas; 1861 - revestimento da fachada principal a azulejos.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

granito, estuque trabalhado, ferro forjado e fundido, telha cerâmica, azulejo tradicional e industrial, vidro simples, alvenaria de pedra e cal, madeira de carvalho e talha dourada.

Bibliografia

FERREIRA, J. Augusto, Memorias Archeologico-Historicas da Cidade do Porto, vol. II, Braga, 1924; GUERRA, Rui Moreira de Sá e, Algumas achegas para a história da primitiva igreja de S. Nicolau in "O Tripeiro", VI série, ano I, Porto, 1961, pág. 360-361; GONÇALVES, Flávio, A Arte no Porto na Época do Marquês de Pombal in "Pombal Revisitado", vol. II, Lisboa, 1984, pág. 101-130; ALVES, Joaquim Jaime Ferreira, Aspectos da Actividade Arquitectónica no Porto na Segunda Metade do Séc. XVII in "Revista da Faculdade de Letras - História", II série, vol. II, Porto, 1985; BRANDÃO, Domingos de Pinho, Órgãos da Sé do Porto e actividade de organeiros que nesta cidade viveram, Porto, 1985; BRANDÃO, Domingos de Pinho, Obra de Talha Dourada, Ensamblagem e Pintura na Cidade e Diocese do Porto, 4 vol., Porto, 1987; ALVES, Joaquim Jaime Ferreira, O Porto na Época dos Almadas. Arquitectura. Obras Públicas, Porto, 1988; ALVES, Natália Marinho Ferreira, A Arte da Talha na Época Barroca, vol. 1, Arquivo Histórico da Câmara Municipal do Porto, Porto, 1988; Câmara Municipal do Porto, Porto a Património Mundial, Processo de Candidatura da Cidade do Porto à classificação pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade - 1993, Porto, 1993.; PACHECO, Hélder, Porto, Lisboa, Presença, 1984, p.105

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGEMN:DSID

Documentação Administrativa

DGEMN:DSID; ANTT: Memórias Paroquiais de 1758, vol 30; Arquivo Distrital do Porto, Cabido, nº 1622 e Porto 2, nº 137

Intervenção Realizada

1966 / 1969 - Substituição de rebocos exteriores; colocação de azulejos nas fachadas laterais; substituição da instalação eléctrica; reforço estrutural da parede cabeceira da igreja com vigas de ferro H.

Observações

Autor e Data

David Ferreira 2004

Actualização

 
 
 
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