Edifício dos Correios, Telégrafos e Telefones, CTT, de Bragança
| IPA.00019683 |
Portugal, Bragança, Bragança, União das freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo |
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Arquitetura de comunicações, do séc. 20. Estação de correios. Segundo José Manuel Fernandes, o edifício conjuga uma volumetria herdeira do modernismo (volume saliente cilíndrico, jogo de volumes dinâmico) com elementos mais tradicionalizantes, como o uso da pedra de revestimento exterior na entrada, a procura de simetria nos acessos exteriores sob o corpo curvo, etc. |
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Número IPA Antigo: PT010402450258 |
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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Estação de correios (CTT)
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Descrição
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Acessos
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Largo dos Correios |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: estação de correios (CTT) |
Utilização Actual
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Comunicações: estação de correios (CTT) |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Adelino Alves Nunes (1939). FUNDIDOR: Helder de Carvalho (2002). |
Cronologia
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1929 - 1932, entre - a Comissão Administrativa diligenciou para que Bragança fosse incluída na rede de ligação telefónica; 1931 - solicitada a aprovação da Administração-Geral de um conjunto de seis projectos-tipo, elaborados pela Direcção dos Serviços de Estudos, Construção e Conservação-CTT; os projectos foram submetidos à apreciação da DGEMN, que achava que a elaboração dos planos eram da sua competência, encarregando um arquitecto de elaborar três estações-tipo: Tipo I, Tipo III e Tipo 3 - região granítica; durante a elaboração destes projectos não existiram quaisquer contactos entre os CTT e a DGEMN, para avaliar quais as reais necessidades dos técnicos daquela instituição; 1932, 22 Setembro - Duarte Pacheco refere que é necessário e mais vantajoso construir os edifícios dos CTT, em vez de se proceder a arrendamento, ficando a DGEMN encarregue de elaborar os projectos e ver as necessidades de cada região; foi enviado um inquérito aos Chefes das Secções Electrotécnicas, solicitando informações sobre instalações, pessoal, tráfego e cálculo de necessidades relativas às áreas de serviço; 1933 - segundo um relatório de Couto dos Santos, administrador-geral dos CTT, empossado nesse ano, existiam 665 edifícios dos Correios, de que detinham a propriedade de apenas 92, sendo 28 do Estado, 82 cedidos gratuitamente e 463 arrendados, com o que se despendia anualmente 650.000$00; 1933 - 1934 - numa vistoria, concluiu-se que apenas 16 edifícios se encontravam em bom estado; 1933 - 1936, entre - cedência do terreno para a construção do edifício dos correios; 1934, 03 abril - Couto dos Santos exige um inquérito mais detalhado que o de 1932; 16 Novembro - Duarte Pacheco reconhece que os projectos-tipo de 1931 não se coadunavam às necessidades reais e criou uma comissão para estudar os futuros projectos, composta por um delegado da Administração-Geral dos CTT, o engenheiro Duarte Calheiros, um delegado da DGEMN, engenheiro Roberto Espregueira Mendes, e o arquitecto Adelino Nunes; 1936, 02 abril - a Comissão elabora o seu relatório final com seis projectos-tipo, considerando o tráfego e pessoal existentes, bem como o seu aumento a curto prazo; previa que se utilizassem estruturas de alvenaria de tijolo ou metal distendido nas divisórias interiores, pavimentos em betão armado, que poderiam ser deslocados se necessário; nesse mesmo ano, os planos foram aprovados pelo Conselho Superior das Obras Públicas; 9 Agosto - Couto dos Santos refere a necessidade de substituir todo o mobiliário das estações; as Oficinas Gerais foram encarregadas de delinear tipos de mobiliário, optando-se por um de linhas simples, em madeira de macacauba, mogno, nogueira, carvalho e castanho; 1937, 03 agosto - publicação da lei n.º 1959, referente ao programa geral de Remodelação Financeira, do Material e Instalações da Administração Geral dos CTT, baseada em vários estudos iniciados em 1932-33, visando o Plano Geral de Construção de Redes Telefónicas e Telegráficas, a cumprir no prazo de 15 anos, Plano Geral de Edificações, no prazo de 5 anos e o Plano de Aquisição de Material, no prazo de 5 anos, para o que foi criada a Delegação dos Novos Edifícios para os CTT; 1939, Agosto - data do projecto do edifício pelo arquitecto Adelino Alves Nunes (1903 - 1948); início da cosntrução do edifício; 1943 - definição da tipologia dos móveis para o interior; 1945, 17 abril - inauguração do edifício; 1951 - o Plano de Construções dos Novos Edifícios para os CTT, sofreu um abrandamento em virtude de estar a ser revisto pelos Serviços da Administração Geral dos CTT; Decreto-Lei n.º 38454 pelo qual se extingiu a Delegação e determinou que as respectivas atribuições transitassem para a DGEMN; 1981, 13 Março - instalação de uma nova central automática no edifício; 2002 - feitura da estátua do carteiro colocado em frente do edifício, em bronze, e da autoria de Helder de Carvalho; 2006, 24 agosto - o edifício está em vias de classificação, nos termos do Regime Transitório previsto no n.º 1 do Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 173/2006, DR, 1.ª série, n.º 16; 2009, 16 outubro - proposta de encerramento do processo de classificação da DRCNorte, por não ter valor nacional; 19 outubro - despacho de encerramento do processo de classificação do Diretor do IGESPAR. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Bibliografia
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BÁRTOLO, Carlos Humberto Mateus de Sousa - Desenho de Equipamento no Estado novo: As Estações de Correiro do Plano Geral de Edificações. Porto: s.n., 1938. Texto policopiado. Dissertação de Mestrado em Design Industrial apresentada à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto; FERNANDES, José Manuel - «Bragança, a cidade dos meados do século XX - planos, edificações, ideias modernizantes». Revista Monumentos. Lisboa: Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, dezembro 2011, n.º 32, pp. 118-125; Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1951. Lisboa: Ministério das Obras Públicas, 1952; Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1952. Lisboa: Ministério das Obras Públicas, 1953. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Municipal de Bragança |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DREMN, SIPA |
Documentação Administrativa
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Arquivo Municipal de Bragança |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - O Plano de Construções dos Novos Edifícios para os CTT, foi em grande parte, realizado durante o período de subida de preço dos materiais e mão de obra, mercê das circunstâncias devidas à Segunda Guerra Mundial, que veio a prejudicar o andamento previsto do referido plano. *2 - Segundo o projecto do Correios de Bragança, nas caves ficaria o guarda fios, no corredor, depósito de material, sala das máquinas, saída de baterias, saída e entrada de cabos, cozinha, refeitório de pessoal maior, vestiário e lavabos femininos; vestiário e lavabos masculino, refeitório de pessoal menor e sanitários de pessoal menor. No piso térreo ficaria a escada, forogramas, corredor, exactos, sala do público, vestíbulo, registo de encomendas, casa forte, sala de manipulação postal, garagem, gabinete da C. E., gabinetes telefónicos, carvoeira e casa da caldeira. No segundo piso, um corredor em L invertido fazia a distribuição espacial por: central manual, repouso, vestiário, sanitários e lavabo, gabinete e quarto, limpeza, vago, vestiário, arquivo, galeria (na fachada posterior), sala do automático, depósito de material e oficina, dois quartos, dispensa, quarto de banho, cozinha, sala de jantar e estar. No terceiro piso existiam três quartos, uma casa de banho, dispensa, sala de jantar e estar e a cozinha. |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2003 |
Actualização
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