Pelourinho de Paçó

IPA.00000190
Portugal, Bragança, Vinhais, Paçó
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bloco prismático com elementos heráldicos delidos, com soco quadrangular e fuste misto, com a secção inferior quadrangular e a superior octogonal. Remate decorado por símbolos heráldicos ilegíveis, constituindo o único elemento que subsistirá da primitiva estrutura.
Número IPA Antigo: PT010412150002
 
Registo visualizado 371 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bloco

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de cinco degraus de aresta viva, onde assenta coluna com a metade inferior do fuste de secção quadrada e a superior de secção oitavada, por chanfradura nos ângulos. Capitel em tronco de prisma com faces ligeiramente côncavas, com duas molduras, sobre o qual se ergue o remate, tendo, numa das faces, um brasão de leitura impossível e outros elementos heráldicos, de leitura também impossível, sobreposto por peça quadrada, esfera e uma cruz de Cristo em granito.

Acessos

Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.869741; long.: -6.952156

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se num largo rodeado por casas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1310, 09 Setembro - D. Dinis deu-lhe carta de foral; 1512, 04 Maio - D. Manuel deu-lhe foral novo, na sequência do qual, provavelmente, se construiu o pelourinho; 1758, 05 Abril - segundo o reitor João de Morais nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia à comarca de Miranda do Douro e era seu donatário o Conde de Atouguia; tinha dois juízes ordinários, um da vila e outro da terra, dois vereadores da mesma forma, dois almotacés, e um procurador; a câmara estava sujeita apenas ao corregedor da comarca, que lhe tirava suas residências; tinha 74 fogos e 313 pessoas; 1942 - refere-se a existência de um fragmento no Museu de Bragança; posteriormente foi reconstruído *1.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; Pelourinhos, Lisboa, 1935; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - à data da sua classificação, é referido como sendo um fragmento depositado no Museu Abade Baçal. A actual directora do Museu, que exerce funções há cerca de 23 anos diz que já foi muitas vezes confrontada com a questão, mas afirma nunca ter visto nenhum fragmento do monumento; Alberto Sousa e F. Perfeito de Magalhães que pintaram os pelourinhos do distrito entre 1937 e 1955 não lhe fazem a menor menção.

Autor e Data

Ernesto Jana 1993 / Paula Noé 1999

Actualização

 
 
 
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