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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de cinco degraus de aresta viva, onde assenta coluna com a metade inferior do fuste de secção quadrada e a superior de secção oitavada, por chanfradura nos ângulos. Capitel em tronco de prisma com faces ligeiramente côncavas, com duas molduras, sobre o qual se ergue o remate, tendo, numa das faces, um brasão de leitura impossível e outros elementos heráldicos, de leitura também impossível, sobreposto por peça quadrada, esfera e uma cruz de Cristo em granito. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.869741; long.: -6.952156 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Ergue-se num largo rodeado por casas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1310, 09 Setembro - D. Dinis deu-lhe carta de foral; 1512, 04 Maio - D. Manuel deu-lhe foral novo, na sequência do qual, provavelmente, se construiu o pelourinho; 1758, 05 Abril - segundo o reitor João de Morais nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia à comarca de Miranda do Douro e era seu donatário o Conde de Atouguia; tinha dois juízes ordinários, um da vila e outro da terra, dois vereadores da mesma forma, dois almotacés, e um procurador; a câmara estava sujeita apenas ao corregedor da comarca, que lhe tirava suas residências; tinha 74 fogos e 313 pessoas; 1942 - refere-se a existência de um fragmento no Museu de Bragança; posteriormente foi reconstruído *1. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos Demolidos, Lisboa, 1935; Pelourinhos, Lisboa, 1935; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - à data da sua classificação, é referido como sendo um fragmento depositado no Museu Abade Baçal. A actual directora do Museu, que exerce funções há cerca de 23 anos diz que já foi muitas vezes confrontada com a questão, mas afirma nunca ter visto nenhum fragmento do monumento; Alberto Sousa e F. Perfeito de Magalhães que pintaram os pelourinhos do distrito entre 1937 e 1955 não lhe fazem a menor menção. |
Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 / Paula Noé 1999 |
Actualização
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