Pelourinho de Ervedosa

IPA.00000189
Portugal, Bragança, Vinhais, Ervedosa
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com soco circular de dois degraus e fuste oitavado, com remate simples. Pelourinho caracterizado pelo talhe grosseiro do fuste, assente sobre duas mós de moinho e com um remate proporcionalmente muito reduzido.
Número IPA Antigo: PT010412080001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de dois degraus, reaproveitando duas antigas pedras de mó. Coluna de fuste oitavado, liso e composto por três fracções. Encima-o duplo anel, também ele facetado e pequeno paralelepípedo.

Acessos

EN. 206 de Torre de D. Chama para Ervedosa, a cerca de 10 km. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,711165; long.: -7,079681

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado. Ergue-se no adro da igreja setecentista, existindo à sua frente habitações de um e dois pisos, algumas com elementos perturbadores.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1288, 05 Julho - D. Dinis deu-lhe foral; 1435 - a vila pertencia ao Mosteiro de Castro de Avelãs; 1501 - a povoação já não pertence ao Mosteiro de Castro de Avelãs; provável concessão da povoação à Casa de Bragança; 1514, 22 Julho - D. Manuel deu-lhe foral novo; provável construção do pelourinho; 1706 - povoação dos Duques de Bragança, da comarca de Bragança e com 100 vizinhos; 1758, 21 Março - segundo o cura Francisco Luís nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia à comarca de Bragança e o seu senhor era o Duque de Bragança; tinha juiz ordinário e câmara, um vereador e um procurador sujeito à ouvidaria de Bragança; tinha 100 vizinhos e 450 pessoas; 1992 - mudança de um pequeno largo para o adro da Igreja como medida de precaução devido ao trânsito, pois o fuste já havia sido partido três vezes.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

AFONSO, Ana Maria, O Tombo do Mosteiro de São Salvador de Castro de Avelãs de 1501 - 1514, um Património monástico no dealbar da Idade Moderna, [dissertação na Universidade do Minho], Braga, 2000; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1992 - mudança do pelourinho para o adro da Igreja de Ervedosa.

Observações

Autor e Data

Ernesto Jana 1993

Actualização

 
 
 
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