Pelourinho de Campo Maior

IPA.00001857
Portugal, Portalegre, Campo Maior, Nossa Senhora da Expectação
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, seiscentista. Pelourinho de bola, com soco de cinco degraus quadrangulares, de onde evolui uma coluna de fuste octogonal, com capitel clássico, encimado por esfera, de onde evoluem os ferros de sujeição. Pelourinho elaborado, destacando-se a decoração da esfera do remate, com rosetões, de onde evoluem os ferros de sujeição, com remates zoomórficos. Sobre a estrutura, uma figura da justiça. O soco é um acrescento do restauro de 1939.
Número IPA Antigo: PT041204010001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo bola

Descrição

Estrutura com 6,50m, em cantaria de mármore, composta por soco escalonado de quatro degraus quadrangulares, de onde evolui base composta por plinto quadrado, escócia sobreposta de base com ábaco facetado em forma de campainha invertida e rematado por bocelão de perfil convexo duplo, facetado. Fuste octogonal decorado de molduras verticais formando painéis. Capitel de coxim muito alto, octogonal, decorado de mascarões e folhas estilizadas, e ábaco de planta circular octogonal sobrepojado por uma esfera com decoração vegetalista e carrancas, da qual saem quatro ferros de sujeição recurvos. Sobre o globo, assente numa base quadrada, uma estátua figurando a Justiça com a espada e a balança de ferro.

Acessos

Praça da República. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,012521, long.: -7,068752

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano, isolado. Diante dos Paços Municipais (v. PT041204010020), ao centro da Praça (v. PT041204030028) calcetada e ajardinada, fechada por casario de 2 e 3 dois pisos, caracteristicamente tardo barroco, vernacular.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1297 - com o Tratado de Alcanices, passam para Portugal as povoações de Campo Maior, Ouguela e Olivença; passa a pertencer à Coroa; tinha os privilégios concedidos a Elvas; 1301 - D. Dinis doa a povoação à irmã, D. Branca; esta deixa-a em testamento ao sobrinho, D. Afonso Sanches, filho natural de D. Dinis; 1334 - passa novamente à Coroa; 1512, 16 Setembro - concessão de foral novo, por D. Manuel I; séc. 17 - provável construção do pelourinho; 1879 - a estrutura foi apeada; 1934 - dos elementos conservados no Museu Municipal de Elvas restavam a base, a coluna, o globo e a estátua da Justiça; 1934 - 1943 - restaurado e reerguido na Praça.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de mármore de Estremoz; ferros de sujeição em ferro.

Bibliografia

FONSECA, Fr. João Mariano do Carmo, Memória Histórica de Campo Maior; KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, vol. I, Lisboa, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1939 / 1943 - substituição de dois ferros, de um braço da estátua, da balança e da espada.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1991

Actualização

 
 
 
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