Pelourinho de Alter do Chão
| IPA.00001840 |
Portugal, Portalegre, Alter do Chão, Alter do Chão |
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Arquitectura político-administrativa e judicial, manuelina. Pelourinho de pinha campaniforme embolada, composto por soco circular de três degraus, com coluna de base cilíndrica, encimada por elemento côncavo, de onde evoluem colunas torsas, semelhantes às do Pelourinho de Rosmaninhal (v. PT020505120005), mas seccionadas, com remate em pinha campaniforme. Pelourinho de construção quinhentista, de que subsistem alguns elementos integrados na estrutura reabilitada no séc. 20. Possui uma base dupla, monolítica, com a zona superior côncava, encimada por anel, de onde evoluem dois feixes de colunas cuja espira evolui em sentidos distintos; entre cada feixe, um anel de decoração fitomórfica. |
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Número IPA Antigo: PT041201010003 |
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Registo visualizado 574 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus com focinho saliente, o primeiro mais alto num dos lados, adaptando-se ao declive do terreno. No centro da plataforma, surge a base da coluna, de peça única, formada por pedestal cilíndrico, encimado por uma zona côncava, que se separa por um anel do fuste. Este é segmentado por anel ornado por elementos fitomórficos com dois troncos entrelaçados com folhas e rosetas alternadas, e constituído por dois feixes sobrepostos de quatro colunas torsas, cujas espiras evoluem em sentidos distintos. Remate em estrutura campaniforme, encimado por esfera armilar metálica. |
Acessos
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Praça do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,200226, long.: -7,658866 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, implantado em zona de ligeiro declive, no centro de um largo pavimentado a cubos de granito. Implanta-se sensivelmente no centro do largo, sobre uma plataforma poligonal irregular, formada por lajeado de granito. A estrutura acha-se rodeada de vários edifícios residenciais plurifamiliares e casas unifamiliares, consonantes. Numa das faces da praça, uma casa seiscentista, com sacada corrida de construção posterior. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 13, 2ª década - a vila de Alter do Chão é conquistada pelos exércitos cristãos; 1216 - repovoamento ordenado por D. Afonso II; 1249 - foral de D. Afonso III; 1292, 26 Agosto - novo foral outorgado por D Dinis; 1293, 25 Março - rectificação do foral por D. Dinis, seguindo o modelo do de Santarém; 1359 - reforma do foral por D. Pedro I; 1367 - 1383 - durante o reinado de D. Fernando I a vila é doada pelo monarca a Nuno Álvares Pereira que por sua vez a doou a Gonçalo Eanes de Abreu, regressando mais tarde à posse da Casa de Bragança; 1512, 01 Junho - foral novo de D. Manuel I; séc 16, primeiro quartel - construção do pelourinho; 1758, 29 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo padre Francisco Ferreira Varregoso, é referido que a vila pertencia à Casa de Bragança e à comarca de Portalegre, com um juiz de fora, 3 vereadores e um procurador; séc. 20 - desmontagem e posterior remontagem; 1910, 26 junho - o Pelourinho é classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136; 1934, 08 dezembro - é anulada a classificação do imóvel pelo Decreto n.º 24 758, DG, 1.ª série, n.º 228. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Cantaria de granito. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Os Pelourinhos, Lisboa, José Fernandes Júnior, 1938; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO; séc. 21 - remoção das esferas que envolviam a plataforma; colocação de uma tabela interpretativa. |
Observações
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Autor e Data
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Helena Mantas e Marta Gama 2001 / Paula Figueiredo 2009 |
Actualização
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