|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de cinco degraus, com focinho saliente. Neste assenta a coluna com base paralelepipécica, escócia e toro, evoluindo fuste cilíndrico monolítico, com ligeiro êntase. Remate em capitel cúbico ostentando numa das faces um escudo com as armas da vila e coroa, encimado por pequena esfera. |
Acessos
|
Rua Bartolomeu Álvares da Santa, junto à Câmara Municipal. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,415588, long.: -7,455165 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG n.º 231 de 11 outubro 1933 / Incluído na Área Protegida da Serra de São Mamede (v. PT041214020015) |
Enquadramento
|
Urbano. Destaca-se no centro da praça, na principal artéria da vila. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 17 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
1310 - concessão de foral por D. Dinis; séc. 14, final - a povoação pertencia a Gonçalo Anes de Abreu, tendo sido comprado pelo monarca, D. João I; séc. 15 - concessão do senhorio a Vasco Martins de Melo, que lhe viria a ser retirado; séc. 16 - no Livro das Fortalezas de Duarte de Armas, surge um pelourinho de gaiola, implantado junto à barbacã E., na saída da vila para o arrabalde, local então destinado a mercados e feiras, nele confluindo as principais artérias da vila; doação da povoação por D. João III ao irmão, o Infante D. Duarte, que viria a não ter efeito, por revolta da população; 1512, 01 Junho - novo foral dado por D. Manuel; 1572 - a povoação tem 1400 vizinhos; 1631 - o primitivo pelourinho ter-se-à mantido no local até esta data, pois os Paços do Concelho funcionavam na Rua de Santa Maria de Cima (v. PT041205020037 e PT041205020044); o pelourinho terá sido destruído por esta época dadas as necessidades de alterar o sistema fortificado medieval para fazer face à pirobalística que levaram, entre outras, a uma profunda remodelação do lado SE. da fortaleza substituindo-se a barbacã por novas soluções arquitectónicas do sistema abaluartado; 1674 - a povoação tem 2500 vizinhos; 1721 - provável data de construção do pelourinho actual, que terá corrido paralela à do novo edifício dos paços Municipais que neste ano se transfere da Rua de Santa Maria de Cima para o local actual; 1734 - a povoação tem 1822 vizinhos; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 1908 vizinhos, é do rei; 1941-1942 - sob a presidência do Engenheiro Alexandre Óscar Durão de Carvalho Cordeiro, a Câmara Municipal procede a uma ligeira deslocação do pelourinho de modo a alinhá-lo com os Arcos do Átrio e com a estátua D. Pedro V localizada do lado oposto; o pelourinho foi então reconstruído com algumas pedras que estavam guardadas na câmara da vila, tendo-se executado as que faltavam. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
|
CHAVES, Luís, Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1938; COELHO, Laranjo, Castelo de Vide in Guia de Portugal, Lisboa, 1927; VIDEIRA, César, Memória Histórica da muito notável vila de Castelo de Vide, Lisboa, 1908. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 222, fl. 1461-1480) |
Intervenção Realizada
|
PROPRIETÁRIO: séc. 20 - feitura de um novo soco. |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Rosário Gordalina 1991 / 2007 |
Actualização
|
|
|
|