Igreja Paroquial de Ourilhe / Igreja de São Tiago
| IPA.00017742 |
| Portugal, Braga, Celorico de Basto, União das freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe |
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| Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por uma nave e capela-mor, capela lateral e sacristia, adossadas. Fachadas em cantaria de granito, com decoração barroca, formada por pilastras nos cunhais coroados por pináculos. Fachada principal em empena truncada por sineira, com portal principal de verga recta encimado por óculo circular. No interior coberturas em falsa abóbada de berço de madeira pintada, coro-alto com balaustrada de madeira, capela lateral com estrutura maneirista formada por colunas pseudosalomónicas, já de cariz barroca, que suportam entablamento e frontão triangular. Arco de acesso à capela e nicho fronteiro com decoração maneirista. Possui pias de água benta com decoração de circulos e losangos, iguais às da Igreja Paroquial de Caçarilhe (v. PT010305050068). Lavabo da sacristia barroco com taça gomada e depósito rematado por concha, com bica carranca. | |
| Número IPA Antigo: PT010305160125 |
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| Registo visualizado 216 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta longitudinal composta por nave e capela-mor, mais estreita, rectangulares e sacristia e capela, também rectangulares, adossadas lateralmente a N.. Ainda do mesmo lado, separado por escadaria de pedra, encontra-se a torre sineira. Volumes escalonados, de dominante horizontal, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, na sacristia e capela-mor com telhado único, e em coruchéu rebocado e pintado de branco, coroado por grande cruz de ferro, na torre sineira. Fachadas da igreja em cantaria de granito, de aparelho em fiadas regulares, com as juntas pintadas de branco, pilastras toscanas nos cunhais coroadas por pináculos piramidais com bola, sobre plintos prismáticos e cruz sobre acrotério nas empenas posteriores da nave, capela-mor e capela lateral. Remates em friso e cornija sob beiral. Fachada principal orientada, em empena elevada, truncada por sineira de uma ventana em arco pleno, coroada por pináculo piramidal, ao centro. Portal principal de verga recta encimado por óculo circular, em capialço. A encimar as pilastras dos cunhais surge beiral que se prolonga do remate das fachadas laterais. Fachadas laterais rasgadas, na nave, por porta travessa de verga recta e duas frestas rectangulares em capialço, e na capela-mor por uma fresta rectangular em capialço, na lateral S.. Na fachada lateral N., onde é visível o escalonamento dos corpos, encontra-se a capela lateral rasgada por janela quadrangular em capialço, no pano voltado a O., a sacristia com porta de verga recta na no pano voltado a E. e duas frestas jacentes, no pano N.. Ainda deste lado, entre a torre sineira, surge escada de pedra com corrimão de ferro para acesso ao coro-alto, com porta de verga recta e à torre. Torre sineira com panos rebocados e pintados de branco, com cunhais pintados de azul, de dois registos separados por friso, com acesso, no primeiro registo, por porta de verga recta, no pano voltado a E.. Segundo registo com porta de verga recta, ligada à escadaria, no pano O. E sineiras em arcos plenos. Remate em cornija simples com pináculos piramidais nos ângulos. Fachada da posterior da igreja cega. INTERIOR com nave rebocada e pintada de branco com silhar de azulejos industriais de padrão monocromo com estampilha azul, pavimento em lajes de granito e tecto em falsa abóbada de berço, de madeira pintada, com a imagem do padroeiro e dos quatro Evangelistas. Coro-alto sobre viga de betão assente em duas mísulas com balaustrada de madeira e acesso exterior e interior. Sub-coro com vão quadrangular no lado do Evangelho, e escada de pedra com corrimão de madeira, para o coro-alto, no lado da Epístola. Na nave dispõem-se, confrontantes, duas portas travessas ladeadas por pia de água benta decoradas por círculos e losango, encimadas por mísulas com imagens. Do lado do Evangelho, encontra-se o acesso à capela lateral, que serve de baptistério, por arco pleno, sobre pilastras toscanas que se prolongam superiormente até entablamento. Sobre o fecho encontra-se escudo liso. A capela possui tecto angular rebocado e pintado de branco, com paredes em granito, com armário embutido para guardar alfaias, lateralmente. Na parede testeira retábulo de pedra com duas colunas de fuste torso e capitel coríntio, com entablamento e frontão triangular tendo no tímpano a data de 1772 gravada. No centro, pia baptismal com taça monolítica, semiesférica, sobre pé torso, possuindo na paredes testeira pia baptismal com coluna espiralada encimada por taça monolítica. É enquadrada por colunas pseudosalomónicas, sobre altos plintos que suportam entablamento encimado por frontão triangular. Na parede da nave, do lado oposto ao da capela, confrontante rasga-se nicho rectangular, sobrepujado por cornija recta albergando imagem. Arco triunfal pleno sobre capitéis toscanos, rematado no fecho por cartela com o cordeiro pascal envolvido por motivos fitomórficos. Capela-mor rebocada e pintada de branco com silhar de azulejos idênticos aos da nave, porta para a sacristia no lado do Evangelho, com pavimento em granito e tecto de madeira pintado, com alegoria à Eucaristia. Parede testeira pintada com integralmente pintada por representação do céu e da terra, com sacrário embutido, imagem do Crucificado suspensa e duas colunas torças sustentando imagens. Mesa de altar e cadeirão, de pedra, este último com largo espaldar recortado. Sacristia rebocada e pintada de branco, com pavimento de granito e tecto de madeira, com lavabo de pedra, formado por espaldar com depósito, com concha superiormente, bica carranca e pia semicircular gomada, sobre pilastra. |
Acessos
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| Lugar da Igreja |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Rural, isolado, em encosta voltada ao rio Freixieiro, afluente do Tâmega, sobranceiro à estrada que conduz a Britelo, rodeado de casas e quintais. Adro térreo desenvolvido em amplo terreiro freneticamente, cerrado por muro de pedra, com acesso a N.. Junto à capela lateral, existe uma tampa de sepultura medieval com cruz pátea. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Braga) |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 (conjectural) / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| 1321 - Referência à igreja de São Tiago de "Ousilhe", da terra de Basto, taxada em quarenta libras; séc. 17 - provável reedificação da igreja em honra de São Tiago; 1726 - a igreja, vigaria anexa à igreja de Santa Senhorinha de Basto, do concelho de Cabeceiras, tem por pároco o Padre Damásio Ribeiro; está por concluir a "capela fora do arco da capela mor", da parte do Evangelho, mandada fazer por um brasileiro para sua sepultura; 1726 - Segundo Craesbeeck (1992), existia nesta data, na capela lateral uma epígrafe com o seguinte texto "SEPULTURA DE DOMINGOS LOPES DOS SANTOS SEUS HERDEIROS"; 1758 - a paróquia "consta de 82 fogos e 260 almas de comunhão"; séc. 18 - remodelação da igreja; séc. 20, segunda metade - construção da torre sineira; 1980, década de - remodelação do interior da igreja tendo sido retirados os retábulos de talha e transferido o baptistério para a capela lateral; 2005 - abertura de amplo terreiro fronteiro à igreja. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes. |
Materiais
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| Estrutura, elementos decorativos, pia baptismal, pias de água benta, mesa e cadeirão do altar-mor, lavabo da sacristia e pavimentos, de granito; torre sineira em betão; portas, balaustrada e corrimão da escada interior para o coro-alto e tecto da sacristia, de madeira; tectos de madeira pintada; nave e capela-mor com silhar de azulejos; porta da torre sineira, de chapa; grades das janelas e corrimão da escada exterior para o coro-alto, de ferro; cobertura exterior de telha cerâmica de aba e canudo. |
Bibliografia
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| ALMEIDA, Fortunato de, História da Igreja em Portugal, vol. 4, Porto, 1971, p. 107; CRAESBEECK, Francisco Xavier da Serra, Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho no ano de 1726, vol. 1, Ponte de Lima, 1992, p. 364; Vv.Aa., Dicionário Enciclopédico das Freguesias, vol. 1, Matosinhos, 1997, pp. 76 - 77; LOPES, Eduardo Teixeira, O século XVIII nas freguesias do concelho de Celorico de Basto. Memórias Paroquiais, Celorico de Basto, 2005, p. 199. |
Documentação Gráfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Fotográfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| Fábrica da Igreja Paroquial de Ourilhe: 2002 - Conservação das coberturas, limpeza das cantarias, pintura das portas, arranjo do adro; C.M.C.B.: 2005 - abertura de amplo terreiro fronteiro à igreja. |
Observações
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Autor e Data
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| António Dinis 2004 |
Actualização
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