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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Marco Marco miliário
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Descrição
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Cruzeiro em granito com robusto fuste de secção quadrangular assente directamente no solo. Sobre o capitel, cruz latina com representação escultórica de Cristo encimada pela inscrição "INRI" e rematada com motivo em botão nas extremidades dos braços e no topo da haste vertical. Ao lado da cruz, repousa imagem de figura feminina envolta em manto, sentada e em posição de adoração. Uma estrutura de ferro formando gaiola parte do capitel e envolve as representações escultóricas. A dois terços da sua altura, o fuste apresenta na face anterior duas pequenas incrustações de ferro onde poderá ter sido suspensa lanterna. |
Acessos
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Covide, EN 307 para Covide e, á entrada da povoação, desvio para S. por 50 m. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,736511 |
Protecção
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Enquadramento
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Rural. O cruzeiro ergue-se, dominante e isolado, num pequeno esporão sobre a EN 307 e sobranceiro a Covide, num espaço definido por um murete de contenção de terras e com tapete de saibro. Em primeiro plano, a povoação e a veiga agricultada, ao fundo, os picos do Gerês a E. e da Amarela a N.. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: marco miliário |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Época Construção
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Época moderna |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 01 - 04 - talhe do marco miliário; Época moderna - construção do cruzeiro com reaproveitamento de marco miliário recorrendo a talhe sumário para utilização como fuste; séc. 20 - cobertura com zinco e posterior remoção da cobertura *1. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito, ferro. |
Bibliografia
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SILVA, Domingos Maria da, Entre Homem e Cávado, Amares e Terras de Bouro, Vol. 3, 1958, p. 114. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - A remoção da cobertura com zinco da qual restou apenas a armação é referida em 1958 (SILVA, 1958) autor que refere também a presença de inscrição já então soterrada; Segundo informação de A. Martinho Baptista, uma tradição local refere que o cruzeiro se situava junto ao caminho a uma cota menos elevada, e que teria sido levado para a actual implantação para obstar a que os soldados republicanos nas campanhas contra Paiva Couceiro lançassem vinho sobre a imagem de Cristo como, segundo a tradição, era uso fazerem. |
Autor e Data
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Paulo Dordio 1996 |
Actualização
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