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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de mármore, composta por soco quadrangular de três degraus, tendo, ao centro, plinto muito alto, paralelepipédico, ornado em cada face por dois florões. Sobre ele uma coluna de base muito baixa, fuste piramidal octogonal e capitel simples ostentando numa das faces um brasão esculpido; sob ele arrancam quatro ferros recurvos. Remate em pinha coroada de esfera armilar em ferro e sobre ela uma mão empunhando uma espada também em ferro. |
Acessos
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Praça do Município. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.518422; long.: -7.649098 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Fica à entrada do jardim público da vila, no centro de zona ajardinada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Art.º 3.º, Dec. n.º 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 14 - fundação do povoação, por D. Dinis; 1311 - passa da Ordem do Templo para a Ordem de Cristo; 1512 - concessão de foral por D. Manuel I; provável construção do pelourinho; a povoação tinha voto em Cortes, com assento no banco 7.º; séc. 18, meados - erecção do pelourinho que terá substituído o antigo pelourinho manuelino; 1758, 26 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Frei Manuel Dias Canhestro, é referido que a povoação, com 340 fregueses, é cabeça de comarca da Ouvidoria da Ordem de Cristo, sendo comendador o Duque de Famões; exceptuando os dízimos, pertence ao rei; tem juiz de fora, nomeado pelo rei, e ouvidor; 1877 - demolição do pelourinho, ordenando-se a venda da pedra; erguia-se diante da Casa da Câmara; 1917 - parte da antiga estrutura servia de suporte a uma bandeira indicativa da venda de petróleo junto à capela do Calvário; 1938 - segundo Luís Chaves, os degraus serviam de bancos públicos no Rossio da vila e o fuste, à entrada do mesmo, servia de poste para afixação de cartazes; os restantes elementos encontravam-se guardados num armazém da câmara; 1940, cerca - removido para o local onde hoje se encontra. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de mármore. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Os pelourinhos - Elementos para o seu catálogo Geral, Lisboa, 1938; FIGUEIREDO, José Francisco, Monografia da notável Vila de Nisa, Sintra, 1956; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOURA, José Dinis da Graça Mota Memória Histórica da Notável Vila de Nisa, Lisboa, 1982. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 25, n.º 24, fl. 155-182) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 |
Actualização
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