Santuário do Senhor Jesus dos Aflitos
| IPA.00001646 |
Portugal, Portalegre, Portalegre, Fortios |
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Arquitetura religiosa, tardo-barroca e rococó. Santuário de devoção cristológica implantado numa vasta planície, composto pela antiga ermida, a igreja, a casa dos peregrinos, estábulos, edifícios de apoio e um chafariz, formando um pequeno nucelo com acesso por pequeno terreiro parcialmente pavimentado a calçada. Igreja sem coincidência entre o exterior e o interior, com planta octogonal no interior e capela-mor retangular, mais elevada e envolvida por dois corredores que conduzem à sacristia e sala da balança, prolongando exteriormente a caixa da nave, tendo coberturas diferenciadas em abóbada de berço na nave e em cúpula cega na capela-mor, iluminada uniformemente por amplas janelas retilíneas nas fachadas laterais, com molduras interiores contracurvas. Fachada principal do tipo fachada composta por corpo reto com remate em espaldar e com os vãos rasgados em três eixos compostos por portal, ladeado por postigos, e por janelão, ladeado por torres sineiras de três registos com ventanas de volta perfeita e cobertura em coruchéus piramidais. Fachadas com cunhais, cornijas e modinaturas pintadas a ocre. O interior repete basicamente o esquema planimétrico e compositivo das fachadas da setecentista Igreja do Senhor Jesus do Outeiro de Alter do Chão (v. IPA.00001842) que lhe terá servido de protótipo, com endo-nártex e coro abrindo para a nave por três vãos de volta perfeita em cada um dos dois registos, mais estreitos os vãos das ilhargas, correspondendos aos chanfros do octógono, com dois púlpitos confrontantes e retábulos colaterais nas ilhargas. As estruturas retabulares, em alvenaria pintada de marmoreados fingidos, de estilo tardo-barroco. No lado direito, a casa dos peregrinos, de piso térreo e a antiga ermida, completamente reformada no séc. 19, composta por um pequeno nicho antecedido por nártex, com elementos decorativos tardo-barrocos. No centro, do terreiro, um chafariz setecentista e na zona posterior do templo, o refúgio para os animais. Importante santuário de peregrinação atraindo muitos devotos, situado num terreiro fortemente arborizado, criando uma zona edílica e refrescante para os peregrinos que o frequentam. O conjunto mantém a estrutura de origem ainda que com diferente ocupação, edificado no séc. 19, mas apresentando em termos decorativos e estruturais elementos característicos do barroco e do rococó, nomeadamente os remates em espaldares contracurvos, de inspiração borromínica, e os retábulos decorados com estuques sobre fundo pintado a imitar mármore, ao estilo de muitas igrejas setecentistas. Segue o sistema de implantação de um pequeno monte alentejano, com o edifício principal, a igreja nova, ao centro, rodeado pelos edifícios de apoio. O espaço destinado aos peregrinos segue a tipologia das casas dos trabalhadores dos montes alentejanos, com uma sequência de casas unifamiliares rasgadas por janela e porta, deixando antever a organização interna, correspondendo ao quarto e à sala - cozinha, esta marcada por uma ampla lareira de fumeiro, que se vê no exterior sobre as coberturas. A primitiva capela, construída certamente no início do séc. 18, pelas linhas simples que ostenta, foi remodelada, como uma lápide confirma, na segunda metade do séc. 19, mas segundo uma linguagem tardo-barroco, com a edificação da nova fachada, muito elevada, proporcionando-se à altura do templo principal. Junto a esta, a antiga fonte de mergulho, com cobertura em cúpula cega, que passou a servir de mãe de água do chafariz, construído no séc. 18, no centro do terreiro, que seria simples, com remate reto, tendo recebido o espaldar tardo-barroco durante as obras do séc. 19, uniformizando-o esteticamente com as estruturas que o rodeiam. Mantém, na fachada posterior, os antigos estábulos, com manjedouras, flanqueado pelas instalações sanitárias, executadas em meados do séc. 20. Os retábulos, alvos de um repinte mais recente e, de certa forma incaracterístico, sobretudo no que diz respeito ao retábulo-mor, são em alvenaria e seguem uma linguagem erudita, tardo-barroca. |
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Número IPA Antigo: PT041214040063 |
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Registo visualizado 764 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Conjunto constituído por igreja rodeada com o terreiro antecedido pela casa dos peregrinos localizada a O. da fachada principal, ao lado da qual surge a antiga ermida, com fonte no centro do terreiro e uma zona de estábulos junto à fachada posterior. IGREJA de planta poligonal composta por nave, interiormente octogonal, antecedida por endo-nártex com duas torres sineiras, capela-mor, sacristia e casa da balança a N. com acesso por corredores ladeando a capela-mor. De volumes articulados e escalonados com a capela-mor mais alta, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas sobre a nave, sala do trono, sacristia e sala da balança, cúpula revestida de telha sobre a capela-mor, rematada por pináculo com cruz no vértice, e de uma água sobre os corredores laterais que unem o espaço do culto à sacristia e à sala da balança; as torres possuem coruchéus piramidais rebocados e pintados de branco. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixas pintadas de amarelo, exceto na principal em cantaria, com cunhais, frisos e cornijas também pintados de amarelo, sendo os cunhais exteriores da fachada principal em cantaria; os vãos têm molduras em cantaria de granito. Fachada principal virada a S. com o corpo do templo rematado em friso e cornija, encimado por pequeno espaldar contracurvo com medalhão central em massa; é rasgada por portal de verga reta rematado por frontão triangular, ladeado por postigos com moldura contracurva e encimado por janelão retangular com moldura e frontão contracurvo graníticos tendo no tímpano os símbolos do Martírio de Cristo; o conjunto do portal e janelão estão envolvidos por cercadura de alvenaria pintada a amarelo. Está flanqueado pelas torres sineiras, idênticas, com três registos, os inferiores definidos por friso e os superiores por frisos e cornijas; os primeiros registos são cegos, sendo os intermédios rasgados por janelas retangulares, com molduras em granito; o registo superior corresponde às sineiras, em arcos de volta perfeita assentes em impostas salientes. As estruturas rematam em frisos e cornijas, com pequenos pináculos de bola sobre os cunhais. Fachada lateral esquerda rasgada, no corpo da nave, por janela retilínea, com corpo adossado no lado direito, mais baixo e cego. A capela-mor tem adossada ao corpo do corredor lateral, rasgado por pequena janela quadrada. Sucede-se o corpo da Sala do Trono, cego, com corpo adossado, mais baixo e também cego, que se prolonga para a direita e que corresponde ao espaço da sacristia e sala da balança. Fachada lateral direita idêntica à anterior, com pequena janela rasgada no corpo da capela-mor. Fachada posterior marcada por um escalonamento de corpos, todos de pano único, o da capela-mor e da Sala do Trono cegos, sendo o da sacristia e casa da balança rematado em empena e rasgado por duas janelas retangulares. INTERIOR forma pequeno endo-nártex, sob o qual surge o coro-alto assente sobre arco de três pontos com intradorso pintado a imitar mármore em tons de azul e rosa e seguintes decorados com um florão em estuque branco sobre fundo azul com moldura verde e amarela, também a imitar mármores, com guarda de madeira em falsos balaústres. Tem cobertura em falsa abóbada de berço que descarrega em duas pilastras, decorada com molduras geométricas pintadas a amarelo e azul, com um medalhão central com os símbolos do Martírio de Cristo; tem pavimento em madeira. O coro prolonga-se lateralmente pelo corpo das torres sineiras, com as quais comunica através de vãos retos, criando duas tribunas laterais que abrem para a nave por vãos em arco de volta perfeita, protegidos por guarda de madeira torneada. No sub-coro, as ilhargas, marcadas por duas pias de água benta concheadas, abrem para a nave por portas de vergas retas com molduras graníticas, a do Evangelho dando acesso às escadas do coro-alto e torre sineira e a da Epístola à casa dos ex-votos. A igreja tem as paredes da nave rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixa pintada de cinza e rematadas em frisos pintados de amarelo e cornijas, com cobertura em abóbada de berço gomeada e pavimento de tijoleira. Confrontantes, os púlpitos quadrangulares, em alvenaria, assentes sobre mísulas pintadas a imitar mármore em tons de azul, com guardas decoradas com elementos vegetalistas em estuque sobre fundos pintados a imitar mármores em tons de rosa, verde e azul; acessos por portas de vergas retas, pintadas a cinza, encimadas por sanefas douradas e com franjas. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras com o intradorso pintado a imitar mármore azul e, no fecho do arco, rosa. Está ladeado por duas estruturas retabulares colaterais semelhantes, dedicados à Virgem. Capela-mor protegida por teias metálicas, pintadas de verde, com as paredes semelhantes às da nave, com cobertura em cúpula cega, assente em pendentes decorados com elementos vegetalistas; pavimento em lajeado de granito. As faces laterais possuem portas retilíneas com molduras recortadas e brincos sobre a verga, encimadas por janelões com verga de lanços e brincos no peitoril, ambos com molduras pintadas a cinzento com cercadura envolvente, recortada, de massa, a cor branca; sobre o janelão falso óculo oval gradeado, em alvenaria, com moldura cinza. A porta do lado do Evangelho liga a um corredor de acesso à Sala do Trono, à Sala da Balança e ao púlpito, surgindo, no lado oposto, a porta que conduz ao corredor de acesso à sacristia. Na parede testeira e, sobre supedâneo, o retábulo-mor em alvenaria pintada a imitar mármores em tons de rosa, verde e azul, de planta reta e três eixos definidos por quatro colunas de fustes lisos e capitéis coríntios, assentes em pequenos socos. Ao centro, tribuna de perfil contracurvo, contendo trono expositivo. Os eixos laterais formam apainelados, envolvidos por molduras que terminam em florão e enquadram mísulas. A estrutura remata em entablamento, o central encimado por frontão interrompido por espaldar de perfil curvo, decorado por acantos de massa e remate em cornija contracurvo. Está ladeado por apainelados pintados, adaptando-se à estrutura da cobertura. Os CORREDORES apresentam coberturas em abóbadas de berço sobre sanca e tem pavimento enxaquetado, em tons de azul e branco. O corredor do Evangelho comunica diretamente com a Sala da Balança a N. e a S. com compartimento por detrás do altar colateral. A SALA DA BALANÇA tem cobertura plana e pavimento enxaquetado em tons de azul e branco. O corredor do lado oposto acede a N. à Sacristia por arco de volta perfeita, a E. à Sala do Trono, a S., por pequena porta, a sala de arrumos localizada atrás do retábulo colateral. A SACRISTIA tem planta retangular com cobertura plana e pavimento enxaquetado em tons de azul e branco, possuindo arcaz em madeira, encimado por oratório dourado e policromo, ladeado por armário embutido na parede do lado direito. A ERMIDA é de planta retangular simples com cobertura em telhado de duas águas, rematadas em beiradas simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com os elementos estruturais pintados a amarelo. Fachada principal bastante mais elevada que o nível da cobertura, rematada em entablamento sobreposto por espaldar contracurvo e volutado, encimado por cornija de inspiração borromínica, encimada por cruz, e contendo as armas reais ao centro sobrepostas pelos símbolos da Paixão de Cristo. É flanqueado por pilares decoradas com trabalhos de massa com motivos fitomórficos, encimadas por fogaréus. O acesso processa-se por arco de volta perfeita assente em pilastras e de fecho saliente, protegido por grade de ferro. Fachada lateral esquerda cega, estando a oposta adossada às antigas casas dos peregrinos. Fachada posterior rematada em empena, cega. INTERIOR com as paredes rebocadas e pintadas de branco, tendo uma zona de nicho protegida, ambas com coberturas em abóbadas de berço assentes em cornijas pintadas de amarelo. O acesso ao nicho processa-se por porta com moldura curva pintada a amarelo, com uma grade de ferro, encimada por um medalhão com concheados, com inscrição em lápide em mármore ao centro. No lado esquerdo, uma mãe de água, quadrangular e com cobertura em cúpula com pináculo no vértice, tendo as paredes rebocadas e pintadas de branco e rematadas em cornijas, com acesso por vão retilíneo. No lado direito, adossada à Ermida, as CASAS DOS PEREGRINOS, compostas por uma sucessão de seis pequenas habitações de um único piso, formando um corpo retangular simples com cobertura homogénea em telhados de duas águas, interrompidas pelas chaminés. Têm as fachadas rebocadas e pintadas de branco com molduras ocres e com bancos corridos adossados. A face principal é rasgada por uma sucessão de janela e porta. No INTERIOR, existem duas dependências, formando uma cozinha com chaminé, um quarto e as instalações sanitárias. No centro do terreiro, um CHAFARIZ com dupla face, ambas rebocadas e pintadas de branco com molduras pintadas de amarelo, composto por espaldar retilíneo e remate em cornija, encimado por espaldar contracurvo e volutado, com cornija de inspiração borromínica no topo, ornado por concheados e com fogaréus nos ângulos. Ao centro, uma bica inscrita em elemento marmóreo, recortado, que verte para tanque revestido a azulejo policromo incaracterístico. Está ladeado por dois bancos em alvenaria, com os assentos pintados a amarelo e os espaldares em forma de frontão curvilíneo. Os ESTÁBULOS são de planta retangular simples com cobertura a uma água, flanqueado por dois edifícios, correspondentes às instalações sanitárias. Está assente em quatro pilares e é marcado por uma série de manjedouras. |
Acessos
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Estrada de Portalegre para o Crato, entre os Km 142 e 143 (mais próximo do Km 142), após passar a povoação de Frangoneiro (para quem venha de Portalegre), cortar à esquerda, com placas sinalizadoras |
Protecção
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Em vias de classificação |
Enquadramento
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Rural, isolado, implantado numa planície, com acesso por caminho alcatroado a partir da IC13. A igreja abre para um terreiro parcialmente pavimentado a calçada, pontuado por plátanos, criando uma área de acolhimento aprazível, encontrando-se parcialmente murado, a E. pintado de branco com banco corrido capeado a tijoleira. |
Descrição Complementar
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Os RETÁBULOS COLATERAIS são semelhantes, em alvenaria pintada a imitar mármores em tons de rosa, verde e azul e de branco, cada um deles de planta reta e um eixo definido por duas colunas de fustes lisos e capitéis coríntios, assentes em plintos paralelepipédicos. Ao centro, nicho de perfil contracurvo, albergando peanhas; está ladeado por dois apainelados com molduras recortados e ornadas por motivos vegetalistas na zona superior, que enquadram mísulas. A estrutura remata em frontão interrompido por espaldar recortado com cornija contracurvo, ornado por medalhão central, o do Evangelho com a cruz de Malta, envolvido por enrolamentos, festões, querubim, orelhões, tudo em estuque branco. Está ladeado por pináculos. Altares em forma de urna. Na SACRISTIA, um oratório pintado de marmoreados fingidos em tom de azul e dourado, de planta reta e remate em cornija, contendo três nichos de volta perfeita com seguintes ornados por acantos. Remata em frontão semicircular com decoração vegetalista. Sobre o nicho da ERMIDA, surge uma lápide em mármore com a inscrição: "ESTA CAPELA FOI FEI / TA SENDO JUIZ ANTONIO / JOZE CARDOZO ESCRIVAO / PADRE JOAQUIM MANOEL / CARVALHO RECEBEDOR JO / ZE CARRILHO OLIUEIRA / 1870". Na lápide da FONTE, surge a inscrição: "SIQVIOZOS DO S)e)N(ho)R / REFLETI NESTE POR / DIGIO DAS AGVAS Q(ue) / NOS FRANQVEO NÃO / FAÇAMOS DESPER / DICIO PARECEO / A 10 DE IVLHO / DE 1776". |
Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Religiosa: santuário |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Portalegre - Castelo Branco) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1713 - 1720 - construção da ermida (BONIFÁCIO, 1995); 1720 - data no mais antigo ex-voto guardado no edifício; séc. 18, meados - o local afirma-se como um importante ponto de peregrinação *1; 1776 - construção da fonte segunda data inscrita na mesma; 1779 - instituição da Irmandade (VASCONCELOS, p. 257); 1795, 18 março - a Capela é propriedade de um casal nobre, Manuel Henriques Romo Tavares e D. Ana Teresa Valadares, que a doa, nesta data, à Irmandade; tem uma casa de romeiros (VASCONCELOS, pp. 257-258); séc. 19 - o templo tem duas festas, na terça-feira de Pentecostes e em setembro; 1815 - início da construção da igreja (BONIFÁCIO, 1995); 1821 - 1825 - interrupção das obras por motivos de ordem legal (BONIFÁCIO, 1995); 1828, 19 maio - trasladação da imagem do Senhor Jesus dos Aflitos da ermida para a igreja (BONIFÁCIO, 1995); 1828 - 1829 - construção da abóbada (BONIFÁCIO, 1995); 1831 - face a problemas no seio da Irmandade a paróquia passa a ser a responsável pelo templo (BONIFÁCIO, 1995); 1834 - 1845 - reconstrução da fonte do adro segundo a data de 1845 inscrita na mesma; 1870 - reconstrução da ermida segundo data inscrita na mesma; 1941 - é extinta a festividade de setembro; 1944 - a festa principal é alterada para o sexto domingo da Páscoa; séc. 20, meados - construção das instalações sanitárias; 1960 - a romaria passa a decorrer no primeiro domingo de maio; 1994, 08 novembro - proposto como conjunto a preservar pelo PDM de Portalegre, DR n.º 258; 2020, 17 setembro - publicação do anúncio de abertura do procedimento de classificação da Igreja do Senhor dos Aflitos, em Aviso n.º 14162/2020, DR, 2.ª série, n.º 182. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estruturas em alvenaria rebocada e pintada; cunhais, modinaturas, cornijas, bicas do chafariz, pavimento da capela-mor em cantaria de granito; decoração das pilastras, espaldares e retábulos em estuque pintado; grades em ferro; portas de madeira; pavimentos em tijoleira; coberturas exteriores em telha cerâmica. |
Bibliografia
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BONIFÁCIO, Bernardo - Senhor Jesus dos Aflitos. Lisboa: Colibri, 2000, 2 vols.; KEIL, Luís - Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre. Lisboa: Academia Nacional de Belas - Artes, 1943, vol. 1; TRANSMONTANO, Maria Tavares - Subsídios para uma monografia de Portalegre. Portalegre: Câmara Municipal de Portalegre, 1997; VASCONCELOS, João - Romarias - II - um inventário dos Santuários de Portugal. Lisboa: Olhapim Editores, 1996, vol. II. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; Associação de Reitores dos Santuários de Portugal / Paulinas |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - revisão de rebocos e pinturas; restauro das estruturas retabulares. |
Observações
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*1 - Segundo o P. Bonifácio Bernardo, um indivíduo fora assassinado no local e, em sua memória, foi colocado no sítio uma simples cruz, sem imagem, que entretanto foi roubada. Em sua substituição, D. Mariana de Valadares manda colocar uma segunda cruz, na qual foi pintada a imagem do Crucificado, inicialmente introduzida num nicho, dando origem ao aparecimento dos primeiros devotos a implorar benefícios que lhe foram concedidos, divulgando-se o culto rapidamente pela região. |
Autor e Data
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Helena Mantas e Marta Gama 2001 |
Actualização
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