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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de condução Aqueduto
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Descrição
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Construção de 1 Km de comprimento constituída por 20 arcos levantados sobre pilares com as faces externas constituídas por degraus. Os arcos têm a forma semicircular, os mais estreitos e os mais largos são abatidos. O arco de São Sebastião posicionado obliquamente, apresenta cornija acima do fecho sobrepujada pelas armas nacionais e sobre o canal das águas 1 templete de colunas dóricas, em planta trapezóidal, com cúpula de tijolo e lanternim. Sob estes arcos assenta um canal com cobertura em abóbada de berço. A partir dos arcos junto ao antigo Colégio de São Bento, o percurso é subterrâneo. O Arco de São Sebastião diferencia-se dos restantes pelo tratamento artístico, apresentando cornija superior, acima do fecho do arco que é a continuação da que faz parte da pequena composição arquitectónica que se repete a cada lado, a qual enquadra as inscrições em latim da construção (reconstrução)do aqueduto no ano de 1570. Acima da cornija, no espaço liso da cantaria, com a forma de trapézio, fica dentro de idêntica composição de pilastras, ao lado S., o escudo das armas da Nação, a que já falta a coroa; a N. a esfera com as armilas quebradas, tendo só o núcleo e a cruz de Cristo terminal. Sobre o canal adutor, e em coroamento do conjunto, encontra-se um templete de colunas dóricas, em planta trapezoidal, cúpula e lanternim superior. Sob a cúpula encontram-se 2 nichos tendo em cada um a estátua de São Sebastião, voltado a S. e de São Roque voltado a N.. |
Acessos
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Largo D. Dinis, Calçada Martins de Freitas, Praça João Paulo II, Largo dos Arcos do Jardim |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Urbano. Junto à cidade Universitária, desenvolve-se ao longo da calçada Martim de Freitas, tendo à direita o antigo colégio de São Bento, actualmente o Instituto Botânico e o Museu e Laboratório Antropológico, junto ao Jardim Botânico (v. PT020603250037), terminando a E. nos jardins da Casa Museu Bissaya Barreto ( v. PT020603250145), confrontando com os muros que cercam a Penitenciária (v. PT020603250123); a SE. o antigo Convento de Santa'Ana (v. PT020603250149). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: aqueduto |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Câmara Municipal de Coimbra |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Filipe Terzi (atribuído) |
Cronologia
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1568 / 1570 - construído, por ordem de D. Sebastião, sobre as ruínas de um romano; permitia a passagem da água da Colina do Convento de Santa Teresa para o castelo e alta da cidade; séc. 16 - instalaram-se junto aos Arcos do Jardim, acompanhando o seu percurso final, os beneditinos com o seu colégio de São Bento; 1634 - conclusão e sagração da igreja; 1932 - foi demolido parte do colégio. |
Dados Técnicos
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Estrutura portante em pilares e arcos e muro contínuo em alvenaria de pedra argamassada |
Materiais
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tijolo (cúpula do lanternim); calcário dolomitico; pedra de ançã; alvenaria de pedra calcária, argamassada e rebocada, travada nos cunhais; reboco em cal e areia; cantaria em calcário no arco de São Sebastião. |
Bibliografia
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BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; CORREIA, Virgilio, Inventário Artístico de Coimbra, Lisboa, 1953; DIAS, Pedro, Coimbra Arte e História - Os Monumentos, Porto, 1983; Jornal Diário das Beiras, 12 Setembro 2000, p.6; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70173 [consultado em 11 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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DGEMN - 1937 - Consolidação do arco principal, recalçamento da cantaria; 1942 - arranjo das canalizações com desactivação do canal; 1944 / 1945 - obras de consolidação de socos, fundações e refechamento de juntas, junto à Práça dos Arcos; 1958 - demolição de casas que se encontravam anexas ao aqueduto; 1959 - demolição do arco e da escadaria para a construção do arranjo paisagístico da Praça de D. Dinis, integrados no projecto de construção da Cidade Universitária; 1960 - consolidação de alguns pilares, arranjos nas canalizações. 1961 - consolidação das fundações, paramentos, sua reparação, tapamento de fendas; 1964 - limpeza do aqueduto; 1971 - limpeza e refecho de juntas; 1979 - limpeza e preenchimento de juntas; 1980 - limpeza e consolidação de paramentos; 1989 - limpeza e consolidação de alguns paramentos, colocação de novas pedras no arco de São Sebastião; 2000 - consolidação, limpeza e refechamento de juntas dos arcos 1 a 5 incluindo o restauro do arco de São Sebastião; CMC: 2000 - iluminação do troço desde o arco de São Sebastião até à Cidade Universitária; DGEMN: 2001 - consolidação de alvenarias, limpeza e refecho de juntas e reboco em argamassa de cal e areia nos arcos e canal; intervencionados os arcos 6, 7 e 8 (anexos ao Jardim Botânico); 2002 / 2003 - consolidação de alvenarias, limpeza, refecho de juntas e reboco do canal e arcos, intervencionados os arcos 9 a 20 (concluida a zona pública do aqueduto) |
Observações
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Reconstruído desde os alicerces, a partir de 1568, durante o reinado de D. Sebastião. |
Autor e Data
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Horácio Bonifácio 1991 / Maria Fernandes 2001 |
Actualização
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Maria Fernandes 2005 |
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