Cidade Universitária de Lisboa
| IPA.00014821 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Alvalade |
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Sector urbano. Conjunto Arquitectónico. Arquitectura educativa, arquitectura administrativa, arquitectura comercial e arquitectura desportiva, do séc. 20. | |
Número IPA Antigo: PT031106090726 |
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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Educativo Campus universitário
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Descrição
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Acessos
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Campo Grande, Alameda da Universidade |
Protecção
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Inclui Biblioteca Nacional de Portugal (v. PT031106090386) / Arquivo Nacional da Torre do Tombo (v. IPA.00014262) / Casa Joaquim Pires Mendes (v. PT031106090187) / Museu da Cidade (v. PT031106090049) |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Campus universitário |
Utilização Actual
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Campus universitário |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1911 - criação da Universidade de Lisboa pelo Governo Provisório da I República (Decreto com força de lei de 22 Março 1911): os serviços centrais da Universidade - a futura Reitoria - são instalados na antiga Escola Politécnica, a partir de então ocupada pela Faculdade de Ciências; 05 Junho - dada a urgência desde logo sentida de dotar a Universidade de instalações adequadas, nomeou-se uma comissão composta por professores da instituição - Adriano Augusto de Pina Vidal, António Santos Lucas, Carlos Bello de Moraes, Francisco Soares Branco Gentil, José Evaristo de Moraes Sarmento, José Maria de Queirós Veloso, José Veríssimo de Almeida - para estudo e proposta das condições necessárias para a sua instalação. Porém, não se apresentou qualquer solução, e as Faculdades foram inseridas em edifícios preexistentes e adaptados, predominantemente na zona do Campo de Santana (actual Campo dos Mártires da Pátria); 1914 - a nova instituição inicia a publicação de uma revista anual, intitulada Arquivos da Universidade de Lisboa: no primeiro número, Raul Lino, autor do ex-libris da Universidade, explica a iconografia, baseada nos símbolos da cidade e do saber (um galeão e dois corvos ladeados por duas colunas); 1918, Julho/Agosto - sob governo de Sidónio Pais são tomadas as primeiras medidas para prover a Universidade de Lisboa de instalações próprias e adequadas, incidindo sobre os casos considerados mais urgentes (excluindo a Faculdade de Medicina e o Hospital Escolar): nomeia-se uma comissão para escolha dos terrenos e elaboração de projectos de construção e respectivos orçamentos para o corpo central administrativo e as Faculdades de Direito e de Letras (Portaria de 4 Julho 1918 e Portaria de 9 Agosto 1918). Composta por Pedro José da Cunha (Reitor da Universidade de Lisboa), José Maria de Queirós Veloso (Director da Faculdade de Letras), António Abranches Ferrão (Director da Faculdade de Direito), António Joaquim Pereira Machado (secretario da Universidade), Sebastião Cabral da Costa Sacadura (inspector da sanidade escolar), engenheiro Augusto Vieira da Silva e arquitecto Raul Lino, não chegou a apresentar qualquer trabalho ou elementos que lhe haviam sido incumbidos; 1919, Maio / 1920, Fevereiro - concessão de empréstimos e nomeação de comissões para a Faculdade de Medicina e a Escola de Farmácia, que adquirem, respectivamente, as Quintas da Nazaré e da Torrinha, ao Campo Grande; no entanto, nesta fase não se procede a qualquer tipo de construção para estas escolas nesses terrenos; 1925, 12 Agosto - apresentação, na Câmara dos Deputados, de uma proposta de Lei dos Ministros da Instrução Pública, João Camoesas, e das Finanças, Torres Garcia, que não viria a ser aprovada: previa-se a obtenção de um empréstimo de 30.000.000$00 para prover a instalações dos ensinos universitário e primário, estando atribuída só à Universidade de Lisboa a verba de 14.000.000$00, facto criticado e contestado pelos deputados; 1926 - 1927, Fevereiro - exortações constantes nas sessões do Senado Universitário para a necessidade imperiosa de conseguir uma instalação condigna para a Universidade; 1928, Janeiro - em Sessão do Senado Universitário de 17 de Janeiro, Abranches Ferrão propõe a elaboração da planta de uma edificação que comportasse a Reitoria e as Faculdades de Direito e de Letras, ideia apoiada pelo vice-reitor António Faria Carneiro Pacheco; nas sessões seguintes, após conversações com o Ministro da Instrução, apresenta-se a hipótese de aquisição de um edifício para a Reitoria, visto que o reitor não possuía sequer um gabinete privativo, ideia rejeitada pelos membros do Senado que exigem a inclusão das Faculdades no projecto; 1929, Julho - Dezembro - a discussão em torno do problema das instalações universitárias lisboetas torna-se pública, através de artigos incluídos no Diário de Notícias: defende-se a inserção no Campo de Santana, advogando que a ocupação de preexistências se afigura como solução mais económica, e sustentando-se no facto de se localizarem já no sítio a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Direito; 1930, Fevereiro - a ideia da concentração de um "Bairro Universitário" no Campo de Santana foi sendo posta de parte na sequência da intervenção do arquitecto Carlos Ramos, que defendeu a localização e construção de raiz de modernos edifícios da "Cidade Universitária" nos desafogados terrenos a oeste do Campo Grande, tendo apresentado um desenho com a hipotética implantação das Faculdades e diversos serviços anexos; foi apoiado pelos professores que de seguida foram entrevistados pelo mesmo jornal; 1930, Março - instauração da comissão de estudo da Cidade Universitária, destinada a elaborar um plano de fácil realização e adequado às possibilidades do Tesouro, composta pelo Reitor Caeiro da Mata, os directores David Lopes (Faculdade de Letras), Santos Lucas (Faculdade de Ciências), Egas Moniz (Faculdade de Medicina) e Moreira Beato (Faculdade de Farmácia); Junho - apresentação do projecto integral de instalação universitária elaborado pela comissão sob Caeiro da Mata, publicado no Diário de Notícias, na linha do que fora preconizado por Carlos Ramos no ano anterior: localiza os edifícios nos terrenos a oeste do Campo Grande, numa área de c. 80 ha, integrando além da Reitoria e de todas as Faculdades constituintes da Universidade, o hospital escolar, residências para estudantes e instalações desportivas. Calcula os custos à volta de 150.000 contos, delineando seis indicações básicas, onde se destaca a construção de raiz de edifícios modernos, conformes aos contemporâneos exemplos estrangeiros; no entanto, não teve repercussões ou continuidade, mantendo-se as queixas por parte do professorado e dos estudantes face às péssimas condições lectivas; 1932, 23 Setembro - nomeação, pelo Ministério da Instrução Pública, de uma junta de estudo para estudo e proposta "no mais curto espaço de tempo" de um plano de conjunto para instalação de todos os serviços da Universidade de Lisboa, constituída pelos reitor, vice-reitor, um médico, um engenheiro e um arquitecto (Decreto nº 21683, 23 Setembro 1932); apenas chegará a elaborar uma lista com os serviços e salas necessárias ao funcionamento dos três edifícios (Reitoria e Faculdades de Direito e de Letras); 1933, Maio - o vice-reitor da Universidade de Lisboa, Carneiro Pacheco, redige o Relatório sobre as mais precárias instalações da Universidade de Lisboa (publicado no ano seguinte), no qual faz uma breve resenha acerca da história das insuficientes instalações da Reitoria e das duas Faculdades desde 1918, exortando a que se resolva a questão tendo como base o projecto sob Caeiro da Mata e os exemplos internacionais de Bruxelas, Milão e Madrid, propondo a criação de um edifício único para albergar os três casos supracitados; 1934, 31 Outubro - o jornal Diário de Lisboa publica uma notícia referindo o início dos trabalhos técnicos para as Faculdades e Reitoria e a nomeação de uma comissão pelo Ministro Duarte Pacheco, apresentando simultaneamente a planta de Caeiro da Mata, que também Carneiro Pacheco reproduzira no seu Relatório; 01 Novembro - nomeação da comissão incumbida de conceber, em três meses, o programa e o projecto para as novas construções da Reitoria e Faculdades de Direito e de Letras, composta pelo vice-reitor e professor da Faculdade de Direito Carneiro Pacheco, o professor da Faculdade de Letras João da Silva Correia, e os engenheiros Jácome de Castro e Evangelista Carvalhal, sendo lhes dada a liberdade de proposta de um arquitecto que integrasse a equipa; 13 Dezembro - o Ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, autoriza a construção de novos edifícios para a Reitoria e Faculdades de Direito e de Letras, acometendo a direcção e administração das obras à comissão instituída para edificação dos Hospitais Escolares de Lisboa e Porto (Decreto nº 24776, 13 Dezembro 1934); a comissão passa então a designar-se Comissão Administrativa dos Novos Edifícios Universitários (CANEU), integrando, além da comissão dedicada aos hospitais, a Comissão Técnica dos Edifícios da Reitoria e Faculdades de Letras e de Direito, da qual fazem parte o presidente Carneiro Pacheco e os vogais João da Silva Correia, Fernando Galvão Jácome de Castro e Eduardo Evangelista Carvalhal; deveria apresentar o ante-projecto num prazo de três meses e teria liberdade de nomear um arquitecto (Portaria de 9 Janeiro 1935); 1935, 11 Janeiro - elaboração do programa-base pela comissão técnica, logo enviado a Duarte Pacheco, que o aprova parcialmente em Agosto; 15 Agosto - Carneiro Pacheco roga à CANEU que seja contratado o arquitecto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957), com experiência na projecção de modernos edifícios universitários graças à planificação do novo Instituto Superior Técnico, em Lisboa; Outubro - a Comissão Administrativa para as Novas Instalações Universitárias (CANIU) encomenda a Porfírio Pardal Monteiro o projecto; 1936, Abril - o Ministro das Obras Públicas, Silva Abranches, determina definitivamente a escolha dos terrenos ao Campo Grande, na zona da Palma de Cima, para a construção dos novos edifícios universitários, prevendo a inclusão futura de outras escolas e impondo-se a necessidade de elaboração de um plano geral; 19 Agosto - autorização da aquisição dos terrenos necessários até à quantia de 2.500 contos, comprados como sendo destinados ao Hospital Escolar, prevendo-se a oportuna destrinça do que se computará à Reitoria e Faculdades (Despacho de 19 Agosto 1936); Novembro - decreto que possibilita a reserva, pelo prazo prorrogável de dois anos, dos terrenos e construções situados a oeste do Campo Grande, então designado Campo 28 de Maio; é facilitado o processo de expropriações (Decreto-lei nº 27262, 24 Novembro 1936); 1937 - Pardal Monteiro e Duarte Pacheco realizam uma viagem de estudo a Roma e Paris, para observar de perto as Cidades Universitárias recentemente erguidas e visitar a Exposição Internacional das Artes e Técnicas na Vida Moderna; Maio - o Presidente do Conselho de Ministros autoriza a compra continuada de terrenos para a Universidade de Lisboa, no local, até ao limite de 4.750 contos; 1938, Agosto - apresentação dos primeiros estudos para os três edifícios esboçados por Pardal Monteiro, 10 plantas à escala 1/500, incluindo a indicação da área de implantação correspondente a cada um. São apreciados por Duarte Pacheco, que exige a sua remodelação para que custo total o conjunto não ultrapassasse os 15.000 contos e se obtenha uma composição mais lógica; 1939, Maio - após obtenção do arranjo urbanístico da Câmara Municipal de Lisboa e redução da área total de implantação para 30.000 m2, Pardal Monteiro envia novos estudos para aprovação superior. Recebem aval positivo e incentiva-se o avanço dos respectivos ante-projectos; Outubro - Envio da pasta "Edifícios Universitários. Plantas do Ante-Projecto", aceite pela CANEU, que os reencaminha para Duarte Pacheco; este solicita parecer ao Ministro da Educação Nacional, Carneiro Pacheco, que os aprova e propõe o avanço dos ante-projectos excluindo a Faculdade de Letras, passível de ser extinta através do Estatuto Universitário em elaboração; 1940, Dezembro - Pardal Monteiro entrega um dossier com alçados e cortes do ante-projecto para os novos edifícios universitários, evidenciando-se a união dos três edifícios através de galerias e a inspiração clássica através de elementos como pórticos; 1941, Abril - emissão do parecer de Duarte Pacheco sobre os anteriores estudos remetidos por Pardal Monteiro: estipula-se como custo máximo para os três edifícios o montante de 17.000 contos, obrigação imposta pela conjuntura da II Guerra Mundial e suas consequências em termos de encarecimento de materiais, confirmando-se a prossecução dos projectos definitivos para a Reitoria e Faculdade de Direito, devendo substituir-se o emprego do betão armado por outros materiais e eliminar-se as coberturas em terraço; 1943, Junho - depois de muita pressão e da redução das áreas de construção para 26.500 m2, o arquitecto apresenta o projecto dos edifícios da Reitoria e Faculdade de Direito, incluindo minuciosas peças escritas e desenhadas; atende às exortações anteriores, dotando os edifícios de coberturas inclinadas sobre estruturas de madeira e permanecendo as galerias comunicantes; Dezembro - pedido de parecer ao Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP), que o emite apenas em Novembro de 1944: trata-se de uma apreciação bastante crítica que exige alterações de fundo e melhoramentos no que toca ao aspecto arquitectónico, por estes edifícios serem "elementos monumentais da Capital do Império"; 1945 - Pardal Monteiro, não tendo sido informado do parecer do CSOP, adia a urgente reunião com a CANEU até Dezembro, justificando-se com ausências no estrangeiro; 1947 - a CANEU revê os programas para a construção dos edifícios da Faculdade de Letras e da Faculdade de Direito; 1952 - reformulação da encomenda dos três edifícios universitários a Porfírio Pardal Monteiro, que passa a ser acompanhado pelo sobrinho, arquitecto António Pardal Monteiro; 1953 - entrega dos primeiros estudos renovados dos edifícios, aumentando-se a área de construção e surgindo os edifícios individualizados e separados; 1954, Março - Junho - elaboração dos ante-projectos dos novos edifícios universitários, incluindo plantas, perspectivas e alçados; organizam-se em torno de uma alameda, com localização da Reitoria ao centro, considerada o fulcro da composição; 1955 - 1956 - conclusão dos projectos definitivos dos novos edifícios universitários, execução das maquetas e sua observação pelo Presidente do Conselho de Ministros, Oliveira Salazar, e pelos Ministros das Obras Públicas, Eduardo Arantes e Oliveira, e da Educação Nacional, Leite Pinto; 1956 - o arquiteto Norberto Correia realiza viagens de estudo a várias cidades universitárias europeias na preparação do projeto de urbanizaçao para a cidade universitária; 1956 - a Comissão apresenta o estudo prévio de urbanização de todo o terreno da Cidade Universitária, dentro do plano geral da Cidade Universitária de Lisboa; publicação de uma portaria considerando de utilidade pública urgente a aquisição de vários prédios particulares que estão a ser adquiridos para possibilitar a ligação da Praça da Universidade com o Campo Grande; Junho - Memória Descritiva: Projecto para o Edifício da Reitoria da Universidade Clássica, por Porfírio Pardal Monteiro; 1957 - 1958 - acordo estabelecido entre o Governo e a CML para a cedência ao estado dos terrenos municipais abrangidos pela Cidade Universitária, onde se encontra o bairro desmontável da quinta da calçada, viveiros, abegoaria, e canil municipais; 1957 - 1959 - António Pardal Monteiro procede a algumas alterações ao projecto do seu tio, particularmente no respeitante à capacidade da Aula Magna, uma sala então inigualável no país também em termos estruturais: inicialmente previam-se 800 lugares, que a pedido do reitor Victor Hugo de Lemos foram aumentados para 1800; com o falecimento deste, António Pardal Monteiro acorda com o novo reitor, Marcello Caetano, uma capacidade para 1500 lugares; 1958, 01 Março - o Decreto-Lei n.º 41 545 estabelece os termos em que serão transferidos para o Património do Estado os terrenos pertencentes à CML, compreendidos no interior do perímetro da Cidade Universitária e destinados à execução do respectivo plano geral; 1959 - a Reitoria abandona as salas que ocupava desde 1911 na Faculdade de Ciências, funcionando no palacete Valmor no Campo Mártires da Pátria, edifício outrora alugado para albergar a Faculdade de Direito, desde 1957 em funcionamento na Cidade Universitária. Dá-se início às obras de construção da Reitoria, sob supervisão da desde 1958 designada Comissão Administrativa das Novas Instalações Universitárias (CANIU); 1961 - conclusão do novo edifício da Reitoria na Cidade Universitária, procedendo-se à integração das obras artísticas encomendadas para a sua decoração; 03 Dezembro - inauguração solene da Reitoria, com a presença do Chefe de Estado; 2012 - processo de classificação caducado, uma vez que o procedimento não foi concluído no nos termos do Regime Transitório previsto no n.º 1 do Artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 173/2006, DR, 1ª série, n.º 16, de 23 agosto 2006. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Triénio de 1947 a 1949, Lisboa, 1950; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º e 2º Volumes, Lisboa, 1959; MARTINS, João Paulo, Arquitetura Moderna em Portugal: a Difícil Internacionalização. Cronologia, in Arquitetura Moderna Portuguesa 1920-1970, IPPAR, 2004, p.165.
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Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal de Porfírio Pardal Monteiro PPM NT10 UAC15 e UAC15.1 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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DGEMN: 1956 - definição do traçado do arruamento de ligação do Campo Grande com a Praça da Universidade e elaboração do respectivo projecto, que inclui a construção da Avenida e das zonas que contornam os edifícios da Reitoria e das faculdades de Letras e de Direito; 1957 - levantamento fotogramético dos terrenos da Cidade Universitária; execução dos arruamentos de acesso ao edifício da Faculdade de Direito; construção de parte da Avenida F., artéria que separa a zona desportiva da área das instalações escolares; pavimentação da Praça da Universidade e das duas avenidas, a E. e O., que posteriormente farão a ligação com o Campo Grande; início da arborização da zona dos campos desportivos e do terreno que contorna o edifício da Faculdade de Direito e da Reitoria; conclusão do estudo geral dos arruamentos previstos em toda a área da Cidade Universitária e execução dos trabalhos de abastecimento de água e electricidade do edifício da Faculdade de Direito; 1958 - início da obra para prolongamento da Avenida F. e dos trabalhos para a construção dos parques de estacionamento e dos arruamentos na zona desportiva; obras para a ampliação da rede de águas e esgotos; início dos estudos dos projectos para a plantação de árvores e para o arruamento de ligação do Campo Grande à Praça Universitária; arranjo da Praça Universitária; preparação dos anteprojectos da rede geral de iluminação dos arruamentos da Cidade Universitária, da Praça e dos seus acessos; 1961 - Continuação dos trabalhos de plantações de árvores e arbustos, de arranjo dos jardins que virão a constituir a mancha verde da Cidade Universitária, envolvendo os edifícios e outras instalações, montando simultâneamente a respectiva rede de rega; conservação das zonas ajardinadas existentes; conservação dos pavimentos e arruamentos; adjudicação da obra de construção dec um parque de estacionamento, passeios e logrodouros na parte posterior do edifício da reitoria; montagem candeeiros de iluminação pública nos 1º e 2º troços da Avenida F e execução dos parques de estacionamento do centro universitário e arruamentos de acesso à praça da Universidade; trabalhos de regularização da pista do campo hípico, pela Comissão Administrativa dos Novos Edifícios Universitários. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Filomena Bandeira 2002 |
Actualização
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