Pelourinho de Algodres
| IPA.00001460 |
Portugal, Guarda, Fornos de Algodres, Algodres |
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Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, com soco de seis degraus octogonais, de onde se eleva coluna com base de secção quadrangular e fuste octogonal, interrompido por anel e com capitel simples. Sobre este, o remate em gaiola, com oito colunelos exteriores e um central. A base da coluna chanfrada, o capitel rnado por anéis decorados com meias esferas e o chapéu apresenta anel ornado por meias esferas. |
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Número IPA Antigo: PT020905010001 |
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Registo visualizado 746 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de seis degraus octogonais, estando o primeiro semi-enterrado no solo, onde assenta a coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos, encimada por argola de ferro descaída. Capitel de secção octogonal, antecedido por anel saliente e delimitado por anéis salientes decorados com meias esferas, funcionando como base da gaiola, em forma de pirâmide invertida truncada. Chapéu assente em colunelo central liso e oito colunelos terminados em esfera, decorados com anéis na parte inferior e superior e consolidados por grampos de ferro, tendo a forma de uma pirâmide truncada de base octogonal, rematado por coruchéu com anel decorado com meias esferas. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,645546, long.: -7,516605 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em terreno um pouco desnivelado, em largo delimitado por casas rústicas, algumas já descaracterizadas, pela Igreja Matriz medieval (v. PT020905010013) e pelo Largo da Misericórdia. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1200 - povoamento promovido por D. Sancho I *1; 1258 - referência a carta de povoação nas Inquirições de D. Afonso III; era reguengo; 1311 - concessão de carta de foral por D. Dinis, da qual se infere foral anterior, que alguns autores atribuem a D. Sancho I; séc. 15 - vereadores reuniam na igreja; 1443 - era julgado; 1514 - concessão de carta de foral por D. Manuel; provável edificação do pelourinho; séc. 16 - doação do senhorio da vila aos Noronhas, Condes de Linhares, no reinado de D.João III, senhorio conservado até 1641, altura em que passa para a Casa de Bragança; 1654 - senhorio integrado na Casa do Infantado; 1708 - a povoação pertence à Comarca de Pinhel e tem 132 vizinhos; tem 2 juízes ordinários, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão, um tabelião e um almotacé; 1758, 19 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo vigário António Rodrigues Pereira, é referido que a povoação pertencia à comarca de Linhares; a povoação tem 73 fogos; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Fornos de Algodres. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; argolas em ferro. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, José Correia de, Inventário Artístico Ilustrado de Portugal, vol. IV - Beiras, Lisboa, 1992; CHAVES, Luis, Pelourinho Portugueses, Lisboa, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Pinheiro, Terras de Algores ( Concelho de Fornos ), Fornos de Algodres, 1938; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1949, vol. VIII; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Dicionário Geográfico, Memórias Paroquiais (vol. 2, n.º 61, fl. 501-504) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, década de 30 - escavações no Largo onde se situa o Pelourinho, sendo encontrados vários fragmentos de "tegulae romanae" e ossadas humanas. |
Observações
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*1 - origem do topónimo, corrupção do árabe "Alcoton" ou do latim "Algodrium". |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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