Pelourinho de Castelo Rodrigo
| IPA.00001445 |
Portugal, Guarda, Figueira de Castelo Rodrigo, Castelo Rodrigo |
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Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, com soco circular de três degraus, fuste octogonal, com secçãoquadrangular na base, encimado por capitel, onde assenta a gaiola, sustentada por oito colunelos. O soco conjuga degraus quadrangulares e poligonais, possuindo remate sustentado por colunelos torsos e canelados. Capitel de secção circular e gaiola, como remate decorativo, de chapéu cónico. |
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Número IPA Antigo: PT020904030003 |
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Registo visualizado 1071 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo gaiola
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Descrição
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Soco constituído por cinco degraus, sendo os dois primeiros quadrangulares e intersectados por plataforma alteada do largo e os restantes poligonais. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos e remate quadrangular com folhas estilizadas nos ângulos. Capitel de secção circular possuindo anel saliente e funcionando como base da gaiola. Chapéu assente em colunelo central e oito colunelos, dos quais cinco torsos e três canelados, possuindo anéis na parte inferior e superior e sendo coroados por espécie de fogaréus. Na zona inferior, entre cada um dos colunelos existem meias esferas. Chapéu da gaiola de secção circular, em forma de cone. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,876755; long.: -6,963990 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 8 228, DG, 1.ª série, nº 133 de 04 julho 1922 |
Enquadramento
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Urbano, isolado no largo situado a meia encosta. Espaço caracterizado pela presença próxima da igreja e construções rústicas de dois pisos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1147 - a carta de couto concedida por D. Afonso Henriques a Santa Maria de Aguiar menciona Castelo Rodrigo; 1209, 12 Setembro - concessão de carta de foral por D. Afonso IX de Leão; 1252 - D. Afonso III, rei de Portugal, invade Ribacôa, conquistando grande parte do território, principalmente na região de Castelo Mendo e de Castelo Rodrigo; 1289 - o infante D. Pedro, filho de Afonso X de Castela, é donatário da povoação; 1297, 12 Setembro - com o Tratado de Alcanices, Castelo Rodrigo é incorporado no reino de Portugal; 1301, 19 Outubro - nas Cortes de Lisboa, estão presentes, pela primeira vez, representantes de Castelo Rodrigo; 1383 - 1385 - tendo o alcaide jurado fidelidade a D. Beatriz, D. João I de Portugal castigou a vila ao impor no seu brasão a inversão do escudo nacional; 1387, Junho - João das Regras tornou-se Senhor de Castelo Rodrigo; 1422 - no Rol dos Besteiros, é referida a existência de 4260 habitantes; 1438 - confirmação dos privilégios da vila; 1449, 19 Novembro e 1451, 12 Maio - confirmações dos privilégios da vila; 1476 - a vila foi integrada na Casa de Marialva; 1480 - uma das torres da cerca servia de armaria; 1496 - na Inquirição, é referida a existência de 818 habitantes; 1499, 21 Novembro - início das inquirições sobre os costumes, foros e direitos, tendo em vista a reforma do foral; 1508, 25 Junho - foral manuelino, nele constando a doação do termo da vila ao infante D. Duarte, que nele exercia justiça; provável construção do pelourinho; 1527 - no Numeramento, é referida a existência de 2097 habitantes; 1530 - após o casamento de D. Guiomar Coutinho com o infante D. Fernando, D. João III faz-lhe a doação da vila e respectivo termo; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 64 vizinhos, pertence ao rei, tendo 64 vizinhos; tem juiz dos órfãos, que também servia a Câmara, colocados pelo monarca; 1836, 25 Junho - a sede da freguesia é transferida para São Vicente de Figueira, depois Figueira de Castelo Rodrigo. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura erm cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1945; ALMEIDA, José António Ferreira de, Dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARTINS, José Canário, Roteiro Ilustrado de Castelo Rodrigo, Figueira de Castelo Rodrigo, 1983; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, 1967; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 221, fl. 1453-1460) |
Intervenção Realizada
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Séc. 20, década de 30 - reparação do remate. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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