|
Edifício e estrutura Estrutura Militar Forte
|
Descrição
|
Forte de planta em polígono irregular de 7 lados. Construído a 105 m de altitude funcionava como reduto poente de Torres Vedras e foi concebido para uma guarnição de 180 soldados. |
Acessos
|
Bairro da Boavista, Olheiros. |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Portaria n.º 1156/2009, DR, 2.ª série, n.º 212 de 2 novembro 2009 / Incluído na Zona Especial de Proteção do Forte de São Vicente (v. IPA.00006346) *1. |
Enquadramento
|
Urbano |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Militar: forte |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, julho - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificadas por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 180 soldados e teria 4 peças de artilharia de calibre 9 e 3 peças de calibre 6; 1895 - mapa militar refere a designação de Monte do Canudo; 1957 - restauro integral do imóvel pelo Regimento do Exército, sob a direção do Coronel Baptista e com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian; 1980, maio - R. W. Bremner visita o forte que se encontra restaurado; 1997, 6 junho - proposta de classificação do edifício pela CM Torres Vedras; 15 setembro - despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR; 2001 - campanha de limpezas de vegetação pela Escola Prática de Infantaria; 2005, 15 setembro - despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares); 2006, 11 março - proposta de classificação do edifício como Imóvel de Interesse Público pela DRLisboa; Maio - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN; 11 outubro - parecer favorável à classificação do edifício pelo Conselho Consultivo do IPPAR; 2008, 28 janeiro - despacho de homologação pela Ministra da Cultura; 2010, 30 dezembro - procedimento de classificação prorrogado pelo despacho nº 19338/2010, DR, 2ª série, nº 252; 2011, 5 dezembro - procedimento de classificação prorrogado até 31 de dezembro de 2012 pelo Decreto-Lei nº 115/2011, DR, 1ª serie, nº 232; 2012, 22 outubro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo o arquivamento da classificação; 2012, 20 dezembro - despacho de arquivamento da Diretora da DGPC; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares). |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes |
Materiais
|
Alvenaria de pedra e argamassa de cimento. |
Bibliografia
|
Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Intervenção Realizada
|
CM Torres Vedras: 2001 - com apoio da Escola Pratica de Infantaria, campanha de limpeza completa do forte; 2011, junho - conclusão das obras de restauro que incluíram a consolidação estrutural, refechamento de juntas, reconstrução pontual dos muros, desobstrução do fosso e das canhoeiras, reconstituição dos travezes, reparos gerais e limpeza, tratamento da envolvência e abate de árvores de grande porte, recuperação do paiol. |
Observações
|
EM ESTUDO. *1 - Zona Especial de Proteção conjunta da Capela e Forte de São Vicente e da Ermida de Nossa Senhora do Ameal. |
Autor e Data
|
Helena Rodrigues 2002 |
Actualização
|
Ana Gonçalo CR 2006 / Teresa Ferreira 2013 |
|
|