|
Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
|
Descrição
|
Chafariz de planta côncava, simples e regular. Alçado principal voltado a NE., formado por três panos, um corpo central e dois laterais, de menores dimensões, separados por pilastras almofadadas encimadas por pináculos de bola. Possui, em posição centralizada, um nicho de arco de volta perfeita, com a imagem policromada de São Francisco de Assis. É apoiado em duas finas pilastras de função meramente decorativa e encimado por um par de volutas, assente em pedestal e sobrepujado com o brasão heráldico da Casa Real Portuguesa. Como remate, friso e cornija curva, com cruz assente em pedestal. Tanque de planta rectangular e rebordos boleados, alimentado por duas bicas decoradas com motivos geométricos, semelhantes a rosetas. Panos laterais dispõem-se de forma simétrica, com semi-círculo e a zona superior recortada e volutada, surgindo, no exterior, fragmento de frontão. Alçado tardoz completamente revestido de azulejos azuis e brancos de tapete, em que na zona do frontão se enquadra, entre moldura, um painel, também azulejar, com as Armas da Cidade de Viseu. |
Acessos
|
Largo Mouzinho de Albuquerque, junto à Avenida Emídio Navarro |
Protecção
|
Incluído na Zona de Proteção da Muralha e Portas Antigas de Viseu (v. PT021823240004) |
Enquadramento
|
Urbano, em superfície plana horizontalizada artificialmente, em cota inferior às vias públicas circundantes, isolada e destacada, separada lateralmente por muros, um dos quais se adossa a trecho da muralha de D. Afonso V, junto à Porta dos Cavaleiros. Desenvolve-se em pequeno terreiro a que se tem acesso por escadaria, no Lg. Mouzinho de Albuquerque. Para SO., e inserida no muro que lateralmente protege o recinto, uma fonte de chafurdo, desactivada, de arco a pleno centro, protegida por grade. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: fonte ornamental |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 15 - construção da primitiva fonte; 1741 - construção da actual; 1743 - conclusão das obras; 2019, 06 maio - inauguração do chafariz após obras de requalificação dos azulejos, pela Câmara Municipal de Viseu. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autoportante. |
Materiais
|
Granito e azulejos. |
Bibliografia
|
LEAL, Augusto D'Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. XII, Lisboa, 1890; MOREIRA, F. de Almeida, Imagens de Viseu, Porto, 1937; REAL, M. Guedes, Arqueologia Viseense - Uma Naiade Veneranda e o seu Enigmático Brasão, in Beira Alta, vol. XXXV, n.º 1, Viseu, 1976; CORREIA, Alberto, Cidades e Vilas de Portugal - Viseu, Lisboa, 1989. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
CMViseu: 2019 - requalificação dos azulejos, com limpeza, fixação e reposição dos exemplares em falta, cerca de 10% dos 800 azulejos que revestem o chafariz. |
Observações
|
*1 - aponta a tradição que nesta fonte se passou o episódio, do Romance "Amor de Perdição", em que Simão Botelho, se batia por amor de Teresa de Albuquerque, que estaria na casa vizinha, a denominada "Casa do Arco", que foi pertença de D. António Albuquerque do Amaral Cardoso. |
Autor e Data
|
João Carvalho 2001 |
Actualização
|
|
|
|