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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Soco constituído por três degraus octogonais, apresentando o primeiro duas fiadas de pedra, tendo o dobro da altura dos demais. Coluna com base quadrangular chanfrada nos ângulos decorados por esferas e pequenas cartelas, tendo o fuste octogonal. Capitel em forma de cone invertido truncado, com vários anéis ornamentados por estrias simulando folhagem. O remate é composto por uma espécie de gola ou friso de secção octogonal e é decorado com estrias. O coroamento possui uma esfera armilar onde se apoia um catavento em ferro forjado encimado por uma cruz latina. |
Acessos
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Largo da Praça ou Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.540064; long.: -7.462614 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Situado a meia encosta e isolado, organiza um pequeno largo formado a partir da R. da Procissão e delimitado por construções térreas e pela antiga Casa da Câmara (v. PT020903080030). Num plano superior, localiza-se uma fonte de mergulho e o denominado "Forum" (v. PT020903080016). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1169, Setembro - concessão de carta de foral por D. Afonso Henriques; 1198, 06 Abril - confirmação do foral por D. Sancho I; 1217, Outubro - confirmação do foral por D. Afonso II; 1510, 01 Junho - concessão de carta de foral por D. Manuel e provável construção do pelourinho; 1532, 13 Maio - concessão do título de Conde de Linhares a António de Noronha por D. João III; 1600 - concessão do título de Duque de Linhares a D. Fernando de Noronha, por Filipe III; 1654 - os bens dos Noronha foram confiscados e integrados na Casa do Infantado; 1758, 20 Julho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco da Silva de Oliveira, é referido que a povoação, com 206 vizinhos, é da Casa do Infantado, constituindo cabeça de comarca; tem 2 juízes, 3 vereadores, um procurador do concelho, 4 tabeliães, meirinho, escrivão, distribuidos, inquiridor, contador e juiz dos órfãos; 1808 - concessão do condado a Rodrigo de Sousa Coutinho por D. João VI, mas sem usufruto do senhorio, cujos rendimentos pertenciam à Casa do Infantado; 1855 - extinção do concelho e integração das suas freguesias nos concelhos de Celorico e da Guarda; 1876 - requerimento da Junta de Freguesia à Câmara Municipal de Celorico a fim de obter autorização para demolir o pelourinho, sendo o pedido deferido. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; cruz em ferro forjado. |
Bibliografia
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ABRANTES, Leonel, Linhares Antiga e Nobre Vila da Beira, Folgosinho, 1995; CHAVES, Luís, Pelourinhos Portugueses, Vila Nova de Gaia, 1930; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Lisboa, 1924; FRANCO, José, Linhares, Terra Beiroa, Esboço Monográfico, Lisboa, 1944; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOREIRA, Maria da Conceição, Linhares, Aspectos Históricos, Lisboa, 1980; NEVES, Vítor Pereira, Três Jóias Esquecidas, Marialva, Linhares e Castelo Mendo, Castelo Branco, 1993; OLIVEIRA, Manuel Ramos de, Celorico da Beira e o seu Concelho, Celorico da Beira, 1939; RODRIGUES, Adriano Vasco, Celorico da Beira e Linhares, Celorico da Beira, 1979; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 20, n.º 90, fl. 673-686) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 / 1997 |
Actualização
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