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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Sete arcos de volta perfeita formando vãos, de 6 a 9m, em abóbada de canhão. Tabuleiro ligeiramente rampante, realizando, no sentido N. - S., suave inflexão em cotovelo na zona do 3º arco. Guardas formando varandim de ferro trabalhado, interrompido na zona dos 4 primeiros pegões (no sentido N. - S.) para acesso aos mesmos. Estes 4 pegões são reforçados, a montante e jusante, por talhamares piramidais protegendo contrafortes; os restantes 2 pegões são reforçados apenas por talhamares piramidais. A parte superior dos contrafortes eleva-se, à altura das guardas, por parapeito murado delimitando a área acessível, revestida com calçada à portuguesa; na zona do tabuleiro o parapeito embebe-se em plintos com remates piramidais e com as faces relevadas por cruz em aspa; apresenta bancos corridos de alvenaria com assento lageado. Parte superior dos contrafortes em alvenaria rebocada e cunhais de cantaria; aparelho isódomo de cantaria em talhamares, pegões e parte inferior dos contrafortes; aduelas dos arcos em cantaria; tabuleiro revestido de calçada à portuguesa com passeios laterais ligeiramente elevados em lages de cantaria. A ponte atinge um comprimento total de 87m por 6,45m de largo. O leito do rio encosta, em regime normal, à margem esquerda, local onde as fundações são mais precárias, assentando em zona aluvionar. |
Acessos
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Rua Cinco de Outubro, Rua A. Cabreira e Rua Jacques Pessoa a N. e Praça da República a S. |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 1/86, DR, 1.ª série, n.º 2 de 03 janeiro 1986 |
Enquadramento
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Urbano, unindo as 2 margens do Rio Gilão, povoadas de casario na parte baixa da cidade. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 03 / 04 / 13 / 14 (conjectural) / 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETOS: Mateus do Couto e Pedro de Santa Comba (obras Séc. 17) |
Cronologia
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Séc. 03 / 04 - provável construção da ponte que servia uma das principais vias de comunicação abertas durante a dominação romana, que de Castro Marim prosseguia para Ossónoba e Silves; séc. 13 / 14 - provavelmente remodelada durante o reinado de D. Dinis; Séc. 16 - remodelada no reinado de D. Sebastião; Séc. 17 - obras de remodelação sob a responsabilidade de Mateus do Couto e Pedro de Santa Comba; 1968, c. de - esteve até esta data integrada na EN 125 Faro- Vila-Real de Santo-António;1989, 3 de Dezembro - parcialmente destruída pelas cheias. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Alvenaria (pedras de calcário ligadas por argamassa), cantaria aparelhada, betão armado, aço, microestacas. |
Bibliografia
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João Baptista da Silva LOPES, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa, 1841; João de ALMEIDA, Roteiro dos monumentos militares Portugueses, Vol. 3, Lisboa, 1948; RIBEIRO, Aníbal Soares, Pontes Antigas Classificadas, MEPAT- JAE, 1998; BERNARDES, João Pedro, e GONÇALVES, Maria José, A Ponte "Velha" in Monumentos 23, DGEMN, Lisboa, Setembro, 2005, pág. 62 - 67. |
Documentação Gráfica
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DGEMN: DSID; DREMSul; JAE |
Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID; DREMSul; JAE |
Documentação Administrativa
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DGEMN: DSID, DSARH, DREMSul |
Intervenção Realizada
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1980, década de - obras de consolidação geral dos pilare e reforço das fundações dos mesmoss, reparação paramentos, beneficiação; retiragem canalização assente nos talhamares a jusante; DGEMN: 1991 - execução de dispositivo para protecção temporária de 2 pilares em vias de ruína; obras de consolidação e reforço: escoroamento dos arcos das paredes laterais dos arcos e das paredes dos talhamares; consolidação dos talhamares, dos arcos de cantaria e das fundações dos pilares; DGEMN / CMT: 1992 / 1993 - continuação das obras anteriores; obras de consolidação e reforço: injecção de argamassa em fundações superficiais, execução de fundações profundas através de microestacas, ligadas a estrutura de betão armado realizada ao nível das nascenças dos arcos; reconstrução de talhamares e arcos em pedra; pavimentação em calçada; obras de beneficiação geral; regularização e fixação do leito do rio; iluminação pública e artística. |
Observações
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Os arcos entre os pegões sem contrafortes são supostamente romanos. |
Autor e Data
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João Neto 1991 / Rosário Gordalina 1999 |
Actualização
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Maria Fernandes 1999 |
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