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Conjunto urbano Setor urbano Unidade morfológica Contemporânea / Habitação económica Casas Económicas Promoção pública estatal (DGEMN)
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Descrição
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O bairro situa-se num planalto virado a S. e desenvolve-se simetricamente em relação ao eixo central definido pela praça ajardinada e pela escola, atual Teatro Lanterna Mágica. O conjunto é composto por 152 fogos distribuídos entre 40 moradias e 12 blocos multifamiliares de 3 pisos. |
Acessos
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Estrada do Alvito; Estrada do Clube de Ténis |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Periurbano, situado em encosta. Incluído na área urbana de Alcântara (v. IPA.00034138) e delimitado pela Estrada do Alvito e a Estrada do Clube de Ténis, confrontando a N. com o Parque Florestal de Monsanto (v. IPA.00034085). Desenvolve-se num terreno de configuração triangular num planalto com vista sobre o rio Tejo. Na envolvente próxima a SO. situa-se a Pedreira do Alvito, a NO. a Tapada da Ajuda (v. IPA.00023337) e o Parque Infantil do Alvito, e a NE. o Clube de Ténis do Monsanto. |
Descrição Complementar
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Não aplicável |
Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Paulino António Pereira Montez (1897 - 1988). |
Cronologia
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1645 - aquisição da quinta da Ninfa e do casal do Rio Seco por D. João IV, indemnizando o conde de Basto e o enfiteuta André Jorge com a cedência do casal do Alvito; era seu objetivo anexar mais terrenos ao paço do Calvário ou de Alcântara, o que permitiu a constituição da Real Tapada da Ajuda como parque de caça da família real (v. IPA.00023337, IPA.00006105); a Real Quinta do Calvário era constituída pelo Calvarinho, pela quinta do Teixeira, pela quinta do Cemitério, pela quinta da Ninfa e pela fazenda dos Quartos de El-Rei; 1933, 23 setembro - o decreto n.º 23052 estabelece as condições segundo as quais o governo participa na construção de casas económicas, das classes A e B, em colaboração com as câmaras municipais, corporações administrativas e organismos corporativos (art.º 1.º); as Casas Económicas, como passam a ser designadas, são habitações independentes de que os moradores se tornam proprietários ao fim de determinado número de anos (propriedade resolúvel), mediante o pagamento de prestação mensal que engloba seguros de vida, de invalidez, de doença, de desemprego e de incêndio (art.º 2º); as atribuições do governo em matéria de casas económicas são partilhadas pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações (MOPC) e o Subsecretariado das Corporações e Previdência Social (art.º 3.º); ao MOPC compete a supervisão da construção de casas económicas (aprovação de projetos e orçamentos, escolha de terrenos e sua urbanização, promoção e fiscalização das obras, administração das verbas cabimentadas e fiscalização de obras de conservação e benfeitorias) (art.º 4.º); é criada a Secção de Casas Económicas na Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) (art.º 4.º); 1936 - o bairro com projecto de Paulino António Pereira Montez; 1937 - o bairro do Alvito foi construído em terrenos do Casal do Alvito, adquiridos pela Caixa de Socorros e Reformas dos Operários Assalariados da CML; registo de despesa de 1.534.176$80 Escudos e concederam-se empreitadas que orçam por Esc. 2.710.940$00" (in Anuário: 1937, p. 180). |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável |
Bibliografia
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AA.VV. - Guia da Arquitetura de Lisboa, 1948-2013. Lisboa: A+A Books, pp. 103-105; AA.VV. - Guia Urbanístico e Arquitetónico de Lisboa. Lisboa: Associação dos Arquitectos Portugueses, 1987; BAPTISTA, Luís Vicente - Cidade e Habitação Social. O Estado Novo e o Programa das Casas Económicas. Oeiras: Celta, 1999; CONSIGLIERI, Carlos (dir.) - Pelas freguesias de Lisboa. Lisboa Ocidental (São Francisco Xavier, Santa Maria de Belém, Ajuda, Alcântara). Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1996; GROS, Marielle Christine - O Alojamemto Social sob o Fascismo. Porto: Edições Afrontamento, 1982; GROS, Marielle Christine - "Pequena História do Alojamento Social em Portugal", Sociedade e Território, 1994, pp. 80-90; HOWEL, Margarida Souza Lobo - Casas Económicas. Um Programa Emblemático da Politica Habitacional do Estado Novo; in Caminhos do Património - 1929-1999, DGEMN, 1999, pp.151-158; Mais Melhoramentos, Mais Trabalho, 1928-1953, Vinte e Cinco de Valorização Regional. Lisboa: Ministério da Obras Públicas, Comissariado do Desemprego, 1953, vol. II; Quinze Anos de Obras Públicas, 1932-1947, Exposição e Congressos de Engenharia e de Arquitectura. Lisboa, 1949, 2.º volume, pp. 148-153; 1966; RESENDE, Feliciano Tomás de Resende - Habitações Económicas, Legislação atualizada coordenada e anotada. Coimbra: Coimbra Editora Limitada, 1961; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo - Dicionário da História de Lisboa. Lisboa, 1994; SARAIVA, Luís Miguel - O tipo de habitação do Estado Novo. Dissertação de mestrado em Teoria da Arquitetura. Universidade Lusíada, Departamento e Arquitetura. Lisboa, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA; CML: Arquivo Municipal de Lisboa, núcleo histórico |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/RSA |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Filomena Bandeira 2002 / Rita Vale 2013 |
Actualização
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