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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal, composta pela articulação da nave rectangular com c. de 14 X 6 m. com a abside de planta quadrada com c. 3,5 m. de lado. Cobertura diferenciada, de duas águas sobre a nave e radial sobre a ábside. A frontaria de frontão triangular ladeado por botaréus, é marcada por um pórtico simples em cantaria de granito, com jambas emolduradas, bases de decoração geométrica clássica, losangos inscritos em rectângulos, cornija simples encimando uma inscrição alusiva à reabertura do templo ao público. A nave é interiormente coberta de abóbada de berço, de meio canhão, dividida em cinco tramos que repousam em arcos falsos, apoiados sobre um banco corrido de alvenaria que rodeia todo o templo. A capela-mor, de dimensões apertadas, é coberta por cúpula de ogiva, com cruzaria torcida apoiada em mísulas poliédricas e bocetes cilíndricos ornados de elementos naturalistas. É rematada com fecho ostentando a cruz de Aviz. Sobre o altar, simples nicho de alvenaria, que alberga o ícone do padroeiro, peça lenhácea dourada e estofada. |
Acessos
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Pátio de São Miguel; Rua da Freiria de Cima |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29.604, DG, 1.ª série, n.º 112 de 16 de maio 1939 / Incluído no Centro Histórico da cidade de Évora (v. PT040705050070) |
Enquadramento
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Urbano, na encosta escarpada da colina da Cidade, sobra a cota da Cerca Velha romana, mas dentro do espaço interior, isolada junto da antiga alcáçova, harmonizada com o meio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 12 / 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1180 - fundação da ermida por Gonçalo Viegas, O Espadeiro, primeiro Grão Mestre da Ordem de Cavalaria de Évora; séc. 12 - primeira edificação; séc. 15, finais / séc. 16, inícios - abside; 1500, c. de ( ESPANCA, 1966 ) - reedificação de que resta o prebistério; séc. 17 - reedificação de que resulta o aspecto actual; 1939 - desocupação da ermida pelo carpinteiro que nela fazia oficina; 1940 - cornija simples encimando uma inscrição contemporânea comemorativa da reabertura do templo ao público; 1965 - obras de restauro durante as quais se recolheram dos paramentos da ábside um fragmento de inscrição em caracteres árabes e um cipo funerário romano que reza: D. M. S. / Q. JVLI / ANVS AN XV / SSE STTL / JVLIA MARCI / ANA ET JVLIVS / VERNACLVS HE / REDES PC // |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Alvenaria, cantaria granítica, mármore branco de Estremoz em pormenores escultóricos, mísulas e chaves de abóbadas. |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal- Distrito de Évora, vol. VI, Lisboa, 1966. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Intervenção Realizada
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Comissão dos Centenários: 1940 - reparo geral; Proprietário: 1965 - restauro. |
Observações
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*1 - durante o restauro de 1965 recolheram-se dos paramentos da ábside um fragmento de inscrição em caracteres árabes e um cipo funerário romano que reza: D. M. S. / Q. JVLI / ANVS AN XV / SSE STTL / JVLIA MARCI / ANA ET JVLIVS / VERNACLVS HE / REDES PC // |
Autor e Data
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Manuel Branco 1993 |
Actualização
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Paula Figueiredo 2001 |
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