|
Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
|
Descrição
|
Edifício de planta circular composta por muralha, fosso de circulação e corpo central circular. O acesso ao terrapleno superior é feito por duas rampas que partem do fosso de circulação. No alçado virado para terra, existem seteiras que protegem a entrada do forte; acesso é feito por ponte. |
Acessos
|
|
Protecção
|
Monumento Nacional (brasileiro), inscrição n.º 49, de 24 de Maio de 1938 |
Enquadramento
|
Fortificação foi construída sobre uma lage que aflora aquando da maré baixa. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Militar: forte |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
|
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Francisco Frias / Tibúrcio Spanochi / Pedro Garim (atrib.) |
Cronologia
|
1622 - início da construção da fortificação por Francisco Frias, a partir da orientação de Tibúrcio Spanochi, e apresenta já um desenho circular; tinha em vista proteger o ancoradouro do porto de Salvador; 1624 - intensificação dos trabalhos de construção do forte; 1650 - novo projecto, que conferiu a sua forma actual; 1663 - conclusão do forte, que é baptizado sob a invocação de Nossa Senhora do Pópulo; estava artilhado com 19 peças; 1714 - primeira grande reforma da fortificação sob a orientação de João de Massé; foi nesta altura construída a cisterna para a captação de águas fluviais; 1717 - cisterna foi alvo de obras de ampliação; 1728 - conclusão da cisterna; 1777 - nesta data era uma das maiores e das mais poderosas fortalezas de Salvador; 1810/1812 - o então governador da Baía ordenou que se fizessem algumas alterações à fortificação; 1833 - foi prisão colectiva para os implicados na Federação dos Guanais; 1838 - os revoltosos da Sabinada foram presos neste forte; 1835 - os participantes na insurreição dos Malés foram aprisionados neste forte; 1855 - o Ministério da Marinha instalou um pequeno farol; abrigou a Escola de Aprendizes Marinheiros; 1861 - desde a centúria anterior que guardava pólvora, até que nesta data o seu depósito foi transferido; 1863 - a Comissão Oficial do Ministério da Guerra mandou que se realizassem algumas modificações, uma vez que passaria a contar com 30 peças de artilharia; 1937 - foi classificado como munumento nacional pelo SPHAN; abrigou o quartel de Escuteiros do Mar; |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
LEMOS, Carlos, "O Brasil" in História das Fortificações Portuguesas no Mundo, Lisboa, 1989, pp. 235-272; VALLADARES, Clarival do Prado, Nordeste Histórico Monumental, vol. IV, Baía, 1990; CORREIA, João Rosado, CORRÊA, Tupã Gomes, WRIGHT, Antónia Fernanda Pacca de Almeida, STELLA, Roseli Santaella, e CORREIA, Delmira Alberto, Fortificações Portuguesas no Brasil, dos Descobrimentos à Época Pombalina. A fundação do sistema português de comunicação ultramarina. Uma redescoberta da origem cultural do Brasil, Monsaraz, 1999; |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal Maria João Laginha |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/Arquivo Pessoal Maria João Laginha |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
1942 - escada externa foi recuperada; 1965 - Prefeitura: obras de restauro, sob orientação do IPHAN; 1979/1983 - SPHAN:obras de restauro para a instalação do Museu de História Naval da Baía |
Observações
|
|
Autor e Data
|
Sofia Diniz 2002 |
Actualização
|
|
|
|