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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Farol
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Descrição
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O edifício possui torre circular com 16 m de altura com a murette cilíndrica e a lanterna, e anexos de um só piso para habitação do faroleiro e depósito de material. |
Acessos
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Ilha de São Jorge; Topo |
Protecção
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Enquadramento
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Orla marítima, isolado na ponta SE da Ilha de São Jorge, na chamada Ponta do Topo. A 58 m de altitude (plano focal). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: farol |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PROJECTO: José Joaquim Peres (1925). |
Cronologia
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1883 - O Plano Geral de Alumiamento contemplava para a Ponta do Topo um farol de 4ª ordem, produzindo luz fixa com clarões, cujos alcances luminosos em estado médio deveriam ser de 13,5 milhas para a luz fixa e 19 milhas para os clarões; 1902 - a comissão nomeada para proceder às necessária adaptações àquele plano propunha um aparelho de 5ª ordem mostrando grupos de 3 clarões, sendo 2 brancos e 1 vermelho, de 10 em 10 segundos, com os alcances de 8, 94 milhas, 18,10 milhas, 33, 86 milhas, respectivamente em tempo brumosos, medio e claro; 1923 - compra de terrenos a Jerónimo Pereira Cardoso, Francisco Pimentel de Noronha, Maria Inez Soares e António Joaquim dos Reis, pela quantia de 16 mil escudos; 1925 - data do projecto do farol da autoria de José Joaquim Peres; 1927, 15 Julho - início do funcionamento sendo a fonte luminosa obtida por gás, com reserva a incandescência do vapor de petróleo, havendo também um candeeiro de petróleo como sistema de recurso.; 1957 - electrificação por montagem de grupos electrogéneos, passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de 3000 Watts, que se supunha garantir um alcance luminoso de 44 milhas, e o sistema de incandescência do vapor de petróleo passou a constituir a reserva de fonte luminosa; 1980, 1 Janeiro - violento sismo provoca danos na óptica e mecanismo de rotação do farol que, devido à rotura dos parafusos de ligação da óptica à base de suporte de betão, levou ao impacto da óptica contra a estrutura metálica exterior "passarelle"; danos no corredor de ligação do fuste do edifício do farol com roturas em diagonal localizadas junto das janelas e da cornija; colapso da parte superior da chaminé; queda quase generalizada de um muro de protecção da propriedade; queda da parte E. da casa da habitação; e movimento de um depósito com cerca de 800 Kg de oleo, assente sobre um estrado de madeira; na sequência a óptica foi substituída por uma óptica fixa que tinha equipado o farol de Esposende; 1987 - substituição da óptica por um moderno pedestal rotativo de ópticas seladas, alimentado por grupos electrogéneos, com baterias como reserva; 1989 - electrificação. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estrutura em betão armado. |
Bibliografia
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AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998; OLIVEIRA, Carlos S., CORRÊA, M. Ritto, MARTINS, Anabela, Comportamento dinâmico de algumas estruturas de betão armado durante o sismo in 10 Anos após o sismo dos Açores de 1 de Janeiro de 1980, vol. 2, Lisboa, Carlos Sousa Oliveira, Arcindo R. A. Lucas e J. H. Correia Guedes, 1982, pp. 481-518. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - O farol é guarnecido por 2 faroleiros. |
Autor e Data
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Patrícia Costa 2002 |
Actualização
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