Real Forte do Príncipe da Beira
| IPA.00011867 |
Brasil, Rondônia, Rondônia, Guajará-Mirim |
|
Arquitectura militar, setecentista. Forte | |
Número IPA Antigo: BR922200210001 |
|
Registo visualizado 402 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
|
Descrição
|
Planta quadrangular contornada por fosso, amuralhada em cantaria com baluartes nos ângulos, o de Nossa Senhora da Conceição, Santa Bárbara, Santo António de Pádua e São José Avelino. Sobre o terrapleno existem 14 edifícios onde estavam os quartéis e a capela. |
Acessos
|
BR-429, Costa Marques. |
Protecção
|
Monumento Nacional (brasileiro), inscrição n.º 281, de 7 de Agosto de 1950 |
Enquadramento
|
Rural. Situa-se na margem direita do Guaporé, a 280 km por rio da cidade de Guajará-Mirim. Está localizado no município de Costa Marques a 24 km da cidade. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Militar: forte |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
|
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Engº. Domingos Sambucetti (atr.) |
Cronologia
|
1759 - o capitão general António Rolim de Moura Tavares mandou construir um forte próximo do local onde existiu a missão espanhola de Santa Rosa; 1765 - o governador de Mato Grosso, João Pedro da Câmara, em carta dirigida ao governador do Grão-Pará e Maranhão informou acerca da construção da fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, das dificuldades que teve em arranjar pedra e cal, e do barro que teve que ser utilizado em seu lugar e do engenheiro responsável, o Sargento-Mor de Infantaria José Matias de Oliveira Rego (Faria, 1996, p. 58); 1766 - estaria concluída a construção do forte; 1771 - a fortificação já se encontrava em mau estado, e foi solicitada uma vistoria ao edifício; independentemente da conclusão da vistoria, o comandante do destacamento ordenou que se procurasse outro terreno para a construção de uma nova fortificação (Faria, 1996, 58). Da vistoria resultou um relatório que indicava como a principal razão da ruína a utilização de terreno impróprio para construção; 1772 - Domingos Sambucetti, ajudante de Infantaria, a pedido do Governador, elaborou uma informação acerca do terreno onde estava implantada a já então denominada fortaleza de Bragança e sobre as hipóteses de implantação de uma nova fortificação; 1775, Abril - Domingos Sambucetti estipula o lugar da nova construção e os trabalhos começam, primeiro pela limpeza do terreno e as medições necessárias (Faria, 1996, 62); 1776 - foi lançada a primeira pedra; 1777 - Domingos Sambucetti morre na na sequência de febres e é substituído pelo Capitão de Engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra. Neste mesmo ano é assinado o Tratado de Santo Ildefonso, entre as coroas portuguesa e espanhola, que tem numa das suas clásulas a proibição de construção de fortalezas nas zonas fronteiriças, mas as obras da fortaleza porsseguiram apesar da interdição (Faria, 1996, 67); 1783 - conclusão das obras; 1789 - decorriam algumas obras e construções no interior da fortificação (Faria, 1996, 67); 1889 - com a implantação da república brasileira o forte é abandonado, deixando de ser presídio para degredados; 1932- uma expedição militar chegou ao forte, passando a albergar permanentemente o Contigente Especial de Fronteira; 1950 - é classificado como Munumento Nacional; 1958 - foi sede do 7º pelotão de Fronteira da Infantaria; 1983 - foi realizada uma proposta de protecção e revitalização e enquadramento natural e ambiental do forte, da autoria do arquitecto Viana de Lima, por encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian; 1985 - conclusão do projecto de restauro pela Fundação Calouste Gulbenkian; |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
NUNES, José Maria de Souza, Real Forte Príncipe da Beira, Rio Janeiro, 1985; 4 Exemplos de recuperação e revitalização de um património construído pelos Portugueses no Mundo, Lisboa, FCG, 1987; LEMOS, Carlos, "O Brasil" in História das Fortificações Portuguesas no Mundo, Lisboa, 1989, pp. 235-272; Viana de Lima. Arquitecto 1913-1991, Porto, 1996; FARIA, Miguel, Príncipe da Beira: a fortaleza para além dos limites, in Oceanos n.º 28, Out-Dez. 1996, p. 54-58; DIAS, Pedro, História da Arte Portuguesa no Mundo (1415-1822). O Espaço Atlântico, Lisboa, 1999; CORREIA, João Rosado, CORRÊA, Tupã Gomes, WRIGHT, Antónia Fernanda Pacca de Almeida, STELLA, Roseli Santaella, e CORREIA, Delmira Alberto, Fortificações Portuguesas no Brasil, dos Descobrimentos à Época Pombalina. A fundação do sistema português de comunicação ultramarina. Uma redescoberta da origem cultural do Brasil, Monsaraz, 1999; A mais dilatada visão do mundo. Inventário da colecção cartográfica da Casa da Ínsua, coord. João Carlos Garcia, Lisboa, 2002; |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
Fundação Calouste Gulbenkian: 1985 - conclusão dos trabalhos de restauro |
Observações
|
EM ESTUDO. |
Autor e Data
|
Sofia Diniz 2002 |
Actualização
|
|
|
|
| |
| |