Pelourinho de Vila Viçosa

IPA.00001173
Portugal, Évora, Vila Viçosa, Nossa Senhora da Conceição e São Bartolomeu
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bola, com soco quadrangular de quatro degraus, fuste quadrangular e remate em enomrme bola vazada, com pequneo remate galbado. Aparentado com os pelourinhos de Veiros, Terena, Borba, Alandroal e Monsaraz, aos quais terá servido de modelo. Pelourinho simples, destacando-se o trabalho da base, estraida, bem como as dimensões do remate e o seu talhe, influenciado directamente pela ourivesaria manuelina.
Número IPA Antigo: PT040714030003
 
Registo visualizado 503 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário e xisto, com soco quadrangular de quatro degraus, com base constituída de plinto e escócia decorada de monstros híbridos, afrontados nos ângulos. Fuste monólitico de secção quadrada, capitel de colarinho simples quadrado e coxim decorado. Remate em taça esferóide decorada nos dois hemisférios de ornatos vegetalistas estilizados perfurados semelhante a um turibulo; moldura no plano equatorial decorado de módulos. Coroamento em pinha cónica vegetalista. Altura aproximada 8 m..

Acessos

EN. 255 e 254 - Avenida dos Duques de Bragança

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP Conjunta, Portaria n.º 527/2011, DR, 2.ª Série, n.º 88, de 06 maio 2011

Enquadramento

Urbano. Implantação harmónica no terreno semi-ajardinado diante da torre de Menagem do Castelo, a uma cota de c. de 405m; no lado oposto via de circulação.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1270, 05 Junho - foral por D. Afonso III; 1512, 01 Junho - foral novo por D. Manuel; 1496 - 1592 - data provável da construção do pelourinho, talvez a expensas do Duque de Bragança, D. Jaime IV, donatário da vila, no local da antiga praça velha junto ao edifícios dos Paços do Concelho e da Cadeia Municipal demolidos em 1664; 1758, 20 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Xavier do Vale, é referido que a povoação tem 563 fogos; é cabeça de comarca e pertence à Casa de Bragança; 1941, 24 Abril - na sequência da construção da estrada de circunvalação do castelo, pela Junta Autónoma das Estradas, a Câmara Municipal escreveu à Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais expondo que tal deixara o pelourinho em posição "inadequada, instável e até perigosa" e solicitando que fosse estudada a transferência do imóvel para outro local ou que procedesse à consolidação do seu assentamento; 1941, Maio - resposta da DGEMN autorizando a transferência do pelourinho, devendo as despesas ser por conta do Município; 1942, 16 Junho - o Jornal o Século noticia que o Pelourinho foi transferido para lugar em frente do Castelo e restaurado; aquando da deslocação foi refeito quase na totalidade o soco.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Soco de mármore branco, base de calcário azul, fuste de xisto, remate e coruchéu de mármore de Vila Viçosa.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos e os Cruzeiros, in Arte Portuguesa. As Artes Decorativas, org. João Barreira, Lisboa, s.d., pp. 75 - 104; CHAVES, Luis, Arqueologia Artistica, Lisboa, 1918; CHAVES, Luis, Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geral, Lisboa, 1938; DIONISIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1927; ESPANCA, Rocha, Noticias de Vila Viçosa, Redondo, 1892; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Évora, Lisboa, 1978; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MURACHA, Pedro, Album Alentejano, Vol. II, Lisboa, 1934.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 40, n.º 271, fl. 1657-1664)

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20 - tratamento da zona envolvente.

Observações

Autor e Data

Rosário Gordalina 1992

Actualização

 
 
 
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