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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
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Descrição
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| Casa formalmente muito simples, constituída por dois pisos e cobertura em 5 águas. O piso térreo tem dependências ligadas à produção agrícola e o andar destina-se à habitação. A casa apresenta hoje um conjunto de volumes de que fazem parte: o corpo principal com planta em "L", ligeiramente aberta, a capela, localizada num dos extremos e mais alta do que a restante construção e um anexo agrícola, junto ao corpo da cozinha, mais baixo. O acesso à casa faz-se através de um interessante portal, formado por duas pilastras que sustentam um frontão triangular interrompido, rematado por 3 fogaréus, e no tímpano, sobre a porta de arco abatido, brasão com as armas de Ribeiros, Queirós e Vasconcelos, com paquife e elmo. Através deste portal tem-se acesso a um pátio que antecede a entrada da casa e é definido por um muro alto, ameado, na continuidade da fachada principal, pelo anexo agrícola já referido e pela fachada lateral da casa. Nesta fachada, de composição simétrica, pode observar-se uma escada bastante larga que conduz a duas portas: uma é a entrada de uma ampla sala, outra dá acesso a um longo corredor que atravessa longitudinalmente toda a casa. A fachada principal, orientada a NO. é composta por um conjunto de 7 janelas no andar e duas portas no piso térreo. A capela, de construção posterior, tem uma fachada bastante simples. O plano da fachada é rematado por um frontão triangular com um brasão no tímpano. Uma porta e uma janela de arco pleno, localizadas a eixo deste plano, completam esta composição. De salientar ainda a imponente chaminé, tipicamente minhota, que remata uma das extremidades da casa. O interior é formado por um conjunto de salas que preservam ainda grande parte dos tectos de masseira e características iniciais. A ligação interior á capela faz-se através de um espaço utilizado como sacristia e o coro-alto só tem acesso através da casa. |
Acessos
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| Avenida das Forças Armadas |
Protecção
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| Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 1/86, DR, 1ª Série, nº 2 de 03 janeiro 1986 |
Enquadramento
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| Urbano, isolado, em pleno centro da cidade, à face da estrada, mantendo ainda grande área de terreno agrícola. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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| Residencial: casa |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 17 - Construção do solar; 1698, 20 Abril - o Mosteiro de Santa Marinha da Costa renovou um prazo do Santo em Fafe a João dos Santos, solteiro que o havia herdado de Manuel Rodrigues dos Santos e mulher Rosa dos Santos de Sampaio e Melo; séc. 19, final - construção da capela. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Paredes exteriores em alvenaria de granito e as divisórias em tabique. Pavimentos em soalho de madeira, tectos em madeira (masseira e planos), e estucados. O tecto da capela é estucado formando abóbada de berço. Telhado em estrutura de madeira revestida a telha de barro |
Bibliografia
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| Câmara Municipal de Fafe, Boletim informativo nº20 - Jan./Fev. de 1986; Casa do Santo Velho apresenta diversos estilos arquitectónicos, in Diário do Minho, 13 julho 2006, p. 23. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1994 - Recuperação da chaminé. |
Observações
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| Na 2ª metade do século passado era seu proprietário José Leite Pinto Saldanha de Castro, casado com D. Maria dos Prazeres de Castro Abreu e Figueiredo, sua prima direita. Deste casamento resultou numerosa família resolvendo o proprietário construir um grande imóvel no "Sítio da Quebrada" que se passou a denominar Casa do Santo Novo, passando o prédio antigo, brasonado, a chamar-se Casa do Santo Velho; a capela possui orago de Nossa Senhora do Carmo. |
Autor e Data
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| Isabel Sereno / João Santos 1994 |
Actualização
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