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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Planta irregular em forma de triângulo de faces e vértices arredondados; troço da muralha N. numa extensão de 17 ameias; as restantes, completamente em ruínas, não sobem em alguns pontos acima do nível do chão, mantendo noutros uma elevação média; abre-se no recinto, ao flanco E., um poço redondo; troços de alicerces indicam partes das construções internas. |
Acessos
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Rabaçal |
Protecção
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Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público, Portaria n.º 203/2014, DR, 2.ª série, n.º 51 de 13 março 2014 |
Enquadramento
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Rural, isolado, no cimo de monte a E. do Rabaçal, envolvido por mata, possui amplas vistas panorâmicas sobre a região envolvente de largos vales onde se destaca uma elevação gémea, o Gerumelo, a S. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 12 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1142 - mandado construir por D. Afonso Henriques para reforço da área de fortificação militar de defesa de Coimbra contra investidas muçulmanas; na defesa do castelo são utilizados presos detentores de condenações pesadas; 1142 - 1144 - com base na fortaleza o monarca cria um novo concelho que transforma num couto de homiziados, pois os criminosos que na fuga o alcançassem ficavam livres da acção da justiça; 1147 - com a conquista de Santarém o castelo perdeu em grande parte a sua razão de ser, assim como, o seu concelho criado para atraír povoadores; o castelo entra em decadência e o concelho é extinto; séc. 14 - o castelo é abandonado, pela estabilidade territorial decorrente da consolidação política; séc. 20, fim década de 30 - início 40 - aquisição das ruínas do castelo pelo Professor Salvador Dias Arnaut, medievalista e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que entretanto descobrira documento no ANTT relativo a D. Afonso Henriques com descrição completa do imóvel; procede à reconstrução da muralha N. com base em estudos arqueológicos e geológicos encontrados no ANTT, utilizando pedras de origem que se encontravam no local; escavações puseram a descoberto o sítio da porta ou das portas, a cisterna, bases de casas, o local da lareira, os socalcos que completavam a defesa; 1995 - morte do proprietário Salvador Dias Arnaut; Salvador Jorge Arnaut, seu filho, herda o imóvel; 2000 - tentativa de venda do castelo à Câmara Municipal de Penela por 20 000 contos, oferta recusada para não alimentar especulações imobiliárias; 2000 julho - agosto - castelo posto à venda através de anúncio na revista Casas de Portugal; alegadamente vendido por 25 000 contos; IPPAR e CMP tentam evitar especulações imobiliárias e utilização do castelo para fins turísticos ou habitacionais alterando o seu carácter estrutural e espacial, através da elaboração de processo de classificação do imóvel como VC, classificação que reforçaria restrições já impostas pelo PDM; 2003, 29 maio - Despacho de homologação de classificação do castelo como Imóvel de Interesse Público.
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Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Alvenaria de pedra. |
Bibliografia
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CORREIA, Vergílio e GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; ARNAUT, Salvador Dias e DIAS, Pedro, Penela, História e Arte, Penela, 1983; Diário As Beiras, 30.08.2000 e 01.09.2000; Correio do Minho, 01.09.2000; Jornal de Notícias, 03.09.2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/3761359 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Francisco Jesus 2000 |
Actualização
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