Povoado do Penedo de Lexim

IPA.00006384
Portugal, Lisboa, Mafra, União das freguesias de Igreja Nova e Cheleiros
 
Povoado calcolítico, nascido do aproveitamento de um afloramento rochoso natural que, formando pequenas grutas naturais, serviu a instalação de uma pequena comunidade agro-pastoril que aqui deixou vestígios da sua atividade, como sejam, fragmentos de metalurgia do cobre e de cerâmica (decorada com folha de acácia, caneluras largas e motivos geométricos, e, ainda, posteriores exemplares com carenas acentuadas e vasos de colo alto), componentes pertencentes a "queijeiras" e pesos de tear, para além de fauna e ossos humanos. As condições naturais do afloramento rochoso permitiam que este formasse um autêntico castelo natural, que seria reforçado pela construção de muralha, constituindo-se como um exemplo das primeiras arquiteturas defensivas que surgem no terceiro milénio a.C. na Península Ibérica. Abrange uma área total de c. 8 hectares, grande parte da qual é ocupada por penedos sem qualquer condição de habitabilidade, divide-se em três plataformas: a superior, formada por um pequeno reduto delimitado pelos penedos no cume do afloramento rochoso, formando uma fortificação natural reforçada por estruturas, onde foram encontrados vestígios de ocupação humana desde o Neolítico final/Calcolítico inicial ao período Romano; uma plataforma intermédia delimitada internamente por penedos e externamente por uma linha defensiva, com pequenas plataformas entre os afloramentos, distinguindo-se, a nascente, uma área rodeada por rochas verticais, formando uma "gruta" ou "abrigo", que corresponde à zona de maior ocupação humana (essencialmente do Calcolítico pleno); a plataforma inferior, o sopé do afloramento, envolvido em coberto vegetal, onde foi identificado um troço de muralha calcolítica.
Número IPA Antigo: PT031109080015
 
Registo visualizado 1411 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Povoado  Povoado da Época Calcolítica    

Descrição

Conjunto de penedos basálticos, em forma de grandes prismas poligonais, que se desenvolvem perpendicularmente à superfície, criando zonas íngremes e permitindo a formação de pequenas grutas que serviram a ocupação humana. O Penedo de Lexim constitui um resíduo de uma antiga chaminé de vulcão, cujo magma arrefeceu criando uma disjunção colunar característica das rochas basálticas; pertence ao Complexo Vulcânico de Lisboa, conjunto magmático do Cretácico Superior, cuja origem está relacionada com fenómenos geológicos ocorridos no final do Mesozóico, início do Terciário, nomeadamente com o Maciço Eruptivo de Sintra. Envolvido, nas suas vertentes poente, sul e nascente, por denso coberto vegetal e marcado, na sua vertente norte, pelo corte provocado pela laboração de pedreiras, o Penedo de Lexim destaca-se pelo contraste propiciado pelo seu relevo. Abrange uma área total de c. 8 hectares, grande parte da qual é ocupada por penedos sem qualquer condição de habitabilidade, divide-se em três plataformas: a superior, formada por um pequeno reduto delimitado pelos penedos no cume da chaminé vulcânica, formando uma fortificação natural reforçada por estruturas, onde foram encontrados vestígios de ocupação humana desde o Neolítico final/Calcolítico inicial ao período Romano; uma plataforma intermédia delimitada internamente pelos penedos da chaminé vulcânica e externamente por uma linha defensiva, apresenta-se bastante destruída a norte e nordeste pela laboração de antigas pedreiras, nas restantes vertentes existem pequenas plataformas entre os afloramentos, distinguindo-se, a nascente, uma área rodeada por rochas verticais, normalmente designada por "gruta" ou "abrigo", esta plataforma corresponde à zona de maior ocupação humana (essencialmente do Calcolítico pleno); na plataforma inferior, o sopé do afloramento, envolvido em coberto vegetal, foi identificado um troço de muralha calcolítica.

Acessos

Desvio na Estrada Igreja Nova - Alcainça Pequena. WGS84 (graus decimais): lat. 38,891981; long. -9,311419

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982

Enquadramento

Rural, isolado. Situa-se no ponto mais alto de uma elevação que se ergue a partir da ribeira de Cheleiros, na sua margem direita, sendo visível da Estrada de Pero Pinheiro, ao lado direito, após a rampa de Cheleiros. Encontra-se semicoberto por vegetação, nas suas imediações erguem-se, no sopé do planalto, pequenas construções destoantes em tijolo. A noroeste, situa-se a Aldeia da Mata Pequena, e, a nascente, a pequena povoação do Lexim.

Descrição Complementar

Espólio: foram recolhidos do local artefactos do quotidiano, como cerâmica decorada calcolítica (com folha de acácia, crucífera e canelada), cerâmica lisa, pedra lascada e polida (lâmina, lamela, ponta de seta, núcleos e lascas de sílex e quartzo hialino), osso trabalhado e metal (metalurgia em cobre e bronze), fauna e ossos humanos que se encontram no Museu Nacional de Arqueologia e no Museu Municipal Professor Raul de Almeida, em Mafra.

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Privada

Afectação

Época Construção

Calcolítico

Arquitecto / Construtor / Autor

Não aplicável

Cronologia

c. 72 Ma. - formação do Complexo Vulcânico de Lisboa, de que o Penedo de Lexim é parte integrante; c. 4000 a. C. - 2750 a.C. - a primeira fase de ocupação humana aqui encontrada data do Neolítico final, encontrando-se associada a uma estrutura habitacional subcircular e a fragmentos de cerâmica, lisos, taças de bordo denteado, vasos carenados e de outros exemplares cerâmicos já integrados no Calcolítico inicial, como sejam copos e taças caneladas; 2750 - 2300 a.C. - o segundo nível de ocupação encontrado, e o mais representativo, data do Calcolítico pleno e pré-campaniforme, serão já comunidades agro-pastoris, que nos legaram vestígios da sua atividade, como sejam, fragmentos de metalurgia do cobre e de cerâmica decorada com folha de acácia, caneluras largas e motivos geométricos, além de componentes pertencentes a "queijeiras" e pesos de tear; por esta altura também as condições naturais de defesa foram reforçadas através da construção de muralhas nascidas do aproveitamento do afloramento rochoso; 1300 - 700 a.C. - a terceira fase de ocupação corresponde à Idade do Bronze, altura em que parece observar-se uma diminuição na atividade humana, embora se tenham encontrado diversos artefactos metálicos e cerâmicos, estes últimos predominantemente representados por exemplares com carenas acentuadas e vasos de colo alto, não existem, contudo, exemplares de cerâmica campaniforme; ocupação Romana - foram detetados alguns vestígios construtivos (nomeadamente telhas) romanos na extremidade ocidental da plataforma superior; c. 1875 - Estácio da Veiga (1828 - 1891) descobre a estação arqueológica, da qual evidencia sobretudo a importância geológica e do coberto vegetal, não detetando vestígios da presença humana; 1879, 22 junho - 18 julho -Joaquim Scolla realiza, para a Comissão dos Serviços Geológicos, uma campanha de trabalhos em Mafra (cf. Arquivo INETI/IGM, SOUSA: 2010, vol. 1, pp. 45-46), recolhendo do Penedo do Lexim, pedaços de cerâmica, ossos de diversos animais, pontas de faca de sílex, uma seta e um machado; 1894 - Possidónio da Silva (1806-1896) desenha um fragmento de um machado de bronze encontrado em Lexim; 1931, 24 outubro - edital da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Mafra publicita a ida a hasta pública, a 15 de novembro, do "baldio denominado Penedo de Lexim, em 3 talhões"; 1968-1973 - labora no local uma pedreira de brita, responsável pela destruição de parte da sua encosta nascente e norte; com o início dos trabalhos da pedreira é descoberta uma gruta; 1970, 16 junho - é publicada, no jornal diário "A Capital", uma notícia intitulada "Está a ser destruída (perto de Cheleiros) uma estação arqueológica do Eneolítico", na qual, alertando para o perigo da sua iminente destruição, a estação é noticiada pela primeira vez, citando o senhor António Pedroso Ferreira que se havia deslocado ao local e identificado o espólio encontrado; 1970, 14 julho - os arqueólogos José Morais Arnaud, Vasco Salgado de Oliveira e Vítor de Oliveira Jorge são contactados pela Comissão Municipal de Arte e Arqueologia da Câmara Municipal de Mafra que lhes solicita a confirmação da importância da estação; o que não só atestaram como solicitaram a realização de uma sondagem de emergência; 1970, 27 agosto - a Direcção-Geral do Ensino Superior autoriza a realização de escavações, sob a orientação de D. Fernando de Almeida (1903-1979), conforme proposta dos arqueólogos citados; é então aberta uma sondagem na plataforma média do cabeço, a c. de 1 metro da pedreira de basalto, que permite uma primeira interpretação do povoado fortificado e estabelecer uma estratigrafia com quatro estádios de ocupação (do Neolítico final à Idade do Bronze), o espólio recolhido é entregue ao então Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia; 1971 - a autarquia solicita delimitação das zonas de interesse arqueológico; 1973 - 1977, maio - instala-se no mesmo lugar uma nova pedreira; a estação é alvo de várias escavações clandestinas e consequente saque de espólio; 1975, 22 fevereiro - é publicado o Decreto n.º 80/75 no qual é fundamentada e proposta a sua classificação como Imóvel de Interesse Público (DG, 1.ª série, n.º 45); 1975, setembro - outubro - decorrem as primeiras escavações sistemáticas da fortificação pré-histórica do Penedo do Lexim, executadas por uma equipa liderada por José Morais Arnaud, que veem a confirmar a importância deste povoado fortificado para o estudo do Calcolítico do centro e sul de Portugal; 1981, 15 agosto - é fundado o Centro de Estudos Históricos e Etnográficos Professor Raul de Almeida, a funcionar na antiga casa da Câmara e Cadeia (cf. IPA.00006611), onde são depositadas a peças avulsas entretanto recolhidas por particulares; 1982, 26 fevereiro - é publicado o Decreto n.º 28/82 (DR, I Série, n.º 47), que o classifica como Imóvel de Interesse Público (IIP); 1995, 21 fevereiro - é constituído o Museu Municipal Professor Raul de Almeida, que sucede no espaço e atribuições ao anterior centro de estudos, herdando o espólio proveniente do povoado fortificado; a arqueóloga Ana Catarina Sousa estuda este espólio que cataloga como "Coleção Antiga"; 1998, 05 agosto - 05 setembro - a equipa do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Mafra, orientada por Ana Catarina Sousa, realiza nova campanha com o triplo objetivo de retomar o estudo deste importante povoado fortificado, de verificar o seu estado após uma interrupção de mais de 20 anos entre escavações e de aprofundar o seu estudo procurando obter uma sequência estratigráfica e contextualizada de datação absoluta; 1999, abril - a estação arqueológica é alvo de vandalismo; 28 julho - 21 setembro - decorre nova campanha com o objetivo de avaliar os estragos produzidos pelo vandalismo e de continuar a caracterização das várias micro-realidades aí existentes; neste sentido, nesta nova campanha é escavada a plataforma superior do penedo e parte da intermédia, o seu setor oriental, onde se encontra o abrigo sob a rocha, já descrito desde o início da laboração da pedreira, e que permitiu clarificar a presença de uma ocupação doméstica do sítio e a existência de derrubes antigos de grandes blocos para o interior do abrigo; 2000, 17 julho - 13 setembro - decorre nova campanha arqueológica, sendo já possível a obtenção de uma estratigrafia de ocupação e a compreensão da sua morfologia durante vários períodos, na seguinte sequência estratigráfica, fase 1 Neolítico final/Calcolítico inicial; fase 2 Calcolítico pleno; fase 3 Idade do Bronze; 2002, 15 julho - 13 setembro - nova campanha, inserida no plano de trabalho 2002 - 2004, procura aprofundar o conhecimento da evolução histórica da ocupação do povoado; nesta campanha foi possível identificar uma ocupação do período romano, a mais recente das identificadas, o perímetro defensivo, com a identificação de um pano de muralha entre dois afloramentos rochosos, e a observação e reconhecimento da área de ocupação doméstica na zona do abrigo sob rocha, datável do Calcolítico inicial e pleno; 2003, 21 julho - 12 setembro - com a campanha arqueológica deste ano torna-se possível observar os vestígios de ocupação romana na plataforma superior, verificando que não tinham estruturas pétreas associadas; permite, igualmente, uma leitura estratigráfica da muralha (Calcolítico inicial e pleno), sedimentar o conhecimento sobre a datação da ocupação doméstica na plataforma intermédia e constatar a existência de novo troço fortificado na plataforma intermédia inferior, de estrutura calcolítica; 2004, 19 julho - 11 setembro - decorre a última campanha desta fase dos trabalhos, que incide essencialmente na área de ligação entre o abrigo, na plataforma intermédia, e o local de laboração das antigas pedreiras, permitindo observar as destruições sofridas pelo grande aglomerado pétreo que preenche os dois afloramentos verticais bem como o abrigo; permite igualmente observar o prolongamento da linha de muralha para norte, colocando-se a hipótese de esta marcar a delimitação da área de maior utilização doméstica (plataforma intermédia e abrigo); verificou-se que todas as estruturas defensivas do penedo, incluindo uma torre maciça adossada a uma muralha de 7 metros, se apresentam adossadas à rocha sem uma verdadeira face interna; tornou-se possível observar como última grande fase de ocupação da plataforma intermédia e abrigo o Calcolítico pleno; a escavação junto ao abrigo sob rocha evidenciou níveis de ocupação doméstica com uma provável estrutura habitacional encostada ao afloramento; foram, igualmente, identificados, pela primeira vez, escassos fragmentos de cerâmica campaniforme; foi possível observar a presença de restos humanos, como já havia acontecido sob a fenda rochosa; na proximidade foi ainda identificado um crânio de cabra em muito bem estado de conservação.

Dados Técnicos

Materiais

Afloramentos basálticos

Bibliografia

ANGELUCCI, Diego E. - "O Penedo do Lexim: aspectos geológicos e morfológicos". Boletim Cultural'2004. Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2005; ARNAUD, José Eduardo Morais - "Escavações no Penedo do Lexim (Mafra) - 1975 - Notícia preliminar". O Arqueólogo Português. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia, 1974 - 1977, 3.ª série, vol. 7 - 9, pp. 398 - 406; ARNAUD, José Morais - "O Megalitismo em Portugal: problemas e perspectivas". Actas das III Jornadas Arqueológicas, Lisboa: Assembleia Distrital de Lisboa, 1978, vol. I; ARNAUD, José Eduardo Morais, JORGE, Vítor de Oliveira e OLIVEIRA, Vasco Salgado de - "O povoado fortificado neo e eneolítico do Penedo de Lexim (Mafra). Campanha preliminar de escavações 1970". O Arqueólogo Português. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia, 1971, 3ª série, vol. 5, pp. 97 - 132; ARNAUD, José Morais; JORGE, Vítor Oliveira; OLIVEIRA, Vasco Salgado de - "O povoado eneolítico do Penedo do Lexim (Mafra): sondagem preliminar". 2º Congresso Nacional de Arqueologia. Coimbra: Junta Nacional de Educação, 1971; "Está a ser destruída (próximo de Cheleiros) uma estação arqueológica do Eneolítico". A CAPITAL, 16 jun. 1970; FERNANDES, Paulo Almeida; VILAR, Maria do Carmo - Identidades: património arquitetónico do Concelho de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2009; GANDRA, Manuel J., CAETANO, Amélia - "Subsídios para a Carta Arqueológica de Concelho de Mafra". Boletim Cultural'94. Mafra: Câmara Municipal de Mafra 1995, pp. 243-306; GANDRA, Manuel J. - Bibliografia Mafrense: I. Arqueologia. Mafra: Edição do Autor, 1993; GOMES, João Araújo - "O Penedo do Lexim: uma leitura paleoambiental". Boletim Cultural'2005. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2006; GONÇALVES, João Ludgero Marques - "Cerâmica calcolítica da Estremadura". Actas das IV Jornadas Arqueológicas. Lisboa: Assembleia Distrital de Lisboa, 1991; LOPES, Flávio (coord.) - Património Arquitetónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Lisboa. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico, 1993; LOPES, Fernando M. Peixoto - Seminário de Arqueologia: Levantamento Arqueológico (Concelho de Mafra). Lisboa: s. n., 1992-1993, texto policopiado, trabalho final da licenciatura em História, Universidade Autónoma de Lisboa; LOPES, Fernando M. Peixoto - "Quadros Sinópticos e Mapas Relativos aos Subsídios para a Carta Arqueológica do Concelho de Mafra". Boletim Cultural'95. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 1996; MATEUS, José Eduardo e MORENO-GARCÍA, Marta - "Paleoecologia Humana e Arqueociências. Um Programa Multidisciplinar para a Arqueologia sob a Tutela da Cultura". Trabalhos de Arqueologia. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, 2003, pp. 105 - 188 (Trabalhos de Arqueologia; 29); MIRANDA, Marta - "A fauna malacológica do Penedo do Lexim: campanhas 1 (1998) a 6 (2004)". Boletim Cultural'2004. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2005; MIRANDA, Marta - "O material osteológico humano do Penedo do Lexim: Locus 3/ 3b e Locus 6". Boletim Cultural'2005. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2006; ROTEIROS da Arqueologia Portuguesa. Lisboa e Arredores. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, 1986, vol. I; SOUSA, Ana Catarina - "3000, 2000, 1000 (antes de Cristo): contar o tempo no Penedo de Lexim". Boletim Cultural da Câmara Municipal de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 1999, pp. 181 - 196; SOUSA, Ana Catarina - "O Penedo do Lexim e o Calcolítico da Ribeira de Cheleiros: Leituras (des)encontradas dos materiais arqueológicos do Museu Municipal de Mafra". Boletim Cultural da Câmara Municipal de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 1996, pp. 207 - 220; SOUSA, Ana Catarina - O Neolítico Final e o Calcolítico na área da Ribeira de Cheleiros. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, 1998 (Trabalhos de Arqueologia; 11); SOUSA, Ana Catarina - "O povoado pré-histórico do Penedo do Lexim (Igreja Nova, Mafra). Resultados preliminares da Campanha 1(98)". Boletim Cultural da Câmara Municipal de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 1998; SOUSA, Ana Catarina - "Penedo do Lexim. Campanha 1999". Cadernos de Arqueologia de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2000 (Cadernos de Arqueologia de Mafra; 1); SOUSA, Ana Catarina - "No sopé do Penedo do Lexim: contextos e limites do povoado pré-histórico". Boletim Cultural da Câmara Municipal de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2002, pp. 205 - 229; SOUSA, Ana Catarina - "Natureza e transformação: o Penedo do Lexim e outros casos do Calcolítico estremenho". Recintos Murados da Pré-História Recente. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2003; SOUSA, Ana Catarina - "O Neolítico final no Penedo do Lexim (Mafra): questões em aberto". Muita Gente, Poucas Antas? Origens, Espaços e Contextos do Megalitismo. Actas do II Colóquio Internacional sobre Megalitismo. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, 2003, pp. 307 - 337 (Trabalhos de Arqueologia; 25); SOUSA, Ana Catarina - "O povoado préhistórico do Penedo do Lexim: Percursos de investigação de uma exposição monográfica". Boletim Cultural'2004. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2005; SOUSA, Ana Catarina - "Novas incorporações de velhas recolhas: fragmentos reencontrados da (Pré) História do Penedo do Lexim". Boletim Cultural'2005. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2006; SOUSA, Ana Catarina - "Penedos e muralhas. A leitura possível das fortificações do Penedo do Lexim". Transformação e Mudança no Centro e Sul de Portugal: o 4.º e o 3.º Milénios a.n.e. Cascais: Câmara Municipal de Cascais, 2010. pp. 19 - 41; SOUSA, Ana Catarina - O Penedo do Lexim e a Sequência do Neolítico Final e Calcolítico da Península de Lisboa. Lisboa: s. n., 2010, dissertação de doutoramento em Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sob a direção de Victor Gonçalves; SOUSA, Ana Catarina; ARAÚJO, F.; VALÉRIO, Pedro - "Metalurgia antiga do Penedo do Lexim (Mafra). Calcolítico e Idade do Bronze". Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, 2004, n.º 72, pp. 97 - 117; VEIGA, Estácio da - Antiguidades de Mafra ou relação archeologica das características relativas aos povos que senhoreavam aquelle território antes da instituição da Monarchia Portuguesa. Lisboa, 1879; WHITTLE, E.H.; ARNAUD, José Eduardo Morais - "Thermolumiscent dating of neolithic and calcolithic pottery of sites in central Portugal". Archaeometry. Oxford, 1975, vol. 17, n.º 11, pp. 4 - 24; www.patrimoniocultural.gov.pt (acedido em janeiro 2019); Portal do Arqueólogo () (acedido em janeiro 2019).

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: PT DGEMN/DSID / DGPC: DBC

Documentação Administrativa

CMM: AMM / DGPC: DBC/Arquivo de Arqueologia

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Paula Tereno 2019

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login