Igreja Paroquial de Alcainça / Igreja de São Miguel
| IPA.00006365 |
Portugal, Lisboa, Mafra, União das freguesias de Malveira e São Miguel de Alcainça |
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Igreja paroquial rural de primitiva construção medieva, possivelmente ocorrida nos séculos 12 e 14, foi alvo de sucessivas campanhas de obras, tendo as mais significativas ocorrido nos séculos 17, 18 e 19, apresentando características góticas, maneiristas, barrocas e tardo barrocas. Planta retangular, simples, longa e estreita, desenvolvida segundo um eixo longitudinal, de um e dois registos, a que se adossa, a norte, o corpo quadrangular de uma torre sineira e, a sul, o retangular de uma capela. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, percorridas por um soco amarelo e as coberturas telhadas maioritariamente a duas águas. A fachada principal, com orientação canónica, apresenta uma feição que se pode filiar na estética maneirista de Seiscentos, com embasamento pouco saliente, desenvolve-se em dois panos separados por pilastras pintadas a amarelo e em dois registos, sendo o primeiro centralizado por portal com dupla moldura de verga reta, sobrepujado por vão retangular de moldura simples de cantaria encimado por relógio e remate em empena angular rematada por fogaréus e cruz de ferro. Ainda na fachada principal, à esquerda, figura um estreito pano de ligação com a torre sineira, entre pilastras simples pouco proeminentes, provido de pequena janela quadrada. A torre sineira, barroca, resultado da reconstrução pós-terramoto, surge vazada, no segundo registo, por quatro sineiras em arco pleno, rematada por cornija, com cobertura em domo bolboso acantonado por fogaréu, motivo que se repete nos acrotérios. O interior, de nave única, terá sido quase inteiramente refeito em Seiscentos, datando dessa altura o revestimento integral das suas paredes murárias a azulejo de padrão geométrico com cercaduras decoradas com desenhos "dente de serra" e registos com figuras de santos, em tons de azul, branco e amarelo, e a estrutura do retábulo-mor, definido por pilastras que encimam um frontão triangular e ladeado por dois nichos de arco de volta perfeita. É ainda no interior do templo que se podem encontrar as únicas reminiscências da antiga construção medieval, presente nas duas pias de água-benta trilobadas, confrontantes, que antecedem as capelas colaterais para as quais se abrem grandes arcos quebrados, de estrutura medieva, revestidos a azulejo. Na parede sul da capela colateral do lado da Epístola, encontram-se semi-embebidas na caixa-murária, duas arcas tumulares com tampas trapezoidais lisas, e, a poente, lápide epigrafada alusiva ao instituidor da capela, Vicente Anes Froes, prior de Cheleiros. Tendo sofrido grandes danos com o Terramoto de 1755, a igreja recebeu obras de reconstrução, que se alongaram pela centúria seguinte, de que datará o arco triunfal, de volta perfeita, emoldurado por azulejos de padrão polícromos, precedido por teia de mármore de lioz. Já de Oitocentos datará a obra de ampliação do imóvel, visível interiormente, pela inexistência de decoração azulejar nas paredes na área do coro-alto, então edificado. Exteriormente, esta intervenção fica marcada pela destruição do alpendre que antecedia a fachada do templo e pela reedificação do atual, ficando gravada a data de 1882 sobre o atual portal. |
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Número IPA Antigo: PT031109170009 |
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Registo visualizado 1428 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta retangular, simples, desenvolve-se segundo um eixo longitudinal, de um e dois registos, a que se adossa a norte, o corpo retangular de uma torre sineira e, a sul, o corpo retangular de uma capela. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, percorridas por um soco amarelo. Coberturas diferenciadas, telhadas, a duas águas sobre a igreja, a uma água sobre a capela lateral e em domo bolboso acantonado por fogaréu, motivo que se repete nos acrotérios, na torre. Fachada principal orientada, com embasamento pouco saliente, desenvolve-se em dois registos, sendo o primeiro centralizado por portal inscrito em moldura dupla de verga reta, encimada por lápide diminuta com data inscrita de 1864. Sobre o portal, segundo registo rasgado ao centro por vão de verga reta e moldura simples de cantaria encimada por relógio, remate em empena angular rematada por fogaréus e cruz de ferro. Ainda na fachada principal, à esquerda figura um estreito pano de ligação com a torre sineira, entre pilastras simples pouco proeminentes, provido de pequena janela quadrada. A torre apresenta-se cega no primeiro registo, sendo o segundo, mais estreito, vazado por quatro sineiras em arco pleno, rematado por cornija. Fachada lateral esquerda, a norte, de um único registo e um só pano, apresenta-se rasgada por porta transversa com moldura verga reta em cataria, junto ao muro do adro, e duas janelas retilíneas com moldura de cantaria simples, todo o pano é rematado em cornija. Fachada posterior, a nascente, desenvolve-se em dois registos, com remate em empena angular rematada por cruz pétrea, tem adossado à esquerda um pequeno corpo com gavetões envidraçados e o muro do cemitério, à direita uma pequena porta retangular encimada por óculo circular, desnivelada, a que se acede por escada descendente. Fachada lateral direita, a sul, apresenta-se em dois panos e um só registo com remate em cornija. O primeiro pano, da nave da igreja, é rasgado por porta travessa de verga reta em cantaria, o segundo, corpo da capela lateral, a que se encosta muro do cemitério e três campas, é cego a ocidente e rasgado por dois vãos retilíneos, em planos diferentes, com molduras de cantaria, a sul. INTERIOR: nave única, parede fundeira com coro-alto retangular com balaustrada sobre duas colunas, iluminado por janela retangular emoldurada por vão em arco rebaixado, sob este, a norte, um arco pleno dá acesso à capela batismal onde figura uma pia pétrea, prismática. Após o coro a nave apresenta um revestimento integral das suas paredes murárias com azulejos de tapete, polícromos (azuis, amarelos e brancos), com cercaduras decoradas com desenhos "dente de serra" e registos com figuras de santos. A parede norte apresenta, sensivelmente a meio, púlpito incrustado sobre mísula pétrea, guarda plena decorada com azulejo figurativo, e baldaquino. Em ambas as paredes duas pias de água-benta trilobadas, confrontantes, a anteceder as capelas colaterais para as quais se abre grande arco quebrado revestido a azulejo. Do lado do Evangelho capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição com retábulo de talha dourada, verde e marmoreada com imagens de vulto. Na Capela da Epístola retábulo com imagens de vulto de São Silvestre e de Nossa Senhora do Rosário; parede sul desta capela revestida de azulejos de padrão azuis e brancos, rasgada a meio por janela retangular, apresenta, semi-embebidas na caixa-murária, duas arcas tumulares com tampas trapezoidais lisas, e, a poente, lápide epigrafada. Cobertura da nave em teto de masseira, branco com caixotões de molduras retilíneas verdes e douradas. Cobertura das capelas laterais em teto de madeira pintado com motivos vegetalistas. Pavimentos lajeados. Arco triunfal de volta perfeita emoldurado por azulejos de padrão polícromos, antecedido por teia de mármore. Capela-mor com parede testeira vazada por duas portas retangulares encimadas por dois nichos em arco pleno rematados por concheado e volutas estilizadas a ladear a tribuna, esta é vazada, com trono, emoldurada por arco pleno entre duas pilastras encimadas por frontão triangular. Na parede norte porta retangular para acesso à sacristia. |
Acessos
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Largo da Igreja, n.º 3. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,919739; long.: -9,290336 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 35 817, DG, 1.ª série, n.º 187 de 20 agosto 1946 (pórtico) *1 |
Enquadramento
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Urbano. Localizada num largo, empedrado e murado, inserida na malha urbana de Alcainça, para cujo crescimento contribuiu, encontra-se ligeiramente a sudoeste da mais antiga povoação de Alcainça Grande. A igreja é flanqueada pelo cemitério a sul e a nascente, localiza-se sobre uma plataforma artificial que aproveita o declive natural do terreno para ocidente, junto à estrada, a poucos metros da Capela do Espírito Santo (v. IPA.00006367). |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES: Na parede O. da capela de S. Silvestre inscrição funerária alusiva à instituição da capela, gravada em mármore com moldura concâva(9,5), e sem decoração. Dimensões:1,05x1,34. Campo epigráfico, delimitado a filete:90x1,18. Tipo de Letra: Capital Quadrada. Leitura: VICENTE ANES FRÓIS PROR DE CHILEIROS INSTITUIU ESTA CAPELA ANO DE 1401. COM OBRIGAÇÃO DE CAPELÃO PERPÉTUO, TRÊS ANIVERSÁRIOS, UM OFÍCIO POR DIA DOS SANTOS, EM QUE SE DARÃO 40 ALQUEIRES DE TRIGO A POBRES, O RESTO EM OBRAS PIAS, VESTIR SEIS POBRES DE BUREL, E PARA AJUDA DO DOTE DE ALGUMAS MOÇAS HONESTAS, POBRES DO TERMO, 5 MIL ATÉ 8 MIL REIS, E COM DOENTES EM SUAS MÉZINHAS, A LAMPADA ACESA. O QUE TUDO FARÃO POR LIVRO PARA NELE DAREM CONTA. O PRIOR HAVERÁ 1500 REIS POR FAZER CUMPRIR A LEMBRANÇA DAS NECESSIDADES DOS POBRES. E O ADMINISTRADOR HAVERÁ 10 MIL REIS. E HAVERÁ OUTRO CAPELÃO SOBRE A QUINTA DO ARNEIRO, QUE REZE AS HORAS NA IGREJA. VAGARÃO PARA A COROA. CONSTA DA TORRE DO TOMBO. ANO DE 1663. No pavimento da capela-mor, defronte do altar inscrição funerária, truncada e erodida, gravada em calcário, sem moldura nem decoração. Dimensões:? x80. Campo epigráfico: ? Tipo de letra: Capital Quadrada; Leitura reconstituída: AQUI JAZ[....] PRIOR QUE FOI NESTA IGREJA [....]. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Sécs. 12 / 14 / 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 12 - datação apontada por alguns autores para a construção do primitivo templo (José Joaquim de Ascensão Valdez, 1895; Raul Agostinho Almeida, 1953) na colina a sul da povoação de Alcainça Grande, no mesmo local se juntariam, no final do período medieval, a ermida e a albergaria do Espírito Santo; 1270, 12 março - D. João Peres de Aboim (1213 - 1285), valido de D. Afonso III (1210 - 1279) e senhor de Portel, recebe o padroado da Igreja de São Miguel de Alcainça, assim como três casais na povoação de Alcainça Pequena, das mãos de frei Rui Soarez, comendador da bailia de Lisboa da Ordem do Templo, foi testemunha Martinus Stephaniz, capelão da referida igreja (Pedro A. De Azevedo, 2003, Doc. CXIX, p. 85); séc. 14 - é fixada a taxa de 75 libras a ser paga por São Miguel de Alcainça durante três anos para "subsídio da guerra contra os mouros" (José Joaquim de Ascensão Valdez, 1895), medida que se inclui no imposto a pagar por todas as rendas eclesiásticas, à exceção das ordens religiosas militares, criado a 25 março 1321 por D. Dinis (1261 - 1325); 1363 - Vicente Anes Froes, prior de Cheleiros, fixa, em testamento, a sua vontade em ser sepultado na Igreja de São Miguel de Alcainça, na capela de São Silvestre, onde jaz o seu pai *2; séc. 15 - havendo notícias das constantes percas de património desta capela de São Silvestre, D. Manuel I (1469 - 1521) manda registá-la num tombo; 1527 - de acordo com a informação incluída nas Visitações desse mesmo ano, a "vintena de Alcainça com seus casais", pertencia ao termo de Sintra, tendo 48 vizinhos; 1624 - é feito novo inventário dos bens da capela de São Silvestre, a mando de Filipe II (1527 - 1598), na sequência do qual é mandada fazer nova lápide para substituir a antiga (colocada na parede à direita do altar) por esta já se encontrar muito gasta e não se ler bem; 1663 - é colocada a nova lápide; desta altura data também (José Joaquim de Ascensão Valdez, 1895) o revestimento azulejar do interior do templo; 1760 - a igreja sofreu muitos danos com o Terremoto de 1755, estando já quase "reparada", faltando, de acordo com a resposta do prior, José Baptista Garvão contida nas Memórias Paroquiais, a reparação interior com a reconstrução do arco da capela-mor mais levantado e em lioz, a qual deve ser apoiada pelas confrarias, assim como o alpendre, que o "povo fará … com brevidade"; o mesmo documento nos informa ser São Miguel de Alcainça, termo de Sintra, Patriarcado de Lisboa, Comarca de Alenquer, com 130 fogos e 459 vizinhos; ter por donatário D. Tomás de Lima, visconde de Vila Nova de Cerveira; ter a igreja três capelas, a mor dedicada a São Miguel, a do lado do Evangelho de Nossa Senhora do Rosário, e a da Epístola a São Silvestre; o documento refere ainda que, junto da igreja, havia albergaria, cujas casas estavam arruinadas, e Ermida do Espírito Santo, com rendas próprias; 1782 - as obras que se encontravam em falta em 1760 demoraram ainda algum tempo a concluir, quando António Rodrigues Bicho visita a paróquia encontra-a num estado "deplorável"; o novo pároco, José António Carneiro manda-a reparar e paramentar, assim como construir um muro da igreja até à sua casa; 1851 - 1862 - construção do cemitério paroquial, anexo ao templo, para sul; 1864 -a igreja recebe uma profunda campanha de obras, registada na fachada do templo, que lhe confere a sua atual feição, o alpendre é destruído, sendo o corpo da nave da igreja muito ampliado; 1882 - construção do adro da igreja e do seu portal; 1941, 23 janeiro - na sequência da informação fornecida pelo conservador do Palácio Nacional de Mafra, Carlos Silva Lopes, considerando que a Igreja de São Miguel de Alcainça, apesar de muito alterada, tem valor artístico considerável, a Direção-Geral da Fazenda Pública (DGFP) solicita à Junta Nacional de Educação (JNE) a sua classificação como Imóvel de Interesse Público; 28 agosto - com o objetivo de prosseguir com o processo de classificação ao JNE solicita à Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) que averigue as condições de classificação do referido imóvel; 1945, 19 maio - por ofício que acompanha duas fotografias da Igreja de São Miguel de Alcainça, já há muito solicitadas pela JNE, a DGEMN informa que a igreja funciona na sua totalidade como escola, uso que a alterou por completo, pelo que apenas o pórtico é digno de classificação; 1946, 08 março - por ofício a DGFP informa que o pórtico aludido respeita à Capela de São Silvestre (confusão com a vizinha Capela do Espírito Santo), classificado desde 1943; 1946, 20 agosto - o pórtico da Igreja de São Miguel de Alcainça é classificado como IIP (Decreto n.º 35817, DR, 1.ª série, n.º 187); 1948, 24 julho - em resposta aos esclarecimentos da Fazenda Pública, o arquiteto João Vaz Martins, diretor de serviços dos Monumentos Nacionais considera não ser de prosseguir com a classificação; 1956, 20 outubro - ofício da Câmara Municipal de Mafra dá conta do estado precário em que a igreja se encontra, solicitando à DGEMN a realização de obras e a classificação do templo; 30 outubro - a direção-geral informa não dispor de verba para a realização das obras necessárias e que o templo dispõe já de uma classificação, a do seu pórtico; 1958, 04 julho - novo ofício da autarquia lembrando que a execução de obras se torna cada vez mais premente; necessárias obras urgentes; 20 setembro - em resposta, o arquiteto chefe de divisão dos Monumentos Nacionais, dada a falta de verba da DGEMN e o facto de apenas o pórtico da igreja estar classificado, remete o assunto para a Direção-Geral dos Serviços de Urbanização; 1999, 29 setembro - despacho do vice-presidente do IPPAR para abertura do processo de classificação que abrangesse a totalidade da igreja; 2001 -recebe obras de conservação levadas a cabo pela autarquia e que consistiram na limpeza e pintura exterior do templo; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, publicado nesta data. |
Dados Técnicos
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Paredes auto-portantes |
Materiais
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Cantarias de calcário e mármore; alvenarias rebocadas; azulejos; madeira; telha. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de - Tesouros Artísticos de Portugal. Porto, 1988; ALMEIDA, Raul Agostinho - “Alcainça e a sua igreja paroquial”. Boletim da Junta de Província da Estremadura. Lisboa: Junta de Província da Estremadura, Jan. - dez. 1953, série 2, n.º 32 - 34, pp. 131 - 133; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de - Monumentos e Edifícios Notáveis do distrito de Lisboa. Lisboa: Junta Distrital de Lisboa, 1963, vol. III; AZEVEDO, Pedro A. De (publ.) - Livro de Bens de Dom João de Portel, [1906 - 1910]. Ed. fac-símile. Portel: Câmara Municipal de Portel, 2003;
COSTA, Alexandre Carvalho da - “Alcainça”. Boletim da Junta de Província da Estremadura. Lisboa: Junta de Província da Estremadura, 1966, série III, n.º 65, p. 244.
MATIAS, Carla - “Epigrafia romana de Mafra”. Boletim Cultural 2004. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2005, pp. 87-89; PAGARÁ, Ana, VILAR, Maria do Carmo - “Igreja de São Miguel de Alcainça: para uma abordagem histórico-arquitetónica e artística”. Boletim Cultural 2005. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2006, pp. 549 - 572
PEREIRA, Isaías da Rosa - Subsídios para a História da Diocese de Lisboa do século XVIII. Lisboa: Academia Portuguesa de História, 1980; PEREIRA, Isaías da Rosa - Visitações de São Miguel de Sintra e de Santo André de Mafra (1466-1523). Lisboa: Lusitânia Sacra, 1978, pp. 135-257; VALDEZ, Ascenção - “Algumas Notícias para a Descrição Histórica do Lugar e Freguesia de Alcainça”. Boletim da Real Associação dos Arquitetos e Arqueólogos Portugueses. Lisboa: Real Associação dos Arquitetos e Arqueólogos Portugueses, 1898, vol. VII, pp. 18-21, 43-46, 68-70; VALDEZ, Ascenção - Algumas Notícias para a Descrição Histórica do Lugar e Freguesia de Alcainça, Lisboa: Tipografia do jornal O Dia, 1895 |
Documentação Gráfica
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CMM: Arquivo Municipal |
Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN/DSID / DGEMN/DARH |
Intervenção Realizada
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CMM: 2001 - Conservação geral, limpeza e pintura de fachadas. |
Observações
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*1 - DOF: Pórtico da Igreja de São Miguel de Alcainça; a classificação abrange unicamente o portal e foi feita na suposição de que este era manuelino, erro que adveio da proximidade física da Capela do Espírito Santo, essa sim com um portal de estilo manuelino, subsistindo uma confusão entre os dois imóveis; *2 O documento, intitulado "Último testamento feito em Belmonte aos 31 de março da era de 1401" (publicado por José Joaquim de Ascensão Valdez, 1895, pp. 85-87), ora o documento estará ainda consonante com o calendário juliano, adotado em Portugal até à carta régia de D. João I, de 22 de agosto de 1422, que adota formalmente o calendário cristão, assim ao ano 1401 da era de César corresponde ao ano de Cristo de 1363. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Lina Marques e Filipa Avellar 2002 / Paula Tereno 2017 |
Actualização
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