Convento de São Domingos de Lisboa / Igreja de São Domingos / Igreja Paroquial de Santa Justa / Igreja de Santa Justa e Rufina
| IPA.00005258 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior |
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Arquitectura religiosa, barroca. Convento com igreja de planta composta, com nave única de cruz latina, transepto saliente, capela-mor rectangular profunda com passagem para cripta, de planta circular, o que confere feição arredondada à cabeceira. A S. adossam-se a ala do claustro, sacristia, portaria e outras salas. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas e disposição vertical das massas. Fachada principal orientada a O. composta por dois registos separados por friso, nele se abrindo lateralmente duas portas de verga recta e frontão curvo encimado por moldura recortada e janelas de frontão triangular, já ao nível do segundo registo; ao centro portal entre duas colunas compósitas suportando janela de sacada do segundo registo, sendo esta de frontão circular. Fachada rematada por frontão e aletas com óculo encimado por brasão e fogaréus nos cunhais. Alçado exterior da sacristia de dois registos rasgados por janelas e rematado em frontão triangular; o alçado da cabeceira é em cantaria decorado por molduras de vários formatos. No interior, a nave possui quatro altares colaterias simples em vãos de arco de volta perfeita entre duplas colunas compósitas encimadas por tribuna e janelas; coro-alto e capela nos topos do transepto. Capela-mor marcada a meio por duplas colunas compósitas e retábulo com trono e colunas apoiando restos do antigo grupo escultórico. Tecto em falsa abóbada de berço, esponjado em manganês e ocre. Cripta abobadada com lambril de azulejos de padrão. Das antigas dependências conventuais salientam-se a portaria a E. de planta rectangular com lambril de azulejos figurativos e arcossólios de essas enquadrados em estruturas de mármore com frontão interrompido ao centro e volutões laterais. Sacristia rectangualar com longos arcazes de ambos os lados, com capela no topo e várias telas. Ala do claustro com cobertura de abóbada de aresta e capelas alternados por nichos ocupados com túmulos de jacentes. Piso superior da ala do claustro com dependências paroquiais de Cetequese e sala de acesso ao Coro-Alto. Edifício de cariz pós-terramoto, pelo exterior de linhas simples que remetem para a racionalidade pombalina e para uma deliberada antecipação de um Neoclássico monótono e depurado, mas que paradoxalmente tende a prolongar o Barroco em alguns edifícios através dos apontamentos de fantasia na arquitectura e na decoração. As igrejas pombalinas constituiram, assim, pequenos desvios da regularidade geral, mas que, obviamente, obedeciam a um esquema geral que se observa em S. Domingos: nave única, fachada coroada por frontão, portais onde se repercute o risco de Ludovice e interiores ricamente decorados. Igreja de linhas exteriores depuradas e interior revelando a sua antiga riqueza, não só pela grandiosidade espacial, como pelo emprego de mármores e pinturas actualmente desaparecidas. A história bastante recuada desta Igreja é atestada pelos próprios pormenores arquitectónicos e escultóricos, de grande qualidade, como os túmulos do claustro, o aparelho rusticado e robusto das salas interiores (Cartório), os traços Maneiristas da Sacristia e da Portaria, os vários silhares de azulejo, sendo o da Portaria de desenho excepcional e crendo José Meco serem da autoria de Manuel dos Santos. Igreja modelo e referência para as demais Igrejas Pombalinas onde se pretendia ver repercutido nos portais o desenho arquitectónico de Ludovice, muito ao estilo D. João V, já que S. Domingos possui o antigo portal e sacada que o arquitecto desenhara anos antes do terramoto para a Capela Real do Paço da Ribeira e que D. José cedeu para a reconstrução da Igreja. Já o altar-mor é também da autoria de Ludovice, mas é anterior ao terramoto e subsistiu ao mesmo. Além da indiscutível importância artística, a Igreja de São Domingos destaca-se pela herança simbólica: daqui saíam em procissão os condenados à fogueira da Inquisição, mas também era aqui que se celebravam alguns dos casamentos e baptizados Reais, o que lhe confere especial valor patrimonial e significado histórico. Actualmente, e atestando a passagem do tempo e das catástrofes que a assolaram, a bela ornamentação romana dos alçados e das gigantes colunas mutiladas destacam-se pelo estado de aparente ruína, que se assume como tal, mas que não dispensou uma cuidadosa intervenção de conservação e remoção dos elementos considerados irrecuperáveis. A espacialidade interior foi, no entanto, devolvida pela recente cobertura de estrutura metálica que permitiu o abobadamento da nave, devolvendo a volumetria inicial e um toque de contemporaneidade mediante a pintura esponjada com pigmentos naturais. |
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Número IPA Antigo: PT031106310039 |
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Registo visualizado 16757 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino (casa-mãe) Ordem de São Domingos - Dominicanos
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Descrição
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De planta composta com nave única e transepto coroado nos topos por capelas com altares e Capela-mor. Esta encontra-se a um nível superior relativamente à cota da nave e do transepto e é mais estreita que a nave. A fachada principal orientada a O. (Largo de S. Domingos) constitui um corpo único, articulando-se em três registos: inferior, superior e remate, terminando este em frontão e aletas, com óculo iluminante no tímpano encimado por grupo escultórico com as armas do Reino e as da Ordem de S. Domingos. Fogaréus nos cunhais, sendo o conjunto encimado por crucifixo. Os registos inferior e superior são separados por friso em que se abrem (no registo inferior) duas portas de verga recta e áticas curvas encimadas por molduras recortadas que ladeiam o pórtico principal constituído por altas colunas de Ordem Compósita e uma pilastra recuada de cada um dos lados rematados por motivos profusamente decorados. Encimando este registo, e reforçando a sua centralidade, uma larga varanda de balaústres que circundam um janelão de sacada coroado com ática curva e ladeado por duas janelas com remate de áticas triangulares. Toda a frontaria é contornada por cortina de gradeamento.O alçado lateral virado para S. (Travessa de S. Domingos) situa-se entre prédios, é impraticável (a porta que constitui o registo central é cega e corresponde ao topo da Sacristia, onde se encontra um altar) e compõe-se por uma porta encimada por ática triangular e duas portas laterais menores, encimadas por janelas cegas, sendo a parede revestida de azulejos de padrão (séc. 19) até ao nível do limite das portas. O alçado da Cabeceira virado para E. é em cantaria decorada por molduras de janelas de vários formatos (rectangulares, circulares e com remate em verga recta), articulando-se por vários níveis sobrepujados, separados por frisos e rematados por beirado que se prolonga pelo corpo mais recuado correspondente à portaria Nascente (Rua da Palma), de cujo telhado se destaca a Torre Sineira. Um gradeamento com portão para a Rua da Palma forma um pequeno páteo que conduz ao átrio da Sacristia e sobre o qual se eleva o corpo circular na prumada da cripta, por trás da Capela-mor. No interior destaca-se a cobertura em abóbada de canhão ou berço construída em 1992 e constituída por uma inovadora estrutura de metal suportante do telhado, em substituição da anterior de madeira, que repõe a falsa abóbada e a volumetria original do espaço interior e seu remate. O estuque da abóbada está pintado de forma uniforme com pequenas variações que derivam da forma de aplicação, recriando um cromatismo que confere dimensão unitária ao espaço, bem como uma plasticidade muito rica e contemporânea. O Coro-alto de planta rectangular sobre travejamento de madeira é bastante amplo e assente sobre duas grossas pilastras duplas em pedra com varanda de fina estrutura metálica e acrílico, sendo a parede rasgada pelas três janelas iluminantes do registo superior da fachada e pelo óculo que se sobrepõe à janela central e situa quase no topo do arco de volta perfeita que remata a parede e marca o início da abóbada. Cada lado da nave possui quatro capelas separados por duas colunas adossadas à parede e sem capitel, emolduradas por arco de volta perfeita de cantaria encimada por janelas recortadas (cegas do lado direito da Capela-mor e iluminantes do lado esquerdo da Capela-mor) e altares também em cantaria. As capelas das extremidades laterais são guarnecidos por cantaria lavrada em altos relevos com nicho no centro. Do lado do Evangelho e a contar da fachada Oeste (direita da Capela-Mor e esquerda de quem entra) as capelas são consagradas, respectivamente, primeira a Nossa Senhora de Fátima, segunda a Santo António, terceira a S. Francisco de Assis, quarta a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, a Nossa Senhora do Carmo e a Santa Clara de Assis. Do lado da Epístola e a contar da fachada Oeste (esquerda da Capela-mor e direita de quem entra) as capelas são consagradas, respectivamente, primeira a Nossa Senhora do Rosário, segunda a S. José, terceira a S. Domingos, quarta a Nossa Senhora da Conceição. Os topos do transepto também albergam Capelas delimitadas por duas colunas compósitas de cada lado dos altares (sendo as exteriores recuadas) que suportam coroamento em cantaria de janela iluminante. A do lado do Evangelho é Consagrada ao Sagrado Coração de Jesus e a do lado da Epístola é consagrada a Nossa Senhora das Dores, a Nosso Senhor da Boa-Morte, a Nossa Senhora da Piedade e a Nosso Senhor dos Aflitos ou Amarrados. A Capela-mor, edificada em 1748 por Ludovice e acabada por João António de Pádua é rematada por um arco de volta perfeita que marca a outra extremidade da abóbada de berço e possui quatro grandes colunas sem capitél que delimitam o receptáculo do Sacrário com porta de bronze. O conjunto é rematado por formação escultórica ladeando o registo central, duas mísulas com as estátuas de S. Domingos e S. Francisco. Nas paredes laterais, janelas ao nível do grupo escultórico superior. Sob cada uma das esculturas existem portas, sendo que a do lado Sul dá acesso a uma sala de planta circular onde se arrumam alfaias litúrgicas e paramentos e se encontra um lanço de escadas circular que dá acesso ao nível inferior. Na prumada da anterior sala, encontra-se a cripta, com silhar de azulejos de padrão, polícromo (séc. 17) interrompido por corredores simulados sem saída e bancada circular incompleta. O chão é em ladrilho e convergente para um algeroz que assim evita as anteriores inundações. No braço direito do transepto uma porta dá acesso à Sacristia através de um corredor em L, forrado por azulejos de figura avulsa, em que se encontra um vão oval com uma Imagem de Nossa Senhora da Nazaré e um nicho com imagem de Nossa Senhora da Purificação ou da Escada e respectiva legenda. À esquerda, abre-se a Portaria Nascente, com revestimento até meia altura de azulejos de composição figurativa, bastante mutilado (primeira metade do séc. 18), e cobertura em abóbada de berço ultrapassada sobre dois fortes arcos torais. Nela vêem-se dois túmulos inseridos em grandes composições arquitectónicas de mármores polícromos, com frontão interrompido ao centro e volutas, que abrangem por completo as cabeceiras da sala, incluindo as portas que os ladeiam, pertencendo ao Pregador Frei Luís de Granada e Padre-Mestre Frei João de Vasconcelos, ambos da Ordem Dominicana. Na parede oposta à da entrada desta sala, encontra-se a entrada para o Cartório Paroquial, espaço interior com paredes de aparelho de pedra semelhante a rusticado, combinado com reboco e forrado até um terço da altura por silhar de azulejos com albarradas (sécs. 17 / 18). Possui um vão rematado por arco de volta perfeita cujo interior é forrado por azulejos enxaquetados (séc. 17). Esta sala possui tecto com vigamento rematado por motivos decorativos em estuque e uma clarabóia que lhe confere iluminação natural. Contígua, encontra-se uma outra sala interior, cujo aparelho de pedra e os pormenores arquitectónicos denunciam a recuada época de construção: um arco em ogiva de aspecto pesado e robusto e um estreito nicho alongado com remate de arco de volta perfeita. A entrada para a sacristia é no fundo do referido corredor em L e por uma curta passagem abobadada e forrada com azulejos ponta de diamante, séc. 17, policromos, que se encontram de novo em estreitas barras entre as portas, no interior da sala rematada por abóbada de caixotões rebocados. Possui quatro janelões cegos e quatro portas, três delas também cegas, dando a outra acesso a uma dependência de arrumações de alfaias e paramentos. Os dois grandes arcazes de Pau-Santo finamente embutido dominam o espaço, sobrepujados, cada um, por uma lápide de mármore colorido. No topo da Sacristia encontra-se uma altar seiscentista de mármore com imagem de S. Domingos. Encostado à face poente do transepto e com entrada pela Capela de Nossa Senhora das Dores, encontra-se a ala do claustro, a única que ainda hoje pertence à Igreja e que antes constituía parte das dependências conventuais e que possui cobertura de abóbada de arestas e sete arcos de pedraria, sendo os dos extremos menores. Do lado direito (encostado à Igreja) encontram-se vãos os túmulos de Dona Sancha Pires Palhavã (1343), o da Família Pires Palhavã (séc. 14), o do Infante D. Afonso e de Dona Brites (1350), a sepultura de D. Luís de Freitas e a de Manuel Álvares (1571). No fundo desde corredor, duas portas marcam o limite da ala e o acesso às dependências da Paróquia que recentemente foram alvo de obras de recuperação. A porta da direita dá acesso a um bar e a da esquerda a escadaria em madeira que conduz à ampla sala da catequese, com janelas viradas para o saguão e traseiras do Braz & Braz. Uma outra porta dá acesso a uma pequeno espaço que antecede o acesso ao Coro-alto. |
Acessos
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Largo de São Domingos; Rua Barros Queirós; Rua D. Duarte; Rua da Palma |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 5 046, DG, 1.ª série, n.º 268 de 11 dezembro 1918 / Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção do Edifício na Rua da Palma, n.º 1 a 15 (v. IPA.00003061) e na Zona de Proteção do Edifício na Rua da Palma, n.º 17 a 29 (v. IPA.00003108) |
Enquadramento
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Urbano, terreno plano, flanqueado. Implantação a NE do Rossio, já fora do seu perímetro. Delimitado a N. e a S. por edifícios comerciais e de habitação. Fachada antecedida por cortina de gradeamento protectora dos portais. Fachada a E. precedida por átrio vedado por muro e gradeamento. Proximidade ao Teatro Nacional D. Maria II (v. PT031106310043) ao Martim Moniz e à Praça da Figueira. |
Descrição Complementar
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AZULEJO:CRIPTA: azulejos de padrão (4 x 4 azulejos) formando silhar (10 azulejos de altura), cercadura incluida; bicromia (azul cobalto e amarelo), motivos vegetalistas e grotescos; cercadura: motivos grotescos; CORREDOR DE ACESSO À SACRISTIA: silhar de azulejos de figura avulsa; monocromia: (azul cobalto sobre fundo branco), cercadura: motivos ornamentais arquitectónicos - volutas; PORTARIA NASCENTE: quatro painéis de azulejos de composição figurativa formando silhar; monocromia: (azul cobalto sobre fundo branco): 1. Cena de batalha; 2. Cena profana - figuras num jardim; 3. Cena religiosa - dois santos; 4. Cena religiosa - dois santos. Barra: motivos arquitectónicos (volutas, atlantes), grotescos e putti; rodapé composto por barra de 4 azulejos de altura: motivos arquitectónicos e putti; SALA DO CARTÓRIO NOTARIAL: silhar de azulejos de composição ornamental seriada composta por albarradas; monocromia: azul cobalto sobre fundo branco; barra: motivos arquitectónicos (volutas); 8 azulejos de altura. Intradorso do arco pleno (sala do Cartório) revestido de azulejos de composição geométrica compósita enxaquetada azul cobalto e branco; SACRISTIA: ENTRADA: revestida de azulejos de padrão ponta de diamante; bicromia (azul cobalto e amarelo); cercadura: motivos ornamentais, enrolamentos e grifos (tipo C-60); friso motivos geométricos; 18 azulejos de altura. Vestígios de uma cercadura azulejar numa das capelas da ala do claustro: bicromia (azul cobalto e amarelo), motivos arquitectónicos e grotescos. ESTUQUE: nave longitudinal do corpo da Igreja em estuque pintado através do método esponjado com pigmentos naturais (manganês e ocre); sala do Cartório Paroquial com tecto de vigamento rematado por motivos decorativos em estuque trabalhado branco; INSCRIÇÕES: 1. Inscrição funerária gravada em lápide; calcário; sacristia com duas inscrições parietais da Irmandade do Santíssimo Sacramento e de Luís Barbuda de Melo; portaria Nascente com túmulos de Frei Luís de Granada e Frei João de Vasconcelos; ala do claustro com inscrições no túmulo de D. Afonso:Inscrição gravada em arca tumular; Moldura: Dimensões: ;Campo Epigráfico: ; Mármore; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: DOM INFANTE DOM AFONSO FILHO D'EL REI DOM AFONSO O TERCEIRO DESTE NOME E QUINTO DE PORTUGAL E DA RAINHA DONA BRITES(=BEATRIZ) SUA MULHER QUE FUNDARAM ESTE CONVENTO; sarcófago de Dona Sancha Pires: Tipo de Letra: Inicial carolino-gótico; Leitura: AQUI qui jaz Dona Sancha, mulher de D. João Anes Palhavã. Que Deus lhe conceda o perdão, que a sua alma descanse em paz. Décimo primeiro dia de Novembro da era MCCCLXXXI. PN», da lápide de Dona Luísa de Freitas: «Esta capela é a de D. Luísa de Freitas, com uma missa quotidiana, constitui ela um rendimento de cinquenta mil reais para a construção e o serviço, compreendido o próprio custo da capela», do túmulo da Família Pires Palhavã, da lápide de Manuel Álvares e da lápide da Família Xemenes; (EMP nº. 438)Tipo de Letra: Capitular carolino-gótica; Leitura: ERA MILÉSIMA CCC XVII(1317=1279) XVIII DIAS ANDADOS D' OUTUBRO MORREU MARTIM PIRES PALHAVÃ. ERA MILÉSIMA CCC XX VIII (1290) VI DIAS ANDADOS DE MARÇO MORREU TERESA MARTINS FILHA DE MARTIM PIRES PALHAVÃ E MULHER DE DOM JOÃO DOMINGUES BACHAREL. ERA MILÉSIMA CCC XXX IIII (1334=1296) IX DIAS ANDADOS DE SETEMBRO MORREU DONA MARIA SOARES MOLHER DE MARTIM PIRES E MÃE DE TERESA MARTINS. [A QU]AL DONA MARIA FEZ ESTA CAPELA ACIMOU(=FINALIZOU) A CRASTA(=CLAUSTRO) O LOCUTÓRIO E O CAMPANÁRIO DESTE LUGAR. HII REQUIESCAT IN PACE(=QUE DESCANÇE EM PAZ) AMEM. As duas inscrições que se seguem desapareceram com o terramoto de 1755 por este motivo seguimos a descrição e transcrição adoptada por Mário Barroca (EMP n.º 338) Inscrição comemorativa da fundação da Igreja gravada numa lápide que encimava a porta de acesso ao claustro; texto em verso e em latim; Leitura: "Strenuus Alfonsus Rex Quintus Portugallensis Illustris Dominus Comitatus Boloniensis Qui Dilatavit Regnum Patris et Reparavit Ac Extirpavit Pravos Hostes Superavit Istius Ecclesie Iecit Fundamenta Magnis Sumptibus Egregie Complevit Quinque Bis Annis Annos Millenos Domini Deciesque Vigenos Ac Quinquagenos Minus Uno Collige Plenos Cum Rex Incipiens Opus Hoc Produxit In Esse Annos Tres Faciens Ex Quo Rex Ceperant Esse". (EMP n.º 389-A) Inscrição funerária gravada numa lápide que estava nas costas da Capela de Jesus; Leitura: "Hic Iacet Donus Petrus Petri Canonicus Compostellanae et Ullixbonensis Ecclesiae qui in Senectute Bona Plenus Dierum, Divitijs et Sapientia Mortuus est in Habitu Praedicatorum. Obijt Autem in Vigilia Beati Laurentij Sub Aera M CCC III" Tradução: Aqui Jaz Dom Pedro Peres, Cónego das Igrejas de Compostela e Lisboa que em Boa Velhice Cheio de Dias, Riquezas e Saber, Faleceo no Habito dos Pregadores: Acabou Vesperas de S. Lourenço na Era de Cezar de Mil e Trezentos e Quatro.TALHA: altar e oratório da Capela-mor em talha dourada |
Utilização Inicial
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Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Corporação encarregue do culto |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: João Frederico Ludovice; Manuel Caetano de Sousa (1755); José Fernando Canas (1992-1996); CARPINTEIRO: Afonso Gonçalves (1515). CONSTRUTOR: Álvaro Ramos; Anselmo Costa; António da Costa Saraiva; Cândido Patuleia; Contubos; J.R. de Brito; Joaquim dos Santos; José de Sousa Camarinha; MOTEL - Sociedade de Montagem e Estudos Eléctricos. ENGENHEIRO MILITAR: Carlos Mardel (séc. 18). ENSAMBLADOR: Marcos de Magalhães (1664). ENTALHADOR: António Vaz de Castro (1664). ESCULTORES: Álvaro de Bréé; António MAchado (1755); Francisco António (1755); João António Bellini (1748); José de Almeida (1755). PEDREIROS: Gregório Luís (1664-1665); Manuel Dias (1721). |
Cronologia
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1214 - lançamento da primeira pedra do convento junto da Capela de Nossa Senhora da Escada, doando D. Sancho II à comunidade várias terras em redor da Igreja; 1251 - terminada a construção da igreja; séc. 13 - D. Afonso III reformou o templo, sendo depois ampliado por D. Dinis; séc. 14, início - Dona Maria Soares manda construir o parlatório, campanário e claustro, onde fez capela; 1343 - uma inundação afeta o edifício; 1384 - uma nova inundação afeta o imóvel; é nesta igreja que o Mestre de Avis compareceu para ouvir as razões do povo que não queria deixá-lo partir para Inglaterra, mas que se encarregasse da defesa do reino e principalmente da Cidade, contra o rei de Castela; 1479 - instituição da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário; 1488 - uma inundação afeta o convento; 1492 - D. João II doa ao Convento terrenos comprados por si, aumentando-lhe, assim, a cerca; 1495 - D. Manuel cria Colégio e manda derrubar o velho edifício e construir um novo dormitório, sob o qual corria longa arcada; os frades desejam que a fachada Ocidental mantivesse o seu cariz humilde; 1502, 17 março - alvará para se dar 47.000 reais para as obras do convento; 1515, 17 novembro - alvará de D. Manuel para pagamento de obras feitas por Afonso Gonçalves, mestre de carpintaria, no Hospital de Todos os Santos e no convento de São Domingos; 5 dezembro - novo alvará de D. Manuel para pagamento de obras feitas por Afonso Gonçalves nos edifícios; 1524, 15 junho - conclusão do lajeamento do convento; 1531 - um terramoto abriu de alto a baixo as naves da Igreja, fez ruir a maior parte da ermida de Nossa Senhora da Escada e deixou o convento em ruínas; 1566 - acaba a reconstrução, por esmola de D. João III, mantendo as três naves; possui 100 frades, 20 criados e tem uma renda de 5800 cruzados; éc. 17 - melhoramento dos dormitórios com obras parcialmente custeadas por Frei Fernando Ximenes, Geral de São Domingos que ali faleceria em 1636; 1618 - grandes inundações no edifício; 1624 - no «Livro de Fundações do Mosteiro» é referida a existência de um presépio; 1648 - 1649 - data de vários sismos que afetam o edifício; 1664 - Luís Barbuda de Melo melhora a sacristia para a sua sepultura; construção da sacristia por Marcos de Magalhães; construção dos arcazes pelo entalhador António Vaz de Castro; 1664-1665 - obras na sacristia pelo pedreiro Gregório Luís; séc. 18 - é sede da Inquisição; c. 1710 - data dos azulejos da portaria Nascente, da autoria de António de Oliveira Bernardes; 1720, cerca - feitura das esculturas em madeira de São João Evangelista e de Maria Madalena para a Capela do Senhora dos Passos, situada no transepto (FERREIRA, vol. II, p. 493); 1721, 22 julho - a Irmandade de Nossa Senhora da Soledade, São João Baptista e Nossa Senhora da Caridade contratam o pedreiro Manuel Dias para a obra do banco para assentamento do retábulo (COUTINHO: 337); 1724 - redecoração da Igreja; 1748 - reconstrução da capela-mor por Frederico Ludovice; feitura das esculturas da capela-mor por João António Bellini de Pádua; 1755 - feitura de uma imagem de Nossa Senhora das Virtudes por José de Almeida; acabada por António Machado e Francisco António; 01 novembro - ficou muito afectada com o terramoto e especialmente com o incêndio, tendo desaparecido uma estante de prata, um trono em prata, que pesava 4 mil marcos, 1 cofre do mesmo material, todos os ornatos da Capela dos Passos, as livrarias com 3845 violumes e outra com 5943 e 5600 volumes manuscritos; sucede-se projeto de recuperação da autoria de Carlos Mardel e Manuel Caetano de Sousa; 1759, 23 julho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco de Santa Justa, Alexandre Ferreira Freire, é referido o mosteiro; 1778 - ainda se celebram os ofício divinos no Capítulo, devido aos sinais de devastação da Igreja; 1834 - com a extinção das Ordens Religiosas, faz-se o arrolamento dos bens do convento; 1836 - Domingos José de Almeida Lima arremata as divisões do Convento; a abertura de novas ruas no Rossio corta as antigas dependências Conventuais; posteriormente, ali se instala a sede da Paróquia e a Igreja foi eleita para a celebração dos casamentos e baptizados Reais; 1851 - alteração da fachada da sacristia pela Irmandade de Santa Justa; 1853 - casamento de D. Pedro V com Dona Estefânia; 1862 - casamanto de D. Luís com Dona Maria Pia; 1863 - baptizado de D. Carlos; 1886 - casamento de D. Carlos com Dona Amélia de Orleães; 1889 - aclamação de D. Carlos como Rei; 1947 - Inclusão de planta do quarteirão ocupado pelo Hospital, convento de S.Domingos, casas do marquês de Cascais na Exposição 15 Anos de Obras Públicas; 1959, fevereiro - incêndio consome a estrutura de madeira da cobertura e tetos, talhas e pinturas artísticas da igreja; na sequência, coloca-se cobertura de chapas de alumínio apoiadas em estrutura metálica, com caráter provisório; 1969 - estragos provocados pelo sismo; 1992 - a DGEMN lança um projeto de reabilitação das coberturas da igreja e capela-mor, não sendo possível estender a acção ao claustro, por pertencer a vários proprietários; 1995 - obras de recuperação que incluiu a feitura de uma abóbada de berço; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura de cantaria; alvenaria rebocada; Calcário; Mármore; Tijolo; Tijoleira; Telha; Azulejo tradicional; Estuque pintado; Estuque trabalhado; Ferro; Bronze; Prata; Alumínio; Vidro; Alcatifas; Alvenaria; Betão Armado; Carvalho; Pinho; Madeiras exóticas; Talha Dourada |
Bibliografia
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AA.VV. - Guia da Arquitetura de Lisboa, 1948-2013. Lisboa: A+A Books, 2013, p. 33; A Igreja de S. Domingos será reconstruída ou edificada noutro local?, Diário de Notícias, Lisboa, 1959; A Primeira Missa em S. Domingos depois do incêndio que destruiu o magestoso templo celebrou-se, ontem, na sacristia da igreja, com grande assistência de fiéis, Diário de Notícias, Lisboa, 1959; A Sepultura de Gregório Lopes, pintor do Rei D. João III, O Século, Lisboa, 1941; AAVV, Giovanni V di Portogallo (1707-1750) e la cultura romana del suo tempo, Roma, 1995; AÇA, Zacarias de, A Imagem da Rainha Santa na Igreja de S. Domingos, O Occidente, nº 633, Lisboa, 1896; ALBERTO, Caetano, Interdição da Egreja de S. Domingos, O Occidente, n.º 1055, Lisboa, 1908; ALMEIDA, Rogério Vieira de, Reconstrução da Igreja de S. Domingos in Arquitectura do Século XX, p. 312, Frankfurt, 1997; ANDRADE, M. Ferreira de, A Igreja de S. Domingos, Olisipo, n.º 85 a 89, Lisboa, 1959; Apparecimento de esqueletos e de ossos humanos dispersos na sacristia de S. Domingos in O Archeologo Portugês, Lisboa, 1911; ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, vol. 3, Livro 12, Lisboa, s. d.; As Missas por alma do Barão de Rio Branco, Illustração Portugueza, Lisboa, 1912; ATAÍDE, José Maia, A Igreja e a Casa do Capítulo do Convento de São Domingos em Lisboa, Sep. Boletim da Junta Distrital de Lisboa, nº LXXI -LXXII, III série, Lisboa, 1970; ATAÍDE, Manuel Maia, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa,1º tomo, Lisboa, 1973; BRÉE, M.M. de, A Igreja e Convento de São Domingos de Lisboa, Lisboa, 1965; BRITO, J.J. Gomes de, Ruas de Lisboa. 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Domingos surgiu um veio de água, O Século, Lisboa, 1942; Num cemitério do Largo de S. Domingos foram descobertas três estrelas funerárias da Idade Média, O Século, Lisboa, 1942; NUNES, Joaquim, Imagens de Lisboa (crónicas), Lisboa, 1976; O caso da Igreja de S. Domingos: o arquitecto Carlos Ramos, intérprete do pensamento de Duarte Pacheco quanto à remodelaçã da Baixa, não admite a reconstrução do templo, Diário Popular, Lisboa, 1959; OSÓRIO, Castro, Cancioneiro de Lisboa, Lisboa, 1961; Qual será a origem das inundações verificadas na cripta da Igreja de São Domingos?, Diário de Lisboa, Lisboa,, 1942; PAIS, Alexandre Manuel Nobre da Silva, Presépios Portugueses Monumentais do século XVIII em Terracota, Lisboa, 1998; PEREIRA, José Fernandes, A Acção Artística do Primeiro Patriarca de Lisboa, Lisboa, 1991; ROLLO, Raul, S. Domingos in Dicionário da História da Lisboa, pp. 794-797, Lisboa, 1994; S.O.S. As colunas de Lisboa, A Voz, Lisboa, 1939; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003; Sou pela reconstrução da igreja: diz-nos o prior de S. Domingos que entende ser assim mesmo possível resolver os problemas de trânsito, Diário Popular, Lisboa, 1959; Uma Opinião autorizada: a Igreja de são Domingos deve ser reconstruída no local que o Diário Popular sugere, Diário Popular, Lisboa, 1959; VALE, Teresa Leonor M., Um português em Roma Um italiano em Lisboa. Os escultores setecentistas José de Almeida e João António Bellini, Lisboa, Livros Horizonte, 2008; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vols. I e II; 15 Anos de Obras Públicas (1931-1947), Lisboa, M.O.P, 2º volume Livro de Ouro. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa; Estúdio Fotográfico Scala |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DSARH; CML: Arquivo do Alto da Eira; DGA/TT: Corpo Cronológico, Parte I, maço 31, doc. 20; Parte II, maço 5, doc. 132; maço 62, doc. 108, AHMF, cota 2229. |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1921 / 1922 / 1923 - reparação dos telhados; 1944 - obras de restauro; reparação das depandências do cartório e da armação da cobertura do telhado do claustro; 1945 - reparação geral dos telhados; melhoramento da residência paroquial pelo Padre João Nunes Ferreira; 1946 - obras nos telhados e diversos trabalhos de de restauro; 1948 - obras de conservação; substituição do pavimento de cantaria na Capela do Santíssimo; diversos trabalhos; reparação da teia do transepto; 1949 - construção de instalação sanitária; 1953 - reconstrução de dois arcos da Igreja; 1953 / 1954 - montagem de aparelhos de iluminação na Igreja; 1954 - reparação dos telhados; 1956 - reparação dos telhados e algerozes; 1958 - obras na fachada principal e reparações interiores, sondagem e consolidação para estudo; 1960 - reparação do muro do pátio; 1961 - instalação eléctrica; 1996 - beneficiação da cobertura da sacristia; 1968 - reparação da cobertura; 1969 - obras de consolidação e reconstrução; 1977 - montagem do escoramento do arco triunfal; conservação interior nos contornos do arco triunfal; 1986 - reconstrução do coro-alto; 1988 - conservação na fachada N. (R. Barros Queirós); 1990 - consolidação pontual da fachada principal e reparação do gradeamento da entrada; 1991 - consolidação da estrutura de suporte do óculo; 1992 / 1993 / 1994 / 1995 - construção de uma cobertura metálica, forrada a estafe, pregadas em cambotas de madeira, refazendo-se as abóbadas a partir de fotos de arquivo; 1995 - pintura do tecto em escaiola; 1996 - consolidação, reparação e limpeza da fachada principal, incluindo o gradeamento e caixilharias; renovação da instalação eléctrica e sistema de iluminação; 1997 - renovação da instalação eléctrica; recuperação e impermeabilização das coberturas da casa do Prior e da ala do claustro adjacente à Igreja; 1998 - reparação da Torre Sineira, das fachadas posteriores da Igreja, da clarabóia sobre a residência paroquial e interior da Sacristia; reparação da estrutura do arcaz direito e de duas telas; 1999 - beneficiações na sacristia e coro; 2003 - obras realizadas na ala do claustro e nas dependências na prumada desta para as instalações da Paróquia, financiadas pela Paróquia. |
Observações
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Existe uma pintura a óleo no Palácio da Ajuda, da autoria de António Manuel da Fonseca, que retrata o casamento do Rei D. Luís com Dona Maria Pia de Sabóia na Igreja de São Domingos antes do incêndio que devastou o interior e a cobertura |
Autor e Data
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Maria Simões, Filipa Avellar e Paula Correia 2004 |
Actualização
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