Igreja Paroquial de Freixo de Numão / Igreja de São Pedro
| IPA.00005243 |
Portugal, Guarda, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Numão |
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Arquitectura religiosa, quinhentista, maneirista e barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal, com nave única dividida em três tramos, separados por arcos diafragma de volta perfeita e marcados exteriormente pelos contrafortes de esbarro oblíquo, capela-mor mais baixa e estreita, com sacristia adossada do lado S. e torre sineira adossada no lado esquerdo da fachada principal. Coberturas interiores diferenciadas, em madeira, de caixotões na capela-mor, com pintura hagiográfica, sendo iluminada por janelas rectilíneas, rasgadas nas fachadas laterais. Fachada principal em empena, com os vãos rasgados em eixo composto por portal inscrito em arco de volta perfeita e janela rectilínea. As fachadas rematam em cornija ou beiral, as laterais rasgadas por portas travessas de perfis distintos, a lateral esquerda por portal em arco abatido e, a lateral direita, por portal em arco de volta perfeita. Torre sineira seiscentista, com cobertura em coruchéu e remates em gárgulas de canhão nos ângulos. Interior com coro-alto, pia baptismal e púlpito no lado do Evangelho, este rectangular, de guarda plena e acesso por escadas no lado direito. Arco triunfal de volta perfeita, flanqueado por retábulos colaterais de talha dourada barroca. Retábulo-mor de talha dourada, do estilo barroco nacional. |
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Número IPA Antigo: PT010914060022 |
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Registo visualizado 3521 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Igreja de planta longitudinal com nave única dividida em três tramos, capela-mor mais estreita, tendo sacristia adossada do lado S., e torre sineira quadrangular adossada no lado esquerdo da fachada principal, de volumes articulados e coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na nave, de três na capela-mor, de uma na sacristia e quatro na torre. Fachadas em cantaria de granito aparente, em aparelho isódomo e marcadas por cruzes incisas e avivadas a negro, que vão marcando os Passos da Paixão, encontrando-se três, correspondentes ao Calvário, com a central destacada, no primeiro registo da face principal da torre sineira; estão rematadas em cornija ou beiral. Fachada principal voltada a O., em empena com cruz latina e resplendor no vértice, rasgada por portal em arco de volta perfeita, com moldura formada pelas aduelas e encimado por janela rectilínea com ombreiras irregulares. Sobre esta, ao centro, surge um busto relevado do orago, em pedra de Ançã, acompanhado da inscrição "PETRUS". A torre sineira destaca-se saliente no lado esquerdo, com três registos, o primeiro em ressalto e o último separado por cornija saliente; o inferior é rasgado por porta de acesso na face lateral direita e, na face principal, inscreve um óculo emoldurado e vazado em aspa, sob o qual surge um medalhão rectangular, envolto por moldura lisa ressaltada, que contém inscrição. Sobre o óculo, entre o primeiro e o segundo registo, surge um frontão triangular interrompido, enquadrando uma cruz latina relevada. O registo intermédio apresenta um relógio circular na face principal e um relógio de sol no ângulo direito, tendo na face posterior uma fresta. Registo superior com seis sineiras de volta perfeita, duas em cada face, rematadas por cornija e com gárgulas de canhão nos ângulos. O topo da cobertura ostenta uma cruz em ferro. As fachadas laterais estão marcadas por dois contrafortes de esbarro. A fachada lateral esquerda, virada a N., tem, no pano central, porta travessa em arco abatido e com inscrição, encimada por fresta rectangular, surgindo uma segunda fresta no pano do lado esquerdo; o corpo da capela-mor é rasgado por janela rectilínea, rematada por cornija saliente e de perfil curvo, e com moldura inferior contracurvada, criando um falso avental. A fachada lateral direita, virada a S., apresenta, no pano central, porta travessa em arco de volta perfeita, com o intradorso emoldurado e motivo oval relevado na pedra de fecho, sendo encimada por óculo circular, inscrito em moldura quadrangular; o pano do lado direito tem fresta rectangular. A capela-mor é rasgada por janela rectilínea, tendo adossado o corpo da sacristia, mais baixo e rasgado, a E., por janela rectangular capialçada e por porta de verga recta sobrelevada, à qual se acede por plataforma com cinco degraus. Fachada posterior cega, com remate em empena recta. INTERIOR desnivelado, com acesso por dois degraus, com a nave dividida em três tramos separados por dois arcos diafragma de volta perfeita, sobre pilares, com paredes em alvenaria de granito aparente, cobertura em forros de madeira individualizados a dois panos, com travejamento à vista e pavimento em lajeado de granito. O primeiro tramo é ocupado pelo coro-alto em madeira com guarda do mesmo material, sustentado por duas colunas de fuste liso e capitéis coríntios, a que se acede por escadas de madeira de dois lanços, situados no lado da Epístola. Junto a estas, um armário de madeira rectangular, pintado de branco e com duas portas envidraçadas. No lado oposto, pia de água benta decorada com caneluras e pingente boleado no remate inferior e, junto a esta, a pia baptismal em forma de cálice com o bordo saliente, assente sobre pequeno degrau. No segundo tramo, a nave é rasgada por duas portas travessas, ladeadas por pias de água benta e integra dois retábulos de talha dourada, encaixados na caixa murária, dedicados a Nossa Senhora de Fátima (Evangelho) e a Nossa Senhora do Rosário (Epístola). No terceiro tramo do lado do Evangelho, destaca-se o púlpito quadrangular, assente sobre coluna toscana de cantaria, com guarda plena em talha dourada e policroma, decorado com reservas de concheados, tendo acesso por escadas de madeira com guarda do mesmo material, no lado direito. Arco triunfal de volta perfeita, assente em impostas salientes, sobre o qual surge o busto do orago, em pedra de Ançã, ladeado por dois retábulos de talha dourada, sobre um degrau de cantaria, dedicados ao Sagrado Coração de Jesus (Evangelho) e a Nossa Senhora da Carvalha (Epístola). Capela-mor elevada por dois degraus, com cobertura em falsa abóbada de berço de madeira, dividida em caixotões, mostrando apenas 13 pintados com os Apóstolos e Cristo e pavimento em lajeado de granito. Sobre supedâneo de um degrau, retábulo-mor de talha dourada, de planta recta e três eixos, divididos por seis colunas torsas, decoradas com anjos e pâmpanos, assentes em duas ordens de plintos paralalepipédicos com as faces decoradas por acantos, e por dois quarteirões exteriores, assentes em duas ordens de consolas, as quais se prolongam em três arquivoltas torsas, unidas no sentido do raio, formando apainelados preenchidos com acantos. No centro, tribuna de volta perfeita, com trono de quatro degraus, sob o qual surge o sacrário embutido, com a representação de Cristo Ressuscitado na porta. Nos eixos laterais, duas mísulas com imaginária. Altar paralelepipédico. No centro da capela-mor, ara de altar granítica assente em duas colunas. No lado da Epístola, rasga-se a porta de acesso à sacristia, iluminada por janela. |
Acessos
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Praça Dr. José Magalhães |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situado no centro do primeiro núcleo urbano da freguesia de Freixo de Numão, em ampla praça de pavimento desnivelado e pavimentado a cubos de granito, na confluência de duas vias públicas. Participa na configuração da praça, onde se destaca o Pelourinho (v. PT010914060006), para o qual se encontra voltada, a antiga Casa da Câmara e Tribunal (v. PT010914060019). Junto da fachada lateral esquerda, circundada por passeio lajeado, implantam-se duas árvores de grande porte. Adossada à fachada principal surge uma floreira. |
Descrição Complementar
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Na face principal da torre sineira, a inscrição: "ESTA OBRA SE FEZ SENDO JUIZ DE / FORA E NESTA VILLA O DOR IOSE / PH DE SA & MENDONÇA Q DEV CA / LOR A ELLA NA ERA DE 1680". Na porta travessa do lado N., a inscrição "RTDIA. EM 1825". Os retábulos laterais são semelhantes, de talha dourada, de planta côncava e um eixo definido por dois quarteirões, assentes no altar paralelepipédico, em alvenaria de granito; ao centro, nicho de volta perfeita com molduras múltiplas, onde se integra plinto galbado; remate em frontão interrompido, alteado e sobre dois elementos volutados, que enquadram medalhão alusivo ao orago. Os retábulos colaterais são idênticos, de talha dourada, de planta convexa e um eixo definido por quatro colunas torsas, ornadas por pâmpanos e assentes em consolas; ao centro, nicho de volta perfeita com moldura fitomórfica e integrando plinto, surgindo, na base, sacrário embutido. Remate em friso e frontão triangular interrompido, decorado ao centro por exuberantes aletas acantadas. Altar paralelepipédico, com os costados decorados por cartelas recortadas e frontal ornado por cartela e concheados. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lamego) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENTALHADOR: João de Lima (1711). ESCULTOR: Joaquim Monteiro da Rocha (1815). PINTOR: Jorge Mendes (1554). PARAMENTEIRO: José Dias Nunes (1814 / 15). |
Cronologia
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Séc. 13 - construção da igreja com orago de São Pedro de Freixo, anexa de São Pedro de Numão *1; 1289 - Egídio Pires era o reitor da igreja; séc. 14, início - Numão renunciou ao padroado da igreja, em favor da Coroa; 1302, 5 Janeiro - esta renúncia foi sancionada pelo bispo de Lamego, D. Vasco; 1320, 23 maio - bula do Papa João XXII concedendo a D. Dinis, por três anos, para subsídio de guerra contra os mouros, a décima de todas as rendas eclesiásticas do reino, sendo a igreja taxada em 150 libras; integra o bispado de Lamego;
1372, 12 Março - Freixo de Numão obtém a categoria de Vila; séc. 15, final - foi elevada a abadia, tendo herdado todas os bens da Igreja de São Pedro de Numão; feitura de dois bustos do padroeiro, em pedra de Ançã, por provável oficina coimbrã; 1537, 14 Março - com a morte de D. Guiomar Coutinho, último membro da Casa de Marialva, a que a igreja pertencia, o padroado foi transferido, com o das suas anexas, para a Universidade de Coimba por D. João III, através do Breve CIRCA OFICII QUOD, do Papa Paulo III; juntamente com Mós e Sebadelhe, pagavam 310$000 e mais 4$000 para a visitação; após esta data, a Universidade empreende várias obras no templo, nomeadamente na capela-mor, com a pintura da mesma *2; 1550 - inventário, onde se descreve o retábulo-mor, como sendo dourado, com um painel representando Cristo, São Pedro e os Apóstolos num barco, provavelmente a "Pesca milagrosa"; 1554 - encomenda do retábulo-mor ao pintor Jorge Mendes, morador na Vila de Fonte Arcada; 1556 - na Relação das Rendas, a igreja rendia já 219.000 réis, sendo uma das igrejas da Beira que com maior rendimento contribuía para os cofres da Universidade; 1557, Janeiro - segundo o testemunho do pintor Jorge Mendes, o retábulo já havia sido assente; 1558 - inventário da igreja, com a descrição do retábulo, como tendo três painéis e predela com três pinturas, que representam uma "Última Ceia", que envolvia o sacrário; o painel central representava o "Calvário" e, nas ilhargas, "Arrependimento de São Pedro" e "Jesus entrega as chaves a São Pedro"; o painel anterior foi transferido para a Igreja de Mós; séc. 17 - execução da escultura do orago; 1574 - a igreja pertence ao padroado real e integra o território da Diocese de Lamego; 1680- data constante na inscrição existente na parede frontal da torre, que deverá corresponder à construção da mesma. por iniciativa do juíz de fora, José de Sá e Mendonça; 1711, Janeiro - abertura de concurso para a execução do novo retábulo, concorrendo António Machado de Moimenta da Beira, João de Lima de Moimenta da Beira e Valentim Teles, de Granja de Penedono, ganhando o segudo, que arrematou a obra por 110$000; 27 Julho - é lavrada a escritura de segurança, nas notas do tabelião Domingos Rebelo; 22 Novembro - os moradores contrataram-se com o mesmo mestre para a realização da tribuna a inserir no retábulo; segundo o articulado contratual, a obra deveria estar pronta em Agosto de 1712, mas a sua conclusão arrastar-se-ia durante decénios; população mandou fazer os retábulos colaterais; 1750 - o vigário António Vaz Dias, ao fazer o reconhecimento da igreja, testemunha o estado inacabado da obra, na qual faltava o douramento; regista-se já a pintura dos caixotões do tecto, onde se figurou Cristo acompanhado dos Apóstolos; apesar das ordens dos visitadores, nunca se estendeu a pintura aos restantes caixotões, que deviam ser preenchidos com representações que fossem da devoção do povo; estavam sediadas e activas, na igreja, a Confraria dos Clérigos, a Irmandade das Almas e a Irmandade de Nossa Senhora do Amparo; 1755 - o terramoto causou-lhe graves danos, provocando o seu desabamento; reconstrução e ampliação do imóvel; 1756 - 1757- feitura de nova pia baptismal; 1758, 20 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Vaz Dias, é referido que pertence ao bispado de Lamego, com igreja dedicada a São Pedro e três altares, o mor, do Santíssimo, Nossa Senhora do Rosário e de Jesus; tinha duas Irmandades, a das Almas e da Senhora do Amparo; o pároco era vigário apresentado pela Universidade de Coimbra, com 100$000 de côngrua; 1783 - uma certidão regista o mesmo estado inacabado do retábulo-mor; 1794 - obras de alvenaria na capela-mor e abertura de um vão; 1814, 22 Julho - a escultura de São Pedro foi encomendada pela Universidade de Coimbra, através da sua Junta da Fazenda; 1815, 5 Março - o escultor Joaquim Monteiro da Rocha assina o recibo de pagamento; a escultura custou 40$500 réis, 28$800 pelo trabalho de escultura propriamente dito, 9$600 pela pintura e 2$100 gastos na preparação para o envio; 14 Março - a escultura já se encontrava na Igreja de Freixo de Numão; 1814-1815- a Universidade de Coimbra encomenda várias peças de paramentaria, destacando-se uma dalmática que foi executada no Porto, na oficina de José Dias Nunes; 1825 - reconstrução da igreja, atendendo à data constante na inscrição existente na padieira da porta lateral N.; 1833 - com a extinção dos padroados, terminou a relação institucional desta paróquia com a Universidade de Coimbra; 1916-1917- a igreja foi assaltada; 1992 - durante obras dos rebocos, descobriu-se uma ara votiva integrada na parede interior, de granito esbranquiçado e campo epigráfico delido; 1996, Julho a Setembro - algumas esculturas e várias peças de ourivesaria integraram a Exposição "Tempos Áureos" de Freixo e Numão, realizada na Casa Grande de Freixo de Numão. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria e alvenaria de granito; modinaturas, cornijas e frisos, cruz da empena, relógio de sol, gárgulas de canhão na torre, bacia e coluna de suporte do púlpito, escadas de acesso a este, colunas do coro-alto, pias baptismal e de água benta, arco triunfal e arcos diafragma, ara de altar e pavimento em cantaria de granito; bustos do orago em pedra de Ançã; portas, retábulos, coro-alto e escadas de acesso ao mesmo, púlpito e guardas das escadas de acesso ao mesmo, imaginária, coberturas interiores (caixotões de madeira pintados na capela-mor) em madeira; janelas com vidro simples; gradeamento dos óculos e de algumas janelas, tirantes da cobertura da capela-mor e porta da torre em ferro; coberturas exteriores e cumeeira em telha de aba e canudo. |
Bibliografia
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FERREIRA, J. A. Pinto, Antigo Concelho de Freixo de Numão, Memórias Paroquiais do Século XVIII, Lisboa, 1947; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; GIL, Júlio, As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Lisboa, 1984; COIXÃO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, A 1ª República no Concelho de Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Foz Côa, 1993; COSTA, João Mário Soalheiro, “Tempos Áureos” de freixo de Numão, Arte Sacra e Diplomática: Séc. XIV/ XIX, Vila Nova de Foz Côa, 1996; SOLHEIRO, João, Imaginária Sacra, Porto, 1997; COIXAO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, S. Pedro de Freixo, Raízes e Identidade, Freixo de Numão, 1998; IDEM, Por Terras do Concelho de Foz Côa, Subsídios para a sua História, Estudo e Inventário do seu Património, Vila Nova de foz Côa, 1999; SOLHEIRO, João (Coord.), Foz Côa, Inventário e Memória, Porto, 2000; CD Portugal Século XXI - Guarda, Matosinhos, 2001; SERRÃO, Joaquim Veríssimo - Livro das Igrejas e Capelas do Padroado dos Reis de Portugal - 1574. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian Centro Cultural Português, 1971. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Dicionário Geográfico de Portugal |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20 - colocação de novo pavimento granítico; 1992 - procedeu-se ao desreboco do barro e cal das paredes interiores. |
Observações
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*1 - foi construída com o abandono da antiga povoação do Prazo, onde existia um templo romano, ocupado do séc. 05 ao 10; são vários os elementos que indiciam a ocupação romana da região, como a existência de uma ara votiva, muita pedra de aparelho e um cipo funerário em mármore, recolhidos na própria Igreja ou área envolvente; a capela-mor da actual paroquial ainda integra aparelho siglado da igreja que terá sido edificada no séc. 13. *2 - das pinturas, existem parcos vestígios historiados na parede testeira, sob o camarim do trono, em zona de difícil acesso. |
Autor e Data
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Cristina Simões 2004 |
Actualização
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