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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Fábrica
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Descrição
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| Planta composta, irregular, sem coincidência exterior / interior. Volumes articulados na perpendicular, formando um ângulo; massas dispostas na horizontal; cobertura diferenciada em telhados duplos de 4 águas e terraço na construção acrescentada de novo; chaminé alta, cilíndrica, em tijolo. Fachada principal orientada a O. com embasamento escalonado, pelo íngreme da rua, onde se situa o edifício; a parte da empena respeitante ao antigo edifício é simétrica e dividida em quatro panos, definidos por leves frisos em bandas lombardas a toda a altura, a que se acresce um outro pano da nova edificação. A empena antiga é de 2 pisos divididos por friso sendo a superfície contínua, interrompida pela abertura de portas e janelas, estas um pouco recuadas; os vãos rasgam-se à maneira de aquedutos romanos, de arcadas sobrepostas, ainda que haja leves ornatos em alguns fechos de arco; fachada definida por cunhais arredondados; remata em cornija continuada e platibanda. A fachada orientada a S. é dividida em 3 panos por bandas verticais a toda a altura do edifício; em 2 dos panos organização de 2 pisos com um ático intermédio; no piso térreo rasgam-se 3 portas rectangulares, no ático, 4 janelas de forma quadrangular e no superior, 5 janelões de arco abatido, cujas vidraças são sustentadas por armação em ferro fundido; no outro pano desta empena, abre-se 1 janelão no piso superior; o remate é igual ao da fachada a O.. Em ambas as fachadas, ao longo delas adossam-se os canos de dois algerozes. Os pisos, suas fachadas e frisos são pintados com cores e tons diversos: vermelho, rosa, bege, cinzento e azul. O interior está descaracterizado, desenvolvendo-se um espaço amplo, aberto, interrompido por escadas de acesso aos 4 pisos, pela estrutura dos pisos e pela caixa do elevador. |
Acessos
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| Largo Defensores da República, Beco de João Galvão |
Protecção
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Enquadramento
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| Urbano, isolado, implantado no cimo de um outeiro, em harmonização com o meio envolvente. A E. pequeno espaço ajardinado que o separa de largo desafogado; delimitado a N. e O. pela ladeira de São Sebastião; a S. pelo Beco de João Galvão; a E. pelo muro de suporte de terras, contíguo ao Lg. dos Defensores da República e pelo Miradouro de São Sebastião, do qual se divisa panorama sobre a cidade e o Sado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Extração, produção e transformação: fábrica |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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| Pública: municipal |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido |
Cronologia
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| Séc. 19, meados - é referida como espaço industrial conserveiro e Manuel José Neto, um dos primeiros conserveiros de Setúbal, possui aí uma pequena fábrica; 1906 / 1919 - as firmas Costa e Benzinhos & Ribeiro instalam no mesmo local as suas unidades conserveiras; 1919 - Matias Perienes toma de trespasse o edifício do Beco de João Galvão e o armazém da Ladeira de São Sebastião; 1929 - construção de um armazém; 1971 - A fábrica que se destinava à produção de conservas de peixe cessou a sua actividade; 1987 - fundação do Museu do Trabalho Michel Giacometti; 1995 - inauguração do Museu. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes, estrutura autónoma |
Materiais
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| Alvenaria, cantaria, ferro, tijolo, vidro, telha, zinco. |
Bibliografia
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| Museu do Trabalho Michel Giacometti, Roteiro, Setúbal s.d.; Setúbal Cultural, Roteiro Cultural da Cidade de Setúbal, Setúbal, s.d.. |
Documentação Gráfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1932 - foram alteradas as fachadas e implantada a cobertura metálica; 1990, década de - o actual edifício resulta de sucessivos acrescentos e melhoramentos, o último dos quais lhe terá conferido a unidade e harmonia que actualmente apresenta. |
Observações
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| 1 - O Museu, fundado em 1987, possui importante espólio, nomeadamente a Colecção Etnográfica de Michel Giacometti, para além de inúmeras peças relacionadas com os ofícios tradicionais e o património do quotidiano urbano. |
Autor e Data
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| Albertina Belo 1996 |
Actualização
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