Grupo Escolar de Campolide / Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 23 / Escola Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância Mestre Querubim Lapa

IPA.00035600
Portugal, Lisboa, Lisboa, Campolide
 
Escola primária, projetada e construída na década de 1950, por Artur Pires Martins, no âmbito da segunda fase do plano dos Centenários, programa de construção em larga escala levado a cabo pelo Estado Novo a partir de 1941, em sucessivas fases, com o objetivo de constituir uma rede escolar de abrangência nacional. Nesta segunda fase do plano dos Centenários em Lisboa processa-se uma decisiva viragem para uma arquitetura moderna. Sem resquícios de monumentalidade ou regionalismo, as novas propostas arquitetónicas revelam uma visão humanizada e funcional do edifício, adequando-o ao universo infantil e aos critérios modernos de orientação solar. O projeto é considerado de uma forma global, abrangendo todos os detalhes do interior e exterior da escola, num renovado interesse por técnicas e materiais caracteristicamente portugueses, como é o caso do azulejo, agora com um reportório atualizado e adaptado ao imaginário infantil. Interiormente, o seu programa funcional segue as orientações iniciais do plano dos Centenários. A unidade de construção continua a ser a sala de aula, com uma capacidade máxima de 40 crianças (medindo 8 x 6 metros, com 3,5 metros de pé-direito, servidas por grandes janelas). Desenvolvem-se em número par, constituindo dois blocos idênticos, um destinado a alunas e outro a alunos. A separação é conseguida, neste caso, pela definição de um eixo de simetria a partir do corpo das cantinas/refeitórios, colocado perpendicularmente ao restante imóvel e prolongado por um muro de separação no recreio ao ar livre. No corpo principal, para além das duas alas de salas de aula, encontram-se os espaços de utilização comum, instalações para o corpo docente, secretaria, biblioteca e instalações sanitárias. Adossado a este corpo, para poente, encontra-se um alpendre coberto assente em pilotis, que cria dois amplos recreios cobertos, com c. 160 m2, que abrem para o recreio descoberto. A fachada principal está orientada a poente, juntamente com os recreios, curiosamente as salas de aula estão orientadas a nascente.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Educativo  Escola  Escola primária  Tipo plano dos Centenários

Descrição

Planta poligonal, composta, conseguida pela articulação de três corpos, de dois e um pisos. Dois corpos principais, idênticos, retangulares, alongados, aos quais se adossa, na sua extermidade (esquerda, no módulo mais a norte, e direita, no módulo mais a sul), um módulo quadrangular. Ao centro deste corpo principal desenvolve-se, perpendicularmente, um outro também retangular, mas muito mais curto. As coberturas são planas. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, rasgadas por janelas retilíneas com peitoril corrido de alvenaria simples e soco de pedra. Os acessos ao imóvel são feitos a sudoeste, pela Travessa Estêvão Pinto, e a noroeste, por um acesso de terra batida que sobe da Rua de Campolide. A fachada poente do imóvel é composta pela articulação dos vários corpos, assim apresenta a fachada principal do módulo de entrada, composta por um alpendre que antecede a porta de verga reta que serve a entrada, conseguido por laje de betão sobre muro de cantaria e pilar, encimado por parede cega, faz ângulo com o módulo quadrangular mais saliente, correspondente à caixa de escadas, onde figura exteriormente um painel azulejar figurativo da autoria do mestre Querubim Lapa (1925 - ), a parede seguinte, que faz ângulo com a fachada posterior dos corpos letivos, é rasgada do seus lado exterior por uma fileira vertical de pequenas janelas retilíneas em todo o duplo pé direito, seguida de uma porta de verga reta, de acesso aos recreios. O pano seguinte, traseiras dos corpos letivos, apresenta, ao nível do piso térreo, uma estrutura alpendrada, conseguida por laje de cimento sobre pilotis, que antecede a fachada, esta é rasgada em cada piso, por uma fila de doze janelas retilíneas encimada por "brise soleil", separadas por cunhais de alvenaria simples. No centro, estes corpos articulam-se com o corpo perpendicular dos refeitórios. De um só piso, este corpo apresenta as fachadas norte e sul idênticas, uma parede cega, rasgada apenas do seu lado interno por uma porta de verga reta sob a estrutura alpendrada. A fachada poente deste corpo apresenta quatro janelas retilíneas servidas de floreiras, junto ao teto é rasgada por frestas horizontais de iluminação. Do centro desta fachada parte o muro de separação de ambos os recreios, decorado com painéis de azulejo figurativo da autoria do mestre Querubim Lapa (parede norte, meninas a brincar; parede sul, rapazes a brincar). As fachadas norte e sul dos corpos principais são rasgadas, na sua face mais a nascente por quatro pequenas janelas retilíneas junto ao teto de cada piso. A fachada nascente do imóvel resulta uma vez mais da articulação dos três corpos, de dois e um pisos. Assim, as fachadas nascentes dos corpos principais, de dois pisos, são compostas por dois panos, um primeiro, correspondente às traseiras do módulo da entrada, apresenta duas janelas retangulares verticais, o seguinte, correspondente às fachadas principais dos corpos letivos, é rasgado por vinte e quatro janelas retilíneas encimadas por outras tantas pequenas janelas retangulares junto ao teto em cada piso. A separação de todas as janelas é feita por cunhais de alvenaria simples. No centro, de um só piso, desenvolve-se a fachada traseira do corpo dos refeitórios, apresentando uma parede cega. INTERIOR: a escola encontra-se estruturada a partir de um eixo de simetria que permite a separação entre as duas secções, feminina e masculina, em dois corpos perfeitamente autónomos. O acesso ao interior é feito através das entradas laterais do módulo saliente dos corpos principais (a poente e a nascente), pelas quais se acede, em cada secção, um amplo átrio, de onde partem os espaços de circulação, corredor do rés-do-chão, escadaria e corredor do primeiro andar (ambos os corredores com iluminação unilateral feita a partir da fachada principal), que dão acesso a oito salas de aula semelhantes entre si (com 8 x 6 metros e 3,50 metros de pé-direito). O corpo principal comporta ainda a existência de gabinete para docentes, biblioteca escolar e instalações sanitárias. Pelo átrio acede-se igualmente às estruturas alpendradas que servem o recreio coberto (com 160 m2 de cada), ao centro encontram-se os refeitórios/cantinas (geminadas) e a pequena copa/cozinha. O recreio descoberto encontra-se hoje servido por um campo de jogos e equipamentos lúdicos. Todo o recinto é vedado por cerca de arame.

Acessos

Rua de Campolide e Travessa Estêvão Pinto. WSG (graus decimais) lat.: 38, 435896, long.: -9, 94461

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano. Ocupa um lote irregular, a meia encosta, na área a poente do Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa, nomeadamente, da residência universitária Dr. Alfredo de Sousa, confronta a poente com a Rua de Campolide, por onde é feito o acesso principal ao imóvel, a sudeste acompanha o declive vencido pela Travessa Estêvão Pinto, onde confronta com o Centro Paroquial e Social de Santo António de Campolide. Nas suas imediações são ainda de destacar, a sudeste, a Igreja do Colégio de Nossa Senhora da Conceição de Campolide (v. IPA.00004019) e o próprio colégio, hoje Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisbo (v. IPA.00003138), no cimo da encosta, a Penitenciária de Lisboa (v. IPA.00007815), e, nordeste, a Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Marquesa de Alorna (v. IPA.00022022).

Descrição Complementar

Os corpos de entrada ostentam painéis azulejares policromos com figuras geométricas da autoria do Mestre Querubim Lapa. Do mesmo autor é o revestimento azulejar, policromo, da parede divisória do recreio, representando do lado da antiga secção feminina, meninas a brincar, e o da antiga secção masculina, meninos a brincar. Também os refeitórios são decorados com lambril de azulejo representando cenas do vocabulário infantil. A entrada na escola é assinalada, em cada uma das antigas secções, por um grupo escultórico da autoria do Escultor José Dias Coelho. Toda a produção artística presente nesta escola resulta de encomenda própria para o local.

Utilização Inicial

Educativa: escola primária

Utilização Actual

Educativa: escola básica / Educativa: creche / jardim de infância

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Ministério da Educação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Artur Pires Martins (1953 - 1955). ENGENHEIRO: Manuel Correia da Costa Antunes (1953 - 1955). CERAMISTA: Querubim Lapa (1955 - 1956). ESCULTOR: José Dias Coelho (1955 - 1956).

Cronologia

1940, 17 dezembro - é promulgada a Lei n.º 1985, lei do Orçamento Geral do Estado para 1941, que, no seu artigo 7.º, prevê a execução de um plano geral da rede escolar, que denomina como sendo dos "Centenários" (muito embora as comemorações oficiais do Duplo Centenário da Fundação e da Restauração de Portugal, tivessem encerrado oficialmente a 3 de dezembro desse mesmo ano); 1941, 29 julho - é publicado um Despacho do presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar (1889 - 1970), datado de 15 desse mês, no qual são indicados os principais critérios de definição do plano (a necessária separação de sexos, a fixação do número de crianças por sala, do número máximo de salas por edifício, da área de influência pedagógica e da distância máxima a percorrer por uma criança para frequentar a escola) e se aconselha o retomar dos projetos-tipo regionais criados entre 1935 - 1938, agora revistos à luz dos critérios atrás enunciados; o mesmo documento indica a comissão a trabalhar no desenvolvimento da rede escolar e a forma de financiamento do programa, que deveria assentar numa repartição equitativa de esforços entre o poder local e central; 1941, 05 setembro - é nomeada, por Portaria do Ministério da Educação Nacional, a comissão a trabalhar no desenvolvimento da rede escolar, composta pelo diretor-geral do Ensino Primário, Manuel Cristiano de Sousa, que a preside, e, como vogais, o diretor-geral da Assistência, Vítor Manuel Paixão, e o engenheiro chefe da Repartição de Obras Públicas da DGEMN, Fernando Galvão Jácome de Castro; 1941, outubro - procurando dar seguimento ao projeto do ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco (1899 - 1943), de construção de 200 edifícios escolares, o então diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais envia ordens de serviço para as quatro Direções Regionais de Edifícios, solicitando a cada uma proposta para a localização de um grupo de 50 escolas; estas propostas, elaboradas sob a forma de mapa, seriam examinadas e alteradas pela Comissão de Revisão da Rede Escolar, e fixavam o número de edifícios e de salas a construir em cada freguesia; 1943, 5 abril - é publicado o mapa definitivo indicando o número de salas de aula a construir por distrito, concelho e freguesia (DG, 2.ª série); paralelamente, as repartições técnicas da DGEMN procedem ao estudo de um questionário enviado às Câmaras Municipais com o objetivo de avaliar as condições locais para o lançamento dos programas anuais de construção; 1944 - inicia-se, assim, a Fase I do Plano dos Centenários, contemplando apenas os concelhos cujas câmaras tenham respondido ao inquérito (cerca de um terço); ao abrigo desta primeira, a autarquia lisboeta constrói cinco grupos escolares, quatro com dezasseis salas de aula - Alto de Santo Amaro (v. IPA.00035363), Actor Vale (v. IPA.00035382), Célula 1 do Bairro de Alvalade (v. IPA.00035378) e Célula 2 do mesmo bairro (v. IPA.00035255) - e um com doze - Praça do Ultramar (v. IPA.00035583) -, num total de 76 salas de aula, com capacidade de receber 3.040 alunos; 1948 - tem lugar, em Lisboa, o I Congresso Nacional de Arquitetura, organizado pelo Sindicato Nacional dos Arquitetos e, muito embora tenha o patrocínio estatal, as comunicações apresentadas ao encontro mostram uma clara demarcação da arquitetura do regime e uma reivindicação das ideias da Carta de Atenas, nomeadamente na criação de uma arquitetura mais depurada e funcional; 1952, 27 outubro - é publicado o Decreto-Lei n.º 38.968, do Ministério da Educação Nacional (DG, Suplemento), que estabelece o Plano da Educação Nacional que, entre outras medidas estabelece o príncípio da obrigatoriedade do ensino primário elementar e reorganiza a assistência escolar; de acordo com os mapas apresentados pelo diploma legal até 31 de julho haviam já sido construídos 1390 edifícios escolar, o que equivaleria a 2883 salas de aula, encontrando-se em construção mais 292 edifícios, 520 salas de aula, tendo sido até então gastos c. 300.000.000$00; 1953, maio - realiza-se na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, a sétima edição das Exposições Gerais de Artes Plásticas, mostras que se vinham assumindo como uma plataforma de crítica à estética oficial defendida pelo SNI, impulsionando a arte neorrealista e a profícua colaboração interdisciplinar; 1953, 08 julho - por ofício do engenheiro adjunto do diretor de Serviços de Urbanização e Obras da CML, Alexandre de Vasconcelos e Sá, é dado conhecimento ao engenheiro delegado para as Obras de Construção de Escolas Primárias (Plano dos Centenários) da intenção camarária em prosseguir com as obras de construção, remodelação e ampliação de edifícios destinados ao ensino primário na cidade de Lisboa, então em pleno desenvolvimento, são anexados ao ofício elementos relativos à edificação de onze novos grupos escolares, num total de 176 novas salas de aula, e à amplificação de mais três grupos escolares, como forma de ganhar mais 26 salas de aula, estes edifícios a instalar sobretudo em áreas de expansão urbana, em terrenos municipais, foram todos encomendados a arquitetos externos ao município; 1953, 30 julho - a Câmara Municipal de Lisboa celebra contrato com o arquiteto Artur Pires Martins (1914 - 2000) para a elaboração do anteprojeto, projeto e fiscalização da obra do Grupo Escolar de Campolide, adjudicado por 2.132.000$00; 1953, 20 - 28 setembro - ocorre, em Lisboa, o III Congresso da UIA - União Internacional dos Arquitetos, constituindo uma verdadeira lufada de cosmopolitismo no panorama português, traz a debate o que de novo se faz na Europa e na América, e permite aos novos arquitetos portugueses manifestarem o seu repudio por uma arquitetura monumental e historicista, e uma nova filiação numa arquitetura mais racional e funcional, produzida à escala humana; a realização do congresso é acompanhada por diversas exposições, de que se destacam a sua mostra itinerante e a da nova arquitetura brasileira; 1953, outubro - setenta e dois artistas e arquitetos assinam uma petição endereçada ao edil lisboeta, Álvaro Salvação Barreto (1890-1975), pugnando pelo estabelecimento de um procedimento regular de encomenda de obras de arte para os projetos municipais, ou de promoção municipal de arquitetura, propondo mesmo que uma percentagem (2% para obras até 2.000.000$00) dos custos com o projeto se direcione para a arte aplicada à arquitetura (AML, processo n.º 5446/954); neste mesmo ano inicia-se a segunda fase das obras do Plano dos Centenários, para a qual o MOP concede um subsídio de 85.000$00 por sala de aula (a ser reembolsado em 50% em vinte anuidades pelas autarquias) com a contrapartida de as obras se iniciarem dentro de um ano; 1954, 20 março - despacho do presidente da Câmara Municipal de Lisboa (AML processo n.º 5446/954) deferindo a petição que lhe havia sido remetida no ano transato por setenta e dois artistas mediante algumas condições, a saber: controlo camarário sobre as encomendas a dirigir aos artistas; encomendas de projeto de arquitetura e de motivos artísticos a serem feitas em momentos separados; criação da Comissão Municipal de Arte e Arqueologia, entidade a ficar responsável pelo licenciamento das obras de arte a aplicar à arquitetura; a Comissão Municipal de Arte e Arqueologia, chefiada pelo arquiteto Raul Lino (1879 - 1974), define os princípios a que devem obedecer os motivos artísticos a incluir nos grupos escolares, e que se podem resumir ao "amor compreensivo pela natureza", ao ensino do processo de transformação dos produtos tradicionais (como sejam o vinho, o pão ou o azeite), ao culto pelo trabalho, pelo artesanato, e ao regionalismo, dando privilégio à arte figurativa sobre o abstracionismo apenas aceite na decoração de alguns espaços internos como nas paredes de refeitórios; não obstante, a arte aplicada aos grupos escolares versou, essencialmente, o universo lúdico infantil; 1955, 19 março - é encomendado o projeto de arborização e ajardinamento do Grupo Escolar com o arquiteto paisagista Gonçalo Ribeiro Teles (1922 - ); 1955 - de acordo com os relatórios presentes no Anais do Município, as obras no Grupo Escolar de Campolide estão concluídas, tendo ficado o custo da sua construção em 794$60 por metro quadrado; 1955 - 1956 - realização de dois grupos escultóricos colocados nas escadas das secções feminina e masculina, da autoria do escultor José Dias Coelho (1923 - 1961); 1956 - é realizada uma vistoria para ocupação; 1956 - 1959 - contrato com o mestre ceramista, Querubim Lapa (1925 - ) para a execução de vários painéis de azulejo decorativo para o grupo escolar; 1957, 30 dezembro - escritura de empreitada para a construção de casas de guarda e arrecadação de material de jardinagem para os grupos escolares do Bairro Santos, Vale Escuro e Campolide com Álvaro Júlio Peralta da Silva Pereira; 1959 - de acordo com fotografias existentes no Arquivo Fotográfico Municipal, nesta data já estão colocados in situ os painéis de azulejo do mestre Querubim Lapa; 1960, década - as escolas que formam o grupo escolar adotam a designação de Escola Primária Feminina n.º 23 de Lisboa e Escola Primária Masculina n.º 84 de Lisboa; 1972, 28 novembro - o Decreto-Lei n.º 482/72, do Ministério da Educação Nacional, revoga o regime de separação de sexos, determinando que, a partir do ano letivo de 1973 - 1974, seja adotada a coeducação nos ensinos primário, preparatório e secundário, como forma de promover uma sã convivência entre rapazes e raparigas; a norma só se generaliza após a revolução de Abril de 1974, nesta altura é extinta a escola masculina, passando todo o grupo escolar a designar-se Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 23 de Lisboa; 2003 - altera a sua designação para Escola Básica do 1.º Ciclo Mestre Querubim Lapa; 2009 - 2010 - recebe o Jardim de Infância; 2013 - a Escola Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância Mestre Querubim Lapa integra o Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, em conjunto com as escolas básicas do 1.º ciclo e jardins de infância Mestre Arnaldo Louro de Almeida, São Sebastião da Pedreira e a Escola Básica dos 2.º e 3.º Marquesa de Alorna, escola sede do agrupamento.

Dados Técnicos

Estrutura mista

Materiais

Estrutura em betão armado e alvenaria de tijolo, rebocada e pintada; socos, revestimentos, degraus e pavimentos em cantaria calcária; caixilharias em metal.

Bibliografia

Anais do Município. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1954, pp. 183-184; Anais do Município. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1955, p. 196; BEJA, Filomena; SERRA, Júlia; MACHÁS, Estella; SALDANHA, Isabel - Muitos Anos de Escolas. Edifícios para o Ensino Infantil e Primário anos 40-anos 70. Lisboa: DGEE, 1985, vol. 2; FÉTEIRA, João Pedro Frazão Silva - O Plano dos Centenários as Escolas Primárias (1941-1956). Lisboa: s. n., 2013, dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; “As novas escolas primárias da cidade”. Revista Municipal. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, jun. - set. 1955, A. 16, n.º 66, pp. 63 - 66; MARQUES, Inês Maria Andrade; ELIAS, Helena - “Arte e arquitetura modernas em Lisboa. Os espaços escolares primários da década de 1950”. Rossio. Estudos sobre a Lisboa. Lisboa: Gabinete de Estudos Olissiponenses, 2014, n.º 4, pp. 216-232; MARQUES, Inês Maria Andrade - Arte e Habitação em Lisboa 1945-1961: Cruzamentos entre Desenho Urbano, Arquitetura e Arte Pública. Barcelona: a.n., 2012, dissertação de doutoramento apresentada à Universitat de Barcelona; Revista Municipal. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, abr. - jun. 1956, A. 17, n.º 69.

Documentação Gráfica

CML: Arquivo Municipal de Lisboa

Documentação Fotográfica

CML: Arquivo Municipal de Lisboa

Documentação Administrativa

CML: Arquivo Municipal de Lisboa

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Paula Tereno 2016

Actualização

 
 
 
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