Igreja Paroquial de Cheleiros / Igreja de Nossa Senhora do Reclamador / Igreja de Nossa Senhora da Assunção
| IPA.00003045 |
Portugal, Lisboa, Mafra, União das freguesias de Igreja Nova e Cheleiros |
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Igreja paroquial rural de primitiva construção gótica, apresenta vestígios de diferentes períodos construtivos. Integra-se no conjunto de edifícios religiosos da denominada região saloia, caracterizados por exterior de tratamento arquitetónico austero e por interior organizado segundo um esquema planimétrico básico, de que resulta uma planta poligonal, resultado da articulação escalonada num eixo longitudinal, de dois corpos retangulares, a nave única e a capela-mor. Portal gótico, em arco quebrado, em alfiz, sobre colunas de capitéis decorados, e com pia de água benta esculpida encrustada. Arco triunfal em arco de asa de cesto preenchido com rosetas. Abside com abóbada de dois tramos, polinervada, estrelada, sobre mísulas vegetalistas e com bocetes vegetalistas e heráldicos. Nos arranques dos feixes de nervuras centrais da abóbada sobressaem duas cabeças coroadas esculpidas em baixo-relevo. Na nave os azulejos de padrão, polícromos, são aplicados em dois andares com barra intermédia, acentuando a sua horizontalidade. Pelas suas pequenas dimensões, Pedro Dias (1986) considera-a um dos exemplares típicos de igrejas paroquiais da segunda metade do reinado de D. Manuel I da região costeira. |
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Número IPA Antigo: PT031109030006 |
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Registo visualizado 1674 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta poligonal, resultante da articulação longitudinal de dois corpos retangulares, correspondentes à nave única e à capela-mor, a que se adossa, a norte, o volume de base quadrangular da torre sineira e um pequeno anexo, junto à cabeceira, do lado sul, encontra-se um novo corpo retangular, referente à sacristia. Coberturas telhadas diferenciadas, a duas águas, na nave e cabeceira, a uma só água nos anexos e em coruchéu bolboso com fogaréus nos acrotérios na torre sineira. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, rasgadas por pequenas janelas retilíneas e estreitas frestas de iluminação na cabeceira. Fachada principal orientada a poente terminada em empena angular encimada por cruz de pedra e delimitada, no seu lado direito por cunhal perpianho, apresenta-se em dois registos, sendo o primeiro centralizado pelo pórtico principal, em alfiz, apresentando arco quebrado sobre colunas de capitéis decorados, e com pia de água benta esculpida com gomos torsos sobre anel encordoado apoiada em mísula de folhagens sobre alcachofra acoplada; encima-o janela retangular com moldura de cantaria simples. Torre sineira adossada à esquerda, delimitada por cunhais de cantaria, com dois registos, o primeiro cego e o superior com quatro sineiras em arco pleno. Fachada lateral esquerda, a norte, com porta e duas janelas retangulares e pequeno corpo do anexo. Fachada posterior com estreitas frestas de iluminação e empena angular. Fachada lateral direita, a sul, com portal de verga reta sob frontão triangular e duas janelas retangulares com moldura de cantaria simples; anexo com porta retangular a ocidente, duas lápides e relógio de sol sobre o beirado; pano da capela-mor com uma janela retangular. INTERIOR: nave única, paredes percorridas por silhar de azulejos de padrão, polícromos, aplicados em dois andares com barra intermédia, acentuando a sua horizontalidade; coro-alto com balaustrada de madeira sobre colunas pétreas; batistério no subcoro, púlpito retangular com base de pedra e guarda de madeira com colunas torsas, no lado do Evangelho *1 encontra-se um nicho com imagem da Virgem em pedra policroma. Cobertura em teto de masseira. Arco triunfal em asa de cesto de duas arquivoltas idênticas e simétricas, formando um V, delimitadas perifericamente por feixes de três colunelos lisos e divididas por colunelo saliente, torso, cingido no fecho por anel vegetalista, tudo sobre bases facetadas e providas de capitéis de folhagem. As duas arquivoltas são decoradas com série de rosetas quadrangulares, quadrifoliadas, dispostas de forma nem sempre simétrica. Na pedra de fecho um escudo com a esfera armilar. A abóbada da capela-mor é polinervada de perfil rebaixado, dividida em dois tramos simétricos, compondo um desenho em forma de estrela resultante do jogo das nervuras primárias, lançadas na diagonal, e secundárias (liernes e terceletes), apoiadas em mísulas vegetalistas com acantos, folhas denticuladas e anéis, e, nos encontros, bocetes esculpidos com rosetões ou florões circulares, sendo o central uma pedra de armas com o brasão dos Ataídes. Sob o arranque do arco toral, encimando as mísulas centrais, duas cabeças masculinas coroadas. Os liernes são torsos e as restantes nervuras compostas por feixe saliente de três elementos de secção semicircular lisos, interrompidos a meio por anel lavrado, vegetalista. Frontal de altar do retábulo-mor revestido de azulejos hispano-mouriscos. |
Acessos
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Estrada Sintra - Mafra, na Rua da Sociedade. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,88961, long. -9,327279 |
Protecção
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Categoria: Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 974, DG, 1.ª série, n.º 131 de 06 junho 1934 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 135 de 13 junho 1947 |
Enquadramento
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Urbano, isolada. Localiza-se a meia encosta, sobranceira ao rio Lizandro, que aqui toma a designação de ribeira de Cheleiros. Inserida na malha urbana, detém uma implantação destacada sobre a encosta graças ao seu adro espaçoso, para onde está orientada a sua entrada, a nascente. A poente tem acesso a partir da Rua da Sociedade, confronta, a norte, com a antiga Escola Primária de Cheleiros, e a sul com a Estrada Nacional n.º 9. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Afeto ao culto, Concordata entre a Santa Sé e a República Portuguesa, 1940, artigo 6.º
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Época Construção
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Séc. 12 / 16 / 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1195, 15 fevereiro - é atribuído foral à vila de Cheleiros, por D. Sancho I (1154 - 1211), entre os seus signatários encontra-se D. Pedro, clérigo de Cheleiros, o que permite supor a existência de um templo local nesta data; 1305, 04 maio - D. Dinis (1261 - 1325) confirma o foral da vila, de que seriam donatários Diogo Afonso de Sousa e Violante Lopes Pacheco; por esta altura a igreja de Cheleiros recebe uma campanha de obras, da qual, provavelmente, data o seu pórtico principal (que apresenta algumas semelhanças com o de Santo André, de Mafra, v. IPA.00002340); 1365 - após a morte de D. Violante Lopes Pacheco, viúva e sem descendência direta, Cheleiros regressa à Coroa; 1420 - D. João I (1357 - 1433) doa Cheleiros a Gonçalo Vasques de Melo, criando o senhorio de Povos e Cheleiros; c. 1483 - segundo o linharista Frei Francisco de Santa Maria Maior Pacheco, por esta data terá D. Álvaro de Ataíde, senhor de Povos e de Cheleiros, iniciado algumas obras na igreja, não se trata, ainda, das obras de reconstrução da capela-mor; 1516, 25 novembro - recebe foral novo de D. Manuel I (1469 - 1521); séc. 16 - reconstrução da capela-mor, de dois tramos, com exuberante abóbada polinervada a que se acede a partir de arco triunfal encimado por esfera armilar, obra promovida por D. Álvaro Ataíde ou pelo seu neto, D. Fernando, senhores Povos e de Cheleiros, tendo o seu escudo de armas ficado representado no fecho central da abóbada; da mesma campanha será, igualmente, a bela pia de água benta com cordame que se encontra incrustada no portal gótico; séc. 17 - silhar de azulejos da nave, púlpito e capela-mor; Cheleiros fazia então parte da casa dos Marqueses de Vila Real, tendo sido, posteriormente, incorporado na Casa do Infantado; séc. 18 - construção da torre sineira; intervenção na capela-mor para ampliação da abside com o objetivo de alojar um novo altar-mor de grandes dimensões; presumivelmente da mesma época datam dois altares de madeira, confrontantes, que se encontravam na nave, junto ao arco triunfal; 1932, 07 março - início do processo de classificação do imóvel, tendo por base o grande valor artístico da porta ogival com a pia de água benta encastrada e de toda a abside renascentista; 1934, 24 maio - parecer favorável à classificação emitido pela Direção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes; 06 junho - é publicado o decreto de classificação como Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 23 974, DG, 1.ª série, n.º 131); 1943, 28 abril - por carta dirigida ao diretor-geral dos Monumentos Nacionais, o padre de Cheleiros, Lúcio Marçal, solicita a execução de obras de recuperação no templo (coberturas e substituição de vigamento) e de beneficiação do templo, nomeadamente, a substituição do "bloco de argamassa" que serve de mesa de altar e que não é conforme ao estilo da capela-mor, alertando para "Foram muitas as mutilações, autênticas barbaridades, que se praticaram num templo simples, como em tantos outros, para colocar copisas de mau gosto, altares laterais e pequenas colunas, que destoam completamente, bem como o fundo da capela-mor" (DGEMN: DSARH-010/135-0052); 1944 - as obras de recuperação são incluídas no plano de trabalhos desse ano; 02 março - comparticipação das obras pelo Fundo do Desemprego no montante de 5.000$00; 19 abril - é aprovada a proposta do construtor civil Saúl de Oliveira Esteves para a execução de diversos trabalhos (demolição de paredes, desmonte dos três altares, construção da parede testeira da capela-mor e armação de telhado) pela quantia de 10.000$00, dos quais apenas 5.000$00 seriam custeados pelo orçamento de funcionamento da DGEMN; abril - 05 julho - decorrem os trabalhos, interrompidos por falta de verba; 08 novembro - por indicação do então secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações, José Frederico Ulrich (1905 - 1982) as obras são retomadas, tendo sido disponibilizados para o efeito 10.000$00; 11 novembro - são para aqui transferidas verbas na quantia indicada provenientes das obras no Convento do Colégio de Angra do Heroísmo; as obras agora retomadas reportam-se à execução de cantarias e construção do altar-mor; 1945, maio - inicia-se a terceira fase dos trabalhos, com nova proposta do mesmo empreiteiro para, por 30.000$00, a produção de cantaria, rebocos e guarnecimento das paredes com argamassa hidráulica, pavimentos de madeira brasileira para cobris as sepulturas e construção e assentamento de portas novas; 15 julho - carta do pároco de Cheleiros, Manuel Jesus Rodrigues, ao presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar (1889 - 1970) dando conta do seu descontentamento pelo arrastar das obras, que não permitiam a celebração do culto no templo; a carta é remetida, com despacho, ao diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que informa que as mesmas deverão estar concluídas dentro de dois meses; 10 setembro - o grosso das obras encontra-se concluído, ficando, todavia, por preencher com azulejos os espaços referentes aos dois altares confrontantes removidos da nave da igreja, assim como a colocação de grades da capela-mor, coro e batistério; 18 - 23 setembro - é apresentada, e aceite, proposta para o fornecimento e assentamento dos azulejos pintados à mão da capela-mor, da balaustrada em mogno, da cancela para o batistério e teia, para a colocação, também no batistério, do painel de azulejos figurativos representando o Batismo de Cristo, por José de Sousa Camarinha, pela quantia de 53.413$50; iniciam-se as obras; 22 outubro - a firma Faianças Battistini de Maria de Portugal apresenta orçamento para o fornecimento dos azulejos no montante de 13.550$00; a quantia, considerada alta, leva a que seja necessário um novo reforço de verba, dada a necessidade de continuar os trabalhos; 1946, 19 novembro - é contratado o arquiteto Fernando Peres de Guimarães (1918 - 2016) para proceder ao levantamento gráfico e estudo da Igreja de Cheleiros, a constar do boletim que a DGEMN editaria sobre a intervenção, pelo que recebe a quantia de 3.000$00; 1947, 13 maio - é fixada a Zona Especial de Proteção, marcando como área "non aedificadum" os 50 metros em redor do templo, ficam em área protegida (embora não de construção proibida, algumas aldeias da vila); 1948 - 1950 - o novo pároco de Cheleiros, Manuel de Jesus Rodrigues, por diversas vezes, dá conta ao então diretor de Serviços de Monumentos, arquiteto Raul Lino (1879 - 1970) das várias obras que, não obstante ter sido já editado um boletim sobre a intervenção (1947) ainda faltava terminar, pondo em causa o culto, nomeadamente, a reposição da rede elétrica, abertura de uma caixa no altar para a pedra de ara, mísulas para as figuras, ranhuras no degraus exteriores para escorrer água das chuvas, reparação da porta da torre; 1949, 19 julho - é levado ao conhecimento do diretor-geral de que se encontra em fase de acabamento a construção de um edifício escolar na zona interdita à construção da Igreja de Cheleiros; 1950, 23 janeiro - ofício da Delegação para as Obras de Construção de Escolas Primárias (Plano dos Centenários), dando conhecimento ao MOP/DGEMN, de que esta delegação desconhecia tratar-se de um monumentos classificado, para além de que a escolha do terreno para a construção do edifício escolar foi acompanhada pela Câmara Municipal, alertando para o facto de não dispor a povoação de outro lugar com condições topográficas e localização disponíveis para este efeito, pelo que propõe a plantação de uma sebe com 1,60 metros de altura no logradouro da escola que fica a uma cota superior da escola e invisível desta; 10 fevereiro - embora reconhecendo a responsabilidade da autarquia no conhecimento da legislação, uma vez que a escola já esta concluída, a DGEMN acha que nada mais há a fazer do que aceitar a proposta de isolamento da escola pela construção de uma sebe; 1950, setembro - é aceite uma proposta, no valor de 65.758$00, para a realização de obras gerais de beneficiação na Igreja Paroquial de Cheleiros, contemplando o arranjo do adro (trabalhos de terraplanagem e execução de um muro em redor), reparação do telhado, caiação, arranjo dos sinos, beneficiação do arcaz e elaboração de caixa para a pedra de ara, e, finalmente, arranjo da instalação elétrica; 1952 - nova missiva do pároco solicitando a rápida conclusão dos trabalhos, a tempo de rececionar a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que permaneceria em Cheleiros entre os dias 20 e 26 de abril; o pedido é no entanto, indeferido por falta de verbas; maio - a empreitada é adjudicada a Alberto Correia, por 23.490$00; 1954, julho - edificação em área não permitida de uma edificação destinada a sede do Grupo Recreativo de Cheleiros, sem ter sido pedido o necessário parecer; indicação para demolição da referida obra; 1955, setembro - o muro do adro é desfeito pelo embate de um autocarro; 1956, 29 janeiro - carta da junta de freguesia a mencionar ser sua intenção a construção da nova sede no local do antigo cemitério paroquial, dentro da área de proteção da matriz; 1961, 08 junho - dá entrada na DGEMN projeto aprovado de construção da nova sede da junta de freguesia no local do antigo cemitério (aprovado pela Direção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes em agosto do ano transato); 1960 - obras de recuperação diversas (substituição de telhado e de vitrais, nomeadamente do retábulo-mor); 17 novembro - adjudicadas a António Ferreira de Almeida por 6.900$00; 1963, 24 julho - obras diversas (substituição de uma porta, vitrais, caiação interior) adjudicadas a Cândido Patuleia por 14.630$00; 1963 - reparações gerais com substituição da cobertura; 1973, 28 junho - por ofício o conservador do Palácio Nacional de Mafra, Francisco da Silva Crisóstomo, informa o diretor-geral da DGEMN, José Pena Pereira da Silva, da necessidade de substituição do teto em mau estado; 23 julho - a estas obras acresce a necessidade de substituição de vidros partidos, caiação interior, em obras estimadas em c. 28000$00, de acordo com a proposta do arquiteto diretor de serviços, a qual mereceu parecer favorável muito embora seja considerada a necessidade de comparticipação das obras pela paróquia, por não dispor a DGEMN do montante necessário; a paróquia disponibilizou-se em comparticipar com 5000$00; incluída no plano de obras de 1974, pelo arquiteto diretor de serviços de Monumentos Nacionais; 1974, 13 dezembro - obras diversas de beneficiação adjudicadas por 51.000$00 a António Paulo Costa da Luz; 1978, 27 julho - obras diversas (reparação da cobertura, caiação interior, pinturas várias) adjudicadas por 123000$00 a António Paulo Costa da Luz; 1978, 22 setembro - obras urgentes adjudicadas por 6.5000$00 a António Paulo Costa da Luz; 1980, 26 junho - não foi autorizada a colocação de um relógio na fachada da igreja. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma (capela-mor) e paredes autoportantes (nave) |
Materiais
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Alvenaria rebocada e cantaria calcária; revestimento interior azulejar. Pavimento de madeira e cobertura de telha. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de - Tesouros Artísticos de Portugal. Porto, 1988; AZEVEDO, Carlos, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de - Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa: Concelho de Mafra. Lisboa, 1963; Boletim da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. A Igreja de Cheleiros. Porto: DGEMN, 1947, nº 48; DIAS, Pedro - "Os Antecedentes da Arquitetura Manuelina". História da Arte em Portugal. Lisboa, 1986, vol. 5, pp. 9-91; DIAS, Pedro - "Arquitetura Mudéjar Portuguesa: tentativa de sistematização". Mare Liberum, Dezembro de 1994, n.º 8; Identidades. Património Arquitetónico do Concelho de Mafra. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2001; MACHADO, João Paulo - "Intervenções da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais na Igreja Matriz de Cheleiros". Boletim Cultural'2000. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2001, pp. 169-184; PEREIRA, Fernando António Baptista - "A arquitectura e a escultura monumental na região de Mafra entre o Gótico e o Classicismo". Do Gótico ao Maneirismo . Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2000, pp. 20-50; PINHO, Elsa Cristina C. G. Garret - Da Arte Manuelina do Concelho de Mafra. Lisboa: s. n., 1989, trabalho apresentado à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, texto policopiado; 1989; Relatório da Atividade do Ministério no Triénio de 1947 a 1949. Lisboa: Ministério das Obras públicas, 1950; Relatório da Atividade do Ministério no ano de 1952. Lisboa: Ministério das Obras Públicas, 1953; VILAR, Maria do Carmo - "Arquitetura e escultura monumental manuelina na região de Mafra". Boletim Cultural'2000. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2001, pp. 65-82. |
Documentação Gráfica
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DGPC/SIPA: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Documentação Fotográfica
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AMM-MFR-FT: PR02-0507 a 0518, PR02-0548 a 0551, PR02-0618 e PR02-0648; PR02-1403; DGPC/SIPA: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML, DGEMN/DRELisboa/DEM |
Documentação Administrativa
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AM-Est.15-Prat.698. pasta 1; DGPC/SIPA: DGEMN/DSID-001/01-1555/1 a 3, DGEMN:DSARH-010/135-0047 a 0058 |
Intervenção Realizada
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DGEMN:1944 - 1ª e 2ª fase de obras de restauro; 1945 - 3º fase de obras de restauro: demolição e reconstrução da parede testeira da capela-mor, da armação e cobertura do telhado, demolição das paredes de alvenaria argamassada, apeamento de 3 altares, pavimentação de madeira e lajedo; 1946 - Conclusão e assentamento de azulejos pintados à mão; construção e assentamento da grade com balaústres do coro, capela-mor e baptistério; 1952 - Limpeza e reparação dos telhados; caiações interiores e exteriores; reparação e beneficiação do arcaz, muro do adro; 1960 - Reparação telhado, conserto de vitrais, fornecimento e assentamento da rede de protecção dos vãos para os mesmos; 1963 - Obras urgentes de conservação; 1974 / 1978 - Obras de conservação. |
Observações
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*1 Invocação a Nossa Senhora de Rocamador ( ou Reclamador) . |
Autor e Data
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Paula Tereno 2017 |
Actualização
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