Chafariz da Rua do Arco de São Mamede
| IPA.00025973 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santo António |
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Arquitectura infraestrutural, tardo-barroca. Chafariz ligado à distribuição de água a Lisboa, pelas Águas Livres, de espaldar simples, rectilíneo, com remate em cornija, ostentando, ao centro, almofada recortada, flanqueado por pilastras toscanas, onde se implantam bicas metálicas, que vertem para dois tanques quadrangulares, profundos. Segue o esquema dos chafarizes de menores dimensões, construídos no final do séc. 18, início do 19, semelhante ao Chafariz da Buraca (v. PT031106080347), idealizado por Reinaldo Manuel dos Santos, constituindo o protótipo e ao Chafariz do Arco do Carvalhão (v. PT03110601287). |
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Número IPA Antigo: PT031106461292 |
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Registo visualizado 4523 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Chafariz de cantaria de calcário lioz, de planta rectangular simples, composto por espaldar simples, rectilíneo, encurvado e mais largo na base, flanqueado por pilastras toscanas, que se prolongam superiormente sustentando a cornija em cortina do remate. Ao centro, o espaldar apresenta almofada recortada, curva na base, onde surge um elemento decorativo esférico. Nas pilastras, surgem duas bicas em chumbo, que vertem para dois tanques laterais quadrangulares, de bordos simples e com réguas de ferro para suporte do vasilhame. O acesso a estes é facilitado por um degrau de cantaria existente no meio dos tanques. No lado direito, a arca de água, com acesso por porta de verga recta e moldura simples em cantaria, protegida por porta metálica, encimado por janela rectilínea, protegida por caixilhos de madeira e rede. |
Acessos
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Rua do Arco de São Mamede |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 5 DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 *1 / Incluído na Zona Especial de Proteção do Bairro Alto e imóveis classificados na área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, integrado na malha urbana, adossado a um troço visível do Aqueduto das Águas Livres. Formado por dois arcos de volta perfeita, um deles atravessado pela via pública, de pendor muito inclinado, pavimentada a calçada de cubos de basalto, e outro entaipado e onde se situa a caixa de água do chafariz. Junto ao chafariz, forma-se um pequeno largo, pavimentado a calçada de calcário. Encontra-se rodeado por edifícios de rendimento de dois e três pisos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Honorato José Correia de Macedo e Sá (séc. 18) |
Cronologia
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1805, 12 Junho - ordenada a construção do chafariz, para serventia da população quando era necessária a limpeza de canos do ramal do Loreto, que obrigava à desactivação dos chafarizes de São Pedro de Alcântara (v. PT031106150433), do desaparecido Chafariz do Loreto, do Carmo (v. PT031106270020) e da Rua Formosa (v. PT031106), pela Direcção das Águas Livres; 1807, 14 Agosto - concessão de metade dos sobejos a D. Genoveva Alexandrina e a outra metade a José Ramos da Fonseca; a primeira serviu de indemnização por se ter tomado parte de um seu prédio rústico e deitado abaixo umas casas para a construção do aqueduto; 1811, 10 Julho - esta concessão foi renovada. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário lioz; bicas e réguas de ferro em metal; argamassa de cimento nas juntas. |
Bibliografia
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ANDRADE, José Sérgio Velloso d', Memoria sobre Chafarizes, Bicas, Fontes e Poços Públicos de Lisboa, Belém, e muitos logares do termo, Lisboa, Imprensa Silviana, 1851; CAETANO, Joaquim de Oliveira, SILVA, Jorge Cruz, Chafarizes de Lisboa, Sacavém, Distri-Editora, 1991; FLORES, Alexandre M. e CANHÃO, Carlos, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, Edições INAPA, 1999. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, meados - consolidação da estrutura do tanque com argamassas de cimento. |
Observações
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*1 - Por decreto do Ministério da Cultura (dec. nº 5/2002 de 19 de Fevereiro) foi alterado o Decreto de 16 de Junho de 1910, publicado em 23 de Junho de 1910 que designava o imóvel como "Aqueduto das Águas Livres, compreendendo a Mãe de Água", passando a ter a seguinte redacção: "Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados, nas freguesias de Caneças, Almargem do Bispo, Casal de Cambra, Belas, Agualva-Cacém, Queluz, no concelho de Sintra, São Brás, Mina, Brandoa, Falagueira, Reboleira, Venda Nova, Damaia, Buraca, Carnaxide, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, São Sebastião da Pedreira, Santo Condestável, Prazeres, Santa Isabel, Lapa, Santos-o-Velho, São Mamede, Mercês, Santa Catarina, Encarnação e Pena, municípios de Odivelas, Sintra, Amadora, Oeiras e Lisboa, distrito de Lisboa". |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2007 |
Actualização
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