Alto Forno da Siderurgia Nacional

IPA.00025543
Portugal, Setúbal, Seixal, União das freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires
 
Arquitetura industrial, do séc. 20. Destaca-se pelo caráter único no país, constituindo a única estrutura semelhante capaz de elucidar, técnica e arquitetonicamente, o que foi o fabrico integrado do aço em Portugal e na Europa desde a década de 1960 até finais do séc. 20. O alto-forno destaca-se pela sua dimensão monumental e sintaxe plástica, que organiza uma série de soluções construtivas e estéticas subordinadas à funcionalidade e às necessidades produtivas. Constitui um edifício por si só, integrando os grandes volumes em ferro dos depósitos e tubagens que laboravam ao ar livre, e apresentando-se como um modelo tecnológico avançado e um dos últimos representantes dos primitivos altos-fornos da Revolução Industrial.
Número IPA Antigo: PT031510010032
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Extração, produção e transformação  Forno    

Descrição

É composto pelo alto-forno, pela sala de comando, pelos cowpers ou regeneradores de calor, pelo sistema de limpeza de poeiras (o pote de poeiras e ciclones), pelos sistemas de preparação e movimentação de matérias-primas, incluindo a rampa dos skips e os silos de armazenamento, e pela unidade de despoeiramento secundário do gás.

Acessos

Aldeia de Paio Pires. WGS84 (graus decimais): lat. 38,625952, long. -9,072417

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 740-CO/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 de 24 dezembro 2012

Enquadramento

Implanta-se junto do estuário do Tejo, na língua de areia onde siderurgia a antiga Quinta da Palmeira e o moinho de maré, na vizinhança do porto de Lisboa, o que facilitava a entrada de matérias primas e o escoamento do produto, feito através de um cais que poderia receber entre 15 e 20 mil toneladas e era servido por caminho de ferro.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Extração, produção e transformação: forno

Utilização Actual

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Fernando Silva (edifício de escritórios e administração). Demag, Rheinstall, Still e Sybetra (consórcio germano-belga, responsável pelo projecto e montagem da Aciaria e Alto Forno).

Cronologia

1957 - a Siderurgia Nacional assina um contrato com o consórcio germano-belga para projectar e executar as instalações do alto forno e edifício da aciaria; 1961 - inauguração da siderurgia; 2001 - encerramento da Siderurgia Nacional com o consequente desmantelamento de algumas áreas limítrofes e de alguns componentes; 2007, 16 março - processo de classificação instruído pela DRLisboa; 27 março - despacho de abertura do processo de classificação da Vice-Presidente do IPPAR, face ao valor inquestionável do conjunto; 2011, 08 março - proposta de classificação da Câmara Municipal do Seixal; 26 outubro - proposta da DRCLVTejo para a classificação como Monumento de Interesse Público e fixação de Zona Especial de Proteção; 23 novembro - parecer favorável da SPAA do Conselho Nacional de Cultura relativo à classificação e fixação de Zona Especial de Proteção; 2012, 27 março - Anúncio n.º 6532/2012, DR, 2.ª série, n.º 62, do projeto de decisão relativo à classificação como Monumento de Interesse Público e fixação da respectiva Zona Especial de Protecção do complexo.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/6716240 [consultado em 11 janeiro 2017]; Arquitetura Moderna Portuguesa 1920-1970, IPPAR, 2004, pp.256-259.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Cecília Matias 2007

Actualização

 
 
 
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