Farol da Ponta do Topo

IPA.00011890
Portugal, Ilha de São Jorge (Açores), Calheta de São Jorge, Topo (Nossa Senhora do Rosário)
 
Arquitectura de comunicações, do séc. 20. Farol costeiro, de 3ª ordem, emitindo grupos de 3 relâmpagos de cor branca, com um período de 20 segundos, com alcance luminoso de 20 milhas.
Número IPA Antigo: PT071902030001
 
Registo visualizado 3996 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

O edifício possui torre circular com 16 m de altura com a murette cilíndrica e a lanterna, e anexos de um só piso para habitação do faroleiro e depósito de material.

Acessos

Ilha de São Jorge; Topo

Protecção

Enquadramento

Orla marítima, isolado na ponta SE da Ilha de São Jorge, na chamada Ponta do Topo. A 58 m de altitude (plano focal).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Comunicações: farol

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

PROJECTO: José Joaquim Peres (1925).

Cronologia

1883 - O Plano Geral de Alumiamento contemplava para a Ponta do Topo um farol de 4ª ordem, produzindo luz fixa com clarões, cujos alcances luminosos em estado médio deveriam ser de 13,5 milhas para a luz fixa e 19 milhas para os clarões; 1902 - a comissão nomeada para proceder às necessária adaptações àquele plano propunha um aparelho de 5ª ordem mostrando grupos de 3 clarões, sendo 2 brancos e 1 vermelho, de 10 em 10 segundos, com os alcances de 8, 94 milhas, 18,10 milhas, 33, 86 milhas, respectivamente em tempo brumosos, medio e claro; 1923 - compra de terrenos a Jerónimo Pereira Cardoso, Francisco Pimentel de Noronha, Maria Inez Soares e António Joaquim dos Reis, pela quantia de 16 mil escudos; 1925 - data do projecto do farol da autoria de José Joaquim Peres; 1927, 15 Julho - início do funcionamento sendo a fonte luminosa obtida por gás, com reserva a incandescência do vapor de petróleo, havendo também um candeeiro de petróleo como sistema de recurso.; 1957 - electrificação por montagem de grupos electrogéneos, passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de 3000 Watts, que se supunha garantir um alcance luminoso de 44 milhas, e o sistema de incandescência do vapor de petróleo passou a constituir a reserva de fonte luminosa; 1980, 1 Janeiro - violento sismo provoca danos na óptica e mecanismo de rotação do farol que, devido à rotura dos parafusos de ligação da óptica à base de suporte de betão, levou ao impacto da óptica contra a estrutura metálica exterior "passarelle"; danos no corredor de ligação do fuste do edifício do farol com roturas em diagonal localizadas junto das janelas e da cornija; colapso da parte superior da chaminé; queda quase generalizada de um muro de protecção da propriedade; queda da parte E. da casa da habitação; e movimento de um depósito com cerca de 800 Kg de oleo, assente sobre um estrado de madeira; na sequência a óptica foi substituída por uma óptica fixa que tinha equipado o farol de Esposende; 1987 - substituição da óptica por um moderno pedestal rotativo de ópticas seladas, alimentado por grupos electrogéneos, com baterias como reserva; 1989 - electrificação.

Dados Técnicos

Materiais

Estrutura em betão armado.

Bibliografia

AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998; OLIVEIRA, Carlos S., CORRÊA, M. Ritto, MARTINS, Anabela, Comportamento dinâmico de algumas estruturas de betão armado durante o sismo in 10 Anos após o sismo dos Açores de 1 de Janeiro de 1980, vol. 2, Lisboa, Carlos Sousa Oliveira, Arcindo R. A. Lucas e J. H. Correia Guedes, 1982, pp. 481-518.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - O farol é guarnecido por 2 faroleiros.

Autor e Data

Patrícia Costa 2002

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login